Victor
Sinto alguém rodear os braços em volta da minha cintura, solto a fumaça e viro vendo a ruiva, Liza? Isa? Sei lá
Ela me dá um selinho e abre um sorriso
— tá ocupado hoje a noite gato ? - ela beijou meu pescoço .
— nãos sei - pra você estou muito ocupado
— vai ter uma exposição no parque hoje, obras de arte e sei lá o que mais - deu de ombros - sempre que tem esse tipo de evento muitas pessoas abrem barraquinha e vende vários tipos de comidas. A gente podia ir fazer um degustação- ela me deu outro selinho - e depois podíamos fazer outras coisinha
— obras de arte ? Tipo pinturas ? - ela assentiu - hmm, não vai dar vou estar ocupado .
— aqui - ele me me devolveu meu celular- o endereço da praça, só jogar no GPS.
— valeu, e a outra informação?
— pra que você quer saber onde fica o dormitório da minha irmã ?- ele fez cara feia
— tenho que entregar minha parte do trabalho pra ela o mais rápido possível .
Ele me encarou desconfiado mas me falou onde era, mas não antes de ameaçar me castrar se eu fizesse algo com ela .
Eu nem sei porque quero levar ela na exposição, acho melhor deixar isso pra lá, nem conheço ela direito .
Babi
Largo meu livro da mesinha de cabeceira e vou até a porta.
Quem é bárbaro que ousa interromper minha leitura .
Abri a porta vendo o Victor escorado na parede do outro lado, ele se aproxima da porta e da um sorriso estranho pra mim . É agora que eu morro ?
— oi, o que você tá fazendo aqui ?
—coloca um sapato vamos sair - que ?
— sair, eu não conheço você quer me sequestra ? Meus órgãos não vai valer muito no mercado negro desperdício do seu tempo .
— que ? - ele me olhou assustado
— você devia dar uma olhada nas matérias que a minha mãe me manda .
É sério, hoje de manhã ela mandou um sobre uma garota que foi sequestrada porque estava de fone e não viu o carro se aproximar. Me mandou um áudio de 8 minutos tentado me convencer a abdicar dos fones de ouvido .
— você é um tanto peculiar, coloca um sapato e vamos, não vou te sequestrar, divido o quarto com seu irmão seria estranho ver ele todo dia depois de ter vendido seus órgãos
— então se ele não fosse seu colega de quarto fosse outro você me sequestraria ?- ele fez careta
— só bota um sapato, isso tá ficando estranho
Victor estaciona o carro perto da praça, e por incrível que pareça o carro não cheira a cigarro e sim a lavanda, parece que foi limpo a pouco tempo .Descemos do carro e ele me puxa em direção ao parque, meus olhos se arregalam quando vejo um monte quadro e pessoas pintando
— uma exposição ? - pergunto em choque
— achei que ia gostar - sorri confirmando e puxei ele pra ver as pinturas .
— você quer fazer uma ? - ele aponta pro espaço com telas em branco - mordo o lábio
— Claro - me aproximo e sentei em um banquinho. Victor tenta ficar atrás de mim pra ver o desenho mais eu nego - você só pode quando ficar pronto .
Victor já saiu e voltou com diversas vezes com novos petiscos, enquanto eu termino minha pintura .
— como você consegue ficar tanto tempo sentada? - dou de ombros .
Deixo o quadro secando e passeio com o Victor pelas barraquinha, comi muita besteira.
Estamos aqui a quase três horas e graças a Deus ele não acendeu nenhum cigarro.
— vamos embora?- assenti
Caminhei até o carro colocando o quadro no lado de trás, não demorou muito pra gente chegar na faculdade .
— obrigada eu adorei - sorri
— gostei da sua companhia, agora te acho só 90% irritante - revirei os olhos descendo do carro
— boa noite - fechei a porta
— seu quadro - ele disse pela abertura da janela
— fiz pra você - sorri me afastando e escutei ele dizer um boa noite
Espero que ele goste .
VOCÊ ESTÁ LENDO
Até a última batida
FanfictionDepois de perder a mãe Victor deixou tudo de lado até mesmo os estudos, depois de um ano e meio ele se vê obrigado a voltar pra faculdade . Com a jaqueta de couro, tatuagens e seus cigarros ele chama atenção por onde passa, principalmente a feminina...