Depois do episódio do açúcar nunca mais vi o vizinho, vizinho que eu não sei o nome ou se continua com sua perseguição, não é tudo isso mas é exatamente oque eu senti quando ele me ameaçou antes de sair do apartamento.
Nunca mais abri a cortina mas a idéia está me atentando a um bom tempo já que não tenho nada para fazer, a luz acabou já faz três horas e sem força não consigo carregar o celular, resumidamente um tédio total.
Enquanto caminho até a janela com uma vela na mão decido colocar a culpa na falta de luz, se não fosse ela não teria ficado curiosa novamente, e sobre sempre comprir minhas palavras não é tão sempre assim.
Abro a cortina revelando um repleto breu e mesmo decepcionada continuo para que ao menos entre um pouco de ar fresco, com a janela já aberta coloco a vela no paralepipito e me debruço sentindo a brisa fresca me atingir.
- Pelo menos algo bom. - Murmuro fechando os olhos.
Relaxo os ombros sentindo todo meu corpo entrar na mesma sintonia, aliviada gemo baixinho aproveitando a sensação e anoto mentalmente para fazer isso mais vezes.
O silêncio da noite é interrompido por um gemido alto que deixa meu corpo em alerta, assustada abro os olhos encontrando o dono ou melhor a dona.
Com as mãos escoradas no capô do carro a mulher está com a cabeça jogada para atrás com expressão de prazer no rosto, não consigo enxergar o homem que está atrás dela mas seus movimentos são brutos já que o corpo da moça chacoalha rapidamente.
Quando os dedos longos e tatuados do homem envolvem seu pescoço o apertando com força não me resta dúvidas de que de trata do vizinho, ele sempre faz isso quando está com aquelas mulheres.
Curiosa continuo observando com atenção logo tendo a sensação de calor subir pelo meu corpo parando em um ponto específico no meio das minhas pernas, sem controlar aproveito que estou de camisola e levo minhas mãos até minha intimidade que está quente como fogo.
Deslizo o dedo pelo meu clitóris sentindo as ondas de prazer me invadirem e fecho os olhos me imaginando no lugar da mulher.
Imagino seus dedos em meu pescoço me deixando ser ar enquanto entra dentro de mim com força, bruto.
Com mais força faço movimentos circulares rápidos gemendo baixo para que eles não conseguiam ouvir, no automático levo minha mão até o pescoço e aperto sentindo o ar faltar.
Diferente do que pensei não é ruim, a falta de ar parece deixar tudo mais intenso, prazeroso. Como a muito tempo não acontecia explodo em pedacinhos atingindo um orgasmo delicioso, quando percebo estou gemendo alto enquanto rebolo em meus dedos tentando tirar tudo de mim.
Após a onda ir embora ainda sinto minha pernas trêmulas, com a respiração alterada abro os olhos lentamente ainda entorpecida pelo prazer mas oque me pega de surpresa é o olhar do vizinho sobre mim, as luzes do poste estão acessas dando para enxergar nitidamente agora.
Assustada tiro a mão do pescoço depressa e acabo batendo a mão na vela que cai para o outro lado com o suporte e tudo. Com o rosto em brasas de vergonha fecho a cortina sem olhar para mais nada.
- Fui pega no flagra. - Susurro em choque.
Espero que ele não tenha visto tudo, porém uma parte lá no fundo, bem pequena espera que sim e isso me preocupa porque eu só posso estar ficando louca.
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VIZNHOS
RomanceElizabeth vê sua vida mudar quando vê seu vizinho aparentemente espancando uma mulher, ela só não entendia que aparentar não é ser. Mesmo não qurendo acaba nutrindo curiosidade sobre seu vizinho sádico que agora faz de tudo para que ela entre em se...