Capítulo Quatro: Meio Sangue

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Eis que a jovem Elle daquela mansão estaria mais aos prantos ainda assim que o seu doutor chegara a tempo em socorrer o seu amado irmão. As feridas feitas pela aberração que a pouco havia deixado a mansão não seriam fáceis de cuidar, e muito menos a matar uma criança de porte tão forte, e dizendo o doutor que tudo vai estar bem com descansos e ataduras para a cura.

Contudo, a jovem ainda sentia seu coração doer por tanto sofrimento visto. Continuava firme enquanto olhava ao seu irmão que finalmente abrira os olhos quando o doutor o analisava. Três vezes o menino chamou "Lelie". Ele estava com medo do que poderia fazer, mas, como qualquer outra pessoa, aceitou logo após de duas palavras de sua irmã: "Ficará bem". O menino havia concordado com toda confiança que tinha por sua irmã mais velha, mesmo não a vendo todas os tempos dentro da mansão. As únicas vezes que a via lhe fizera rir logo após aparentar cansada. O menino sentia orgulho disso.

Por outra consequência, a jovem dama estara mal desde sua repentina aparição no quarto do menino. Seus ossos doíam dentro de sua carne vermelha juntamente com uma dor quase aguda por simples causa de raiva. Lily logo perceberá, mas ficou calada por sua senhora manda-la ficar ao lado de seu irmão enquanto estava a ser medicado.

Desde então, Elle ficara lá até achar o momento certo de voltar para o seu quarto, e trocar o seu roupão que se encontrava em tão sangue. Lily, como o costume de sua dama, a acompanhou até a porta ainda aberta pelo canto, mas a senhorita a aparou na mesma hora.

- Fique com meu irmão, Lily. - Ordenou a jovem senhorita da mansão. - Voltarei sozinha para o meu quarto.

- Mas senhora..!

- Não proteste, Lily Workh. Faça o que eu mando e nada irá ocorrer. - Disse Elle, a cala-la de vez.

- Sim, Lady Elle. - Lily se reverênciou antes do baque da porta ser fechada novamente.

Nos corredores da mansão Belldmort, todos os empregados e cavalheiros já sabiam do ocorrido, como também serão brutalmente ensinados de nunca contar o que ocorre dentro desta mansão. A empregada chefe que sera a doze anos atrás a cuidadora de Lily em seus modos se controlava em certas ocasiões quando se tinha a obrigação de calar alguns que pudessem dizer algo sem a permissão da jovem dama. Os seus passos não eram vistos e nem procurados por sua dama, que desejava a grande atenção da criança que cuidara. Contudo, fazia tempo em que Elle a via, e a trocara por outra empregada, que a fez ter tempo suficiente em conversas quando planejava ir aos encontros com nobres. Por isso, existiam coisas que a faziam estar tão longe de sua Lady, mas tão perto de problemas que a menina nem ao pouco imaginava.

Aos poucos a jovem senhorita andava em seus corredores mal iluminados em direção ao seu quarto.

Há muitos pensamentos a percorrerem na mente da jovem Elle. Tais vezes em que se sentava em um de seus sofás e pensava no que tanto seus pais ganhariam com sua influencia sob a rainha, se vai nhã mais responsabilidades mesmo que estivesse em pouco tempo pensando no seu sentido de vida. Nestas horas Elle concluira que nunca havia uma resposta ao seu destino, e daqueles que tanto teme a proteger - como seu irmão.

Apenas sabia ela que estando viva poderia mudar destinos cruéis que desejava salvar. Os sonhos que lhe afirmaram que tudo que estava a viver já tinha sido vivido, lhe assustava cada vez que dormia vagarosamente em seu lar. As sombras a seguiam por qualquer lugar que pudesse estar, ou a qualquer lugar que possa lhe proteger de tais coisas. Embora isto possa ocorrer em qualquer lugar que ela possa estar, a própria nunca deixou tal coisa toca-la ou assombra-la. No início havia sido difícil se acostumar com seus sonhos ou as lembranças no passado. Com o passar do tempo isto acabava não sendo tão assustador do que estar de volta a vida novamento e com risco de encontrar os Phantomhive. Desde criança, no momento em que acordou, jurou estar longe de tais problemas.

A Dama e o PhantomhiveOnde histórias criam vida. Descubra agora