— Você não está sendo burra Elizabeth, não está nem um pouquinho. — Repito para mim mesma enquanto atravesso a rua segurando firmemente a torta de morango que fiz questão de fazer.
Se ele quer uma sobremesa ele terá.
— Ele não vai te atacar. — Convenço a mim mesma antes de tocar a campainha.
Aproveitando que ainda estou sozinha ajeito a alça do vestido preto que escolhi para essa noite, é simples mas o decote o deixa com um ar sensual, não que eu queria parecer sensual é claro.
Prendo respiração quando a porta é aberta e é preciso apertar a travessa da torta com mais força quando o vejo, esse homem é perfeito demais para ser real.
— Boa noite vizinha. — Comprimenta.
— Boa noite. — Sorriu tonta.
— Achei que era impossível você ficar ainda mais linda mas vejo que estava errado.
— Obrigado. — Abaixo a cabeça envergonhada sem saber como lidar com um elogio vindo dele.
— Entre. — Se afasta me dando espaço para entrar.
— Licença. — Peço antes de entrar.
— Vejo que trouxe a sobremesa. — Observa a torta em minhas mãos.
— Não esqueceria. — Dou de ombros sorrindo.
— Eu imaginei. — Sorri de lado descendo os olhos lentamente para meus seios.
— Ainda não sei o seu nome. — Pergunto chamando sua atenção.
— Henrique — Diz pegando a torta das minhas mãos — Me acompanhe Elizabeth.
Confusa por ele saber meu nome apenas o sigo quieta queimando meus neurônios para descobrir como ele sabe.
— O vizinho do lado me disse. — Fala como se lesse meus pensamentos.
— Como sabe? — Pergunto.
— Sua respiração se alterou, eu não sou um persigador Elizabeth e se fiz parecer isso me desculpa. — Coloca a atravessa no balcão da cozinha me olhando sério.
— Só estou assustada com tudo isso. — Decido ser sincera.
— Não sou homem de meias voltas, quando quero alguma coisa apenas faço, direto e simples. — Se aproxima se transformando no predador que me causa calafrios.
— E o que você quer? — Engulo seco com medo da sua resposta.
— Você — Para na minha frente me fazendo levantar a cabeça para encara-ló — E vou entender se quiser ir embora por saber minhas intenções agora.
— Me quer para bater? — Indago.
— Não é bater, é uma prática consensual e segura na medida do possível. — Explica calmamente.
— Eu não faço isso. — Me mantenho na defensiva.
— Já tentou? Nunca vai saber se não experimentar, eu vi em seus olhos a curiosidade. — Me coloca contra a parede.
— O que você quer com tudo isso? — Me encolho.
— Quero que de uma oportunidade para tudo isso, não negue seus desejos.
— Eu não sei. — Abaixo a cabeça em dúvida, eu nunca pensei em praticar BDSM, todas as vezes que li sobre me pareceu assustador demais.
— Não precisa me responder isso agora linda, vamos jantar primeiro. — Sorri leve se afastando.
— Isso, vamos jantar. — Murmuro pensativa.

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VIZNHOS
Storie d'amoreElizabeth vê sua vida mudar quando vê seu vizinho aparentemente espancando uma mulher, ela só não entendia que aparentar não é ser. Mesmo não qurendo acaba nutrindo curiosidade sobre seu vizinho sádico que agora faz de tudo para que ela entre em se...