Capítulo Oito: A voz

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Capítulo Oito


Estando em seu quarto condecorado com as cores escuras e avermelhadas que geralmente se via nos andares mais comuns de sua mansão, Elle os enchergara como a cor feia manchada por sangue, quase tão escuro quanto o seu negro. Os arredores se juntavam por belezas menos sufisticadas do que os imóveis em sei antigo quarto, geralmente diferente do que via em cômodos reais rodeados por cores claras, as mais puras que pudessem chegar a inocência. Um ato, talvez, de amenizar os erros deixados na história quando alguém matasse um humano de sua própria espécie por um trono manchado de sangue.

Essas cores tão claras, incomodava até mesmo Elle, que não importaria se visse uma dessas mais cores em algum cômodo seu. De fato, lhe restara cores mais escuras do mais claras. O vermelho sempre foi sua cor favorita, por isso sentia-se menos desconfortável quando as paredes e carpetes do cômodo principal, fossem das mesmas tonalidades que pudesse gostar. E então, mesmo que não lhe tratasse de um gosto pessoal de quem condecorou o navio, trouxesse o ar frio que Elle sempre gostou. As cores que, que fossem ditas como um pecado, trouxessem a realidade que o mundo nega ver.

A sua visão remetia para os espaços em cima de sua cabeça, quando encostasse a mesma no baque de uma poltrona elegante, e caísse o olhar para as paredes sem vida e mal pensadas pelo designado designer. Eles procuraram uma fortaleza, e não uma obra de arte, pensou Elle. O piso em que pisava mil vezes com o seu sapato baixo sem plataforma, não rompia de modo algum. Pois a madeira era firme, como todo o material escolhido para a construção do enorme navio. No fim, tendo a finalidade em não afundar, como qualquer outro navio que tivera essa experiência.

A maior parte das famílias ricas que ocupavam - assim como Elle - o espaço de mais desenvolvimento e divertimento nos arredores principais dentro do navio, reclamariam algumas das poucas vezes sobre os designs usados, discutindo que aquilo estava tão mais fora de moda do que a vida prolongada da própria Rainha. A comparação entre as décadas de diferença entre o estilo e a vida da Rainha, fizera Elle ri quando lembrasse que a sua amada madrinha continuava tão viva quanto seus próprios filhos. Sendo que, no fim de muitas décadas, perdera três de seu amadas filhos com o passar dos anos. Como uma Rainha de um grande país, e crescente no desenvolvimento econômico e industrial, trouxe-se como responsabilidade o direito de estar viva, e aguentando em todas as fases a dor de perder alguém que ama. A dor e perda significavam muito quando algo de mal ocorresse com a sua família e amigos próximos, sendo esses membros - para a Rainha - o seu amado falecido esposo, o único que lhe poderia ajudá-la a levantar-se de novo como todas as outras três vezes. Por causa da morte de seu marido, a Rainha caiu em dor, no tempo de sua morte.

A dor e sofrimento era algo que muitos pudessem entender quando fosse de compreender quando sentisse algo por alguém. Elle sentiu, da mesma forma que um ser humano comum, sentiu quando visse a sua babá morrer em sua frente, salvando-a de seu próprio irmão da morte prematura. Naquele noite de chamas, Elle lembrou-se em gritar, e cor no chão diante do corpo da empregada, e dizer-te teu nome. Mesmo que fosse no seu passado, ainda poderia sentir quando gritasse o nome de Maria por mil vezes, chorando de dor quando visse que ela não acordaria, nunca mais. "Uma nobre nunca deve chorar com a morte de uma empregada, princesa", dizia Maria, todas as vezes em que tivesse que ensinar a pequena Elle de sete anos sobre a vida nobre, e a personalidade fria capaz que qualquer Belldmort devesse ter. "Nunca chore. Mesmo que me visse morrer, nunca chore, Lady Elle". Por causa de suas lições, Elle nunca entendera bem o que aquilo significava, sabendo que nunca sentiu nada por ninguém em sua vida. Por isso, nunca veio a perguntar o porquê. Mas então, em um momento de sua idade mais adulta, soubesse o motivo por trás daquilo.

Em todos os anos como uma garota obediente pelas ordens de seus pais e pelos emoregados responsáveis por sue cuidado, nunca quebrara uma única regra como a filha obediente de seu pai, o Grão Duque. E então, estar quebrando uma regra depois de todos os ensinamentos e regras postas por Maria em sua idade mais jovem, trouxesse o fim de sua carreira como a filha obediente posta por outros nobres. Elle, como uma mulher crescida sem pessoas para amar, não se arrependeu em chorar quando visse a sua antiga babá jogar-se em sua frente, como escudo contra uma arma. "Maria!", Elle gritou. O seu corpo estava trêmulo muito mais que as suas mãos quando o sangue caísse da ferida de bala no peitoral da mais velha, caindo sob si quando deixasse a força do corpo morto deixa-la fraca. As suas tocaram a ferida aberto, inutilmente conseguindo parar o sangue multiplicado. A partir de então, sem grandes chances de revive-la, ouvisse - como um último suspiro - as últimas palavras que lembrara antes que corresse a dentro da floresta, desnorteada quando sua pés ganhassem vida sem uma explicação, e deixando então, o corpo da mulher que cuidou-a bem: "Fuja". E então, tendo o pouco coragem guardada por anos, Elle fugira ainda ouvido o som de passos por trás dela, que a seguia junto com motor de carros e cães a perseguirem como um pobre cervo - caçada como um prêmio por sua cabeça. Mesmo com o medo que morresse por lá agora, Elle lembrou-se de continuar correndo, criando mais ar usando sentisse estar ofegante com o coração aos mils. No fim, tenso a sorte e a ajuda das sombras que a seguiam desde o seu nascimento, a escondendo-a dos cães e outros humanos que quisessem machuca-la lá.

A Dama e o PhantomhiveOnde histórias criam vida. Descubra agora