Por mais uma dia, Elle acorda novamente. Ao abrir os olhos com tanta claridade em seu quarto e aos sons de sua empregada pessoal, o vento batia sobre as janelas meio abertas. Mais uma vez, com tanta preguiça ainda redondando o seu corpo pelas noites em claro, ela acordou com mais um dia cansado. Suas costas se ergueram e seus braços se esticaram de acordo com a melodia do dia. Com os olhos já abertos, ainda percebeu uma parte de seu cabelo tocar as suas costas seminuas, quase a mostra se não fosse pelo tecido fino que usava a dormir.Naquele dia, ela desejava dormir mais do que nunca, mas com a sua amiga e empregada chefe batendo razoavelmente as cortinas de seu quarto, isto a irritava que a deixava bem vívida. Por culpa disso, ela não pode protestar como fazia antes de seus 5 anos de idade, já que não era mais a criança boba que costumava ser. Com o tempo a sua maturidade veio, e não quis questionar ou ser questionada por um de seus empregados.
— A algum evento que devo ir, Lily? — perguntou a menina, a ajeitar uma manga fina que caiu em seu ombro.
A realidade era bem simples para Elle, já que tudo que faz é ordenado pelo seu velho pai. Afinal, ter onze anos e ainda ser a afilhada da rainha, a tornava especial em quaisquer eventos.
Logo então, a menina se ajeita e acalma o seu coração enquanto via a sua amiga, Lily, andar de um lado para o outro a escolha de uma roupa formal e o café da manhã na mesa de chá.
— Hoje terá um evento de caridade na mansão dos Wanklin. — disse ela alegre. — Eles esperam muito a sua presença senhorita!
A xícara de chá que de uma forma ou outra aparecerá nas mãos dela logo foram paradas depois de receber um belo gole em sua garganta seca. Os seus olhos se casaram ao ouvir a última parte que Lily acabara de falar, pensando: "Interesseiros", e logo zombando da família que se constituia. Pois, todos estavam a ter interesse no fato de seu pai ainda repôr confecções graças a benção que existia sobre ela. Por isso, seu único modo a viver a viver em paz e longe da morte, necessitava seguir ordens de seu pai se quisesse viver nesta mansão. Logo então, a xícara que bebia foi posta no seu colo e suspirou ainda mais cansada em ter que ir em mais um desses eventos chatos.
— O que exatamente irá ocorrer? — perguntou quase irritada com a própria família.
— Além da festa de caridade, terá negócios que o senhor seu pai queria que a senhorita resolvesse.
— Como?
— Resolver o caso de dívida que o senhor Maknner fez para seus negócios.
Elle sabia que isto seria uma coisa ruim já que isso envolve a sua família, e instantaneamente xingou a si mesma por ser assim. O caso de dívida já fazia um tempo, e quando começou a sair para eventos quando ainda tinha 8 anos de idade, a sua vida já se envolvia as escondidas aos negócios de seu pai. Como sempre, a sua mãe não sabia de nada, e muito menos tinha tempo de ver algum de seus filhos já que só pensa em sua beleza.
Os braços curtos que ela ainda tinha foram suficientes para se levantar da cama sem a ajuda atrapalhada de sua amiga, que logo pegou o chá antes que derramasse em cima dela. Quando seus pés nus tocaram o chão frio, ela sentiu a maior felicidade a flexibilizar o seu corpo sem etiqueta. Se ouviram estralos e vermelhidoes quando puxava com força os seus braços e pernas para um exercício matinal.
— Senhora! — gritou a sua amiga com espanto ao ver de novo os sem modos de sua senhorita em todas as manhãs.
Sem querer, ela riu baixinho quando viu a sua amiga ainda chama-la de "senhora" quando ela ainda era muito jovem. Ela não gostava muito já que parecia uma velha. Mas, se tratando de sua única amiga de confiança, ela não se importa com os modos que ela ainda mantinha.
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A Dama e o Phantomhive
RomancePor quanto mais tempo passasse, a jovem senhorita da casa Belldmort não acreditava estar viva novamente. Tudo que se opôs em sua vida passada passara como um sonho curto e pequeno quando acordasse. E, quando isto aconteceu, se lembrou que não estava...