Vamos Dançar?

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-Não me importa o que você já fez, ou quem você um dia foi. A única coisa que me importa é quem você é agora e o que eu sinto por você. Eu to apaixonada por essa Valentina que me faz sorrir todos os dias com as suas piadas estúpidas, e não por aquela que eu nem se quer conheci.

Um sorriso apareceu nos seus lábios enquanto se aproximava de mim, seus lábios depositaram pequenos beijos por todo o meu rosto e quando chegou perto da minha boca ela deixou um longo beijo.

Sorri enquanto a puxava para mim a beijando com desejo.

-Te-quie-ro. _falei entre beijos e sorri contra os seus lábios.

-Te-quie-ro. _falou entre beijos também.

Ela deu um sorriso e me empurrou para que me deitasse de costas sobre o sofá.

Seu corpo estava sobre o meu, e a pressão sobre o meu corpo era estranhamente confortável. Os sorrisos desapareceram e o beijo se aprofundou.

Ela não me tocou de nenhuma maneira que me faltasse com o respeito, apenas me beijou durante muito tempo. Meus lábios ardiam pela fricção desesperada dos seus, mas eu não me importava, eu não queria que acabasse.

Eram quase cinco da manhã quando a chuva parou e Valentina me obrigou a ir dormir um pouco.

A luz bateu contra o meu rosto e eu me movi incomodada, queria dormir mais. Eu me sentia completamente esgotada, então me lembrei da noite anterior e quis sair da cama rapidamente para poder ver o seu rosto.

Eva não estava no colchão no chão, então eu sai do seu quarto e fui rapidamente para a cozinha. Eva e Valentina estavam na cozinha sentadas uma de frente para a outra, eu corei só de olhá-la. Senti meu coração pular uma batida, e sorri ao notar que a sua atenção se fixava na minha direção. Seus olhos estavam fixos no nada, enquanto ela percebia o cheiro do meu perfume.

-Bom dia Juls. _ela falou com a sua linda voz.

-Bo...bom dia. _gaguejei tentando pentear meus cabelos desgrenhado com os dedos.

Eva me olhou com o cenho franzido.

-Você está bem? _perguntou Eva me olhando fixamente.

Eu tinha certeza que ela havia notado o rubor nas minha bochechas então me limitei a dizer.

-Acho que vou ficar doente.

-Sim, você esta mais corada. _falou Eva me servindo uma tigela de cereais.
-A mamãe saiu faz alguns minutos, ela disse que quando voltar te leva para a casa.

-Obrigada, que hora que é? _perguntei.

-Umas oito e meia. _falou Valentina

Eu havia dormido apenas três horas, eu me despreguicei e notei um sorriso nos lábios de Valentina enquanto ela levava uma xícara de café até a boca. Ela tinha um cara de cansada mas se via que estava feliz.

Eva me serviu uma xícara de café e eu agradeci enquanto tomava um gole. Deslizei para a cadeira ao lado de Valentina e dei um pulo ao sentir a sua mão sobre o meu joelho, ela riu enquanto continuava a carícia com os seus dedos no meu joelho que estava coberto pelo fino material do pijama.

Eu me levantei e me servi de uma torrada com um pouco de geleia de framboesa.

Me sentei de novo na cadeira e Valentina voltou a colocar a sua mão sobre meu joelho em um gesto carinhoso.

-E então? Vocês planejam fingir que nada aconteceu naquele sofá ontem à noite? _perguntou Eva em tom casual.

Comecei a tossir enquanto ficava vermelha de vergonha, Valentina apertou a sua mão contra o meu joelho. Toda a cor havia sumido do seu rosto, ela estava pálida.

Ainda que eu não te veja. G!POnde histórias criam vida. Descubra agora