Capítulo Três: Relógio em Alma

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   As batidas na porta foram mais evidentes quando Elle acordou assustada, e vindo de seus pensamentos se lembrara perfeitamente do momento em que desmaiou bem na frente de Ciel Phantomhive. Aquela presença passou rápido como um sonho quando viu Lily aos choros quando lhe viu acordar. Os berros foram tão grandes que Elle não entendia de primeira o que ocorrera para lhe causar um grande susto, mas após ganhar relatos depois que desmaiou, ficava constrangida com cada palavra que a sua emprega dizia de forma normal, o que para ela não será nada normal a experiência.

O susto se passou por todos quando a mansão viu a presença de sua senhorita desmaiada sobre os braços de um mordomo, que para outras empregadas, será um nobre homem ao serviço. Elle soube por sua amiga que estava muito mal mesmo após uma séria de medicamentos justamente pelo cansaço e dor, e que preocupou até o Sr. Phantomhine. Se passou quase a metade de um dia quando ela acordou, e ao seu lado estava Lily a ajeitar uma compressa. Antes ela estava num estado lamentável para alguém importante, e foi resolvida a ter uma pequena visita do médico que ela tanto odiava.

Aquele médico, Sr. Prasley, é o médico real que cuidava tanto dela ou da rainha Elisabeth II. Quando ela ficava doente, mesmo por uma simples gripe, lembrara dos medicamentos ruins que ele sempre dava juntamente com a sua cara emburrada. Como todas as vezes, ele estava sentado sobre uma poltrona ao lado da cama onde Elle estava sentada ainda com a longa camisola - não queria que ele visse seu corpo, já que suspeitava de ser um pervertido -, e esperava quando o odioso médico tirasse logo o equipamento para ver as batidas no seu pulso.

Quando o médico se afastou para retirar suas palhetas para anotações, ela percebeu que tinha algo de estranho num dia como hoje. Em algum momento seus pensamentos se mantiveram calados a se lembrar que soube de sua amiga sobre chegar na mansão de sua família aos braços do mordomo Sebastian, e ao lado seu mestre, Ciel Phantomhive. Por culpa disso, ela não acreditava que aquilo realmente aconteceu depois de nãos em um cuidado para que anda além de humanos estivessem no mesmo local onde morava. Ser difícil quando ainda olhava para os lenções grossos que estavam até a sua cintura, e permanecendo de um modo calado no seu quarto onde só está o médico e Lily, que olhava a cada centímetro que o homem mais velho fazia enquanto deixava uma bandeja com água e café no criado-mudo próximo a cama de Elle.

Ao parar de encarar o lençol que a cobria pela metade, viu-se diante de seu braço nu, onde o médico acabara de colocar dois dedos sobre o pulso da garota, que esperava uma boa resposta quando viu o rosto do velho com mais uma ruga depois de meses sem visita.

- A senhorita ainda toma o medicamento que lhe mandei tomar? - perguntou o Sr. Preslay quase como se soubesse a resposta.

Elle virou o rosto com um pouco de negação, pois nunca gostou de tomar aqueles remédios fedidos que o velho preparava ou comprava.

- A Lady Elli estava muito bem de saúde antes disso acontecer, Sr. Preslay. - disse Lily, que estava sendo glorificada, mesmo mentalmente, por sua mestre.

O som de fogos sendo soltados mentalmente por ela ficaram muito mais alegres. Só pelo fato do Sr. Preslay não saber sobre as dores agudas no meio noite ocorrida antes de partir para o evento, eram melhores do que presentes que ganha todos os dias pelos seus parentes distantes.

A cara do médico não parecia muito contente por seus remédios serem dispensados por ela, já que amava tanto as próprias obras que adorava fazer. Porém, continuavam odiados por qualquer um que tomasse, inclusive a rainha.

- Como estou, doutor? - perguntou Elle num som calmo, sem demonstrar muita emoção na voz.

Um suspiro foi ouvido dos lábios murchos do homem mais velho, e Elle quase teve certeza de ver mais sinais de velhice vinda de seus olhos muito mais murchos.

A Dama e o PhantomhiveOnde histórias criam vida. Descubra agora