Capítulo Seis: Os deveres

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O sol poderia nascer ou se pôr na frente das janelas abertas na sacada de quarto, mas por poucas razões não abria as cortinas de seu quarto para vê-lo. O seu olhar se via no vazio antes de acordar de seu sono temporário, e vendo que ainda continuava viva, olhando para o mesmo carpete de seu teto.

Aparentava estar sufocada com algo. Ela se levantou da cama, e estando sentada nos colchões macios, mas por alguma razão se sentia incomodada só por estar ali. A sensação de estar ganhando ar lhe deu vida após rever que o pânico por achar sendo sufocada ir embora com os segundos passando. A sua mão que estava tocando seu pescoço se acalmou um pouco quando largou o mesmo e se focou em tentar lembrar em seus sonhos. Nada. Novamente a sua mente estava dublada, sem ter grande sucesso no que dirá ser sua fonte de informações.

Um a um ela checava: Suor? Medo? Assustada? Ela pensou: "Talvez tenha parado de respirar por um segundo". A sua conclusão vinha a ser essa quando vinha sem opções distintas. Um medico lhe disse em seus estudos que, por uma vez que acordamos sem um motivo aparente - o que são poucos - será por causa de um erro no sistema cerebral, como se uma ordem estivesse com um erro aparente. Elle não concordara muito quando existia vários motivos envolvendo o sobrenatural em sua mente, mas acreditara em uma certa parte que poderia estar certo. Pois, afinal, nem tudo envolve o sobrenatural, já que coisas normais também ocorrem sem sentido. Faz parte da vida de um humano. Uma vez assim, e mais tarde - possivelmente - morta.

- Lily não virá tão cedo. - Disse Elle. A sua face veio a encarar o relógio parado em na parede oposta de seu quarto, vendo ser ainda 04:00 a.m., muito cedo.

O costume vinha ser se acordar o mais cedo possível na maior parte dos dias das semanas, para ganhar mais tempo em relação aos horários dos dia. Mas aparentemente seu horário havia mudado logo quando esta em sua mansão, sem nada para se fazer em tão pouco tempo.

O corpo dela ainda estava sonolento no momento em que tentou se levantar para colocar os sapatos finos e macios em seus pés. Ficar na cama nunca sera o seu estilo quando a mesma não conseguia dormir por mais que voltasse a fechar os olhos, e tendo por si só isso lhe incomodando, caminhou com as forças ainda sendo ganhadas pelo sono durável até a sua biblioteca particular, e ver opções em que a podiam entreter quando tudo estava escuro e sem cor. Elle poderia ver com clareza as estantes e cada lugar ou móvel de seu quarto na escuridão plena, já tendo o costume em leituras a noite ou caminhadas para o escritório. A mesma não pensava em abrir as duas cortinas, não por incômodo da falta de iluminação, mas por escolha própria.

Logo quando sua mão tocou algumas das prateleiras abertas, sentiu a grosseria ou a finura dos muitos livros mantidos por lá. Alguns davam o interesse em histórias fantasiosas, enquanto outros vinha a aprender sobre tais modalidades. Mas muitos do que preenchiam sua estante são romances trágicos, onde se encontra a felicidade mas sempre á um fim. Na maior parte das vezes, Elle se sentia triste quase a ponto de amar a obra literária, mas como algo que deve ser melhor esquecer, a mesma se levantava em deixar o livro novamente em sua estante, e não pegar mais depois de uma única leitura.

A sua mão passou por um livro aparentemente grosso quando parou a sua mão, que escolheu quase como um jogo. Vendo a obra literária em suas mãos, percebeu se tratar de um romance tão mais brega do que poderia ser, e mesmo a estar aparentando não estar feliz em seu jogo, o pegou e caminhou de volta para sua cama, sem fazer muito barulho. Os seus lábios se abriram uma única vez nesta hora da manhã, e escolhendo não dizer mais nada, se calou logo quando abriu a primeira página e voltou a acender o abajur em seu criado-mudo.

A leitura poderá ser interessante, se Elle mostrar seu interesse contínuo.

E ela viu, logo virando seu rosto para uma parte de suas cortinas meio abertas - trabalho mal feito da parte de Lily - vendo uma pequena luz se confundir com as cores da noite. Um sorriso se ergueu na face de Elle em ver uma parte do dia neste horário, sendo que a noite não lhe seguia, e o sol se punha novamente.

A Dama e o PhantomhiveOnde histórias criam vida. Descubra agora