You And I 「𝑺𝒊𝒚𝒐𝒐𝒏▪︎𝑯𝒆𝒚𝒏𝒂」(G!P)

|Prólogo|

Pov's Heyoon Jeong

Eu me sentia cansada da minha própria vida. Vivia de uma maneira monótona, era uma rotina estressante e sem fim. Eu praticamente vivia para o trabalho, todo dia acordava cedo, tomava café da manhã no caminho para o trabalho, passava o dia enfurnada em minha sala, depois voltava para casa, enchia a cara e dormia, para tudo começar de novo. Isso não era vida, parecia mais um looping, era como viver no inferno.

Depois que meus pais morreram minha vida virou uma desgraça das grandes, muitos dizem que eu reclamo de barriga cheia, que tenho dinheiro e posso fazer o que eu quiser, pode ser, mas isso não torna minha vida menos infeliz. Minha vida se resumia a trabalho e bebida, toda noite eu enchia a cara pra tentar esquecer que minha vida é insignificante. Os únicos momentos em que eu realmente me sinto bem é, quando estou com Hina, ela é minha melhor amiga e tenta de todas as formas me animar e me fazer ter uma vida normal. Eu tenho apenas 25 anos e vivo como uma velha doente de 90 anos.

Quando meus pais morreram, eles me deixaram no comando da rede de hotéis da família, algo que apesar de me dar muito orgulho, me deixa extremamente triste, pois sempre que entro naquele hotel eu lembro que perdi as pessoas mais importantes da minha vida. Eu nunca quis assumir os hotéis, meu sonho era ser fotógrafa e não estava em meus planos ser a toda poderosa, a cobiçada, alvo de olhares interesseiros. Todos que trabalhavam comigo eram falsos, sorriam pra mim, mas era só virar as costas que me apunhalavam. Hina foi o que salvou aquela empresa, no começo eu não queria saber de nada, não me importava se tudo desmoronasse, alguns aproveitaram do meu momento de fragilidade e tentaram me tomar tudo, então Hina, como uma boa amiga, tomou a frente da situação e deu um pé na bunda dos interesseiros filhos da puta.

Para todos, Hina era apenas minha secretária, mas a verdade era que ela carregava aqueles hotéis nas costas. Ela sabia de tudo, decidia tudo, eu só assinava e fingia autorizar. Eu estava lá praticamente só de enfeite, mas nos últimos meses, sentia que se eu não ocupasse minha mente com alguma coisa, nem que fosse com trabalho, eu seria capaz de enlouquecer, o problema é que nada adiantava, eu estava com algum tipo de depressão ou coisa parecida.

Era triste ver a minha vida passando sem que eu estivesse vivendo-a. Eu tentava melhorar, tentava ficar feliz, mas depois de perder meus pais, era difícil encontrar felicidade em algo. Tentei encontrar uma namorada, conheci uma garota, Rachel, ela era muito bonita, engraçada e conseguia me fazer esquecer um pouco da minha vida, passamos três meses juntas, até eu descobrir que ela estava me traindo e que só queria meu dinheiro. Confesso que não doeu o fato de ser traída, eu nem gostava dela, o problema é que só piorou o fato de eu achar que não servia para o amor, que o dinheiro era minha única parte interessante e que a minha vida era uma droga.

Enquanto eu divagava em meus pensamentos, minha melhor amiga estava sentada a minha frente tagarelando sem parar sobre como eu estava acabada e infeliz... Como se eu já não soubesse disso. Ela tentava a todo custo me fazer tirar férias, viajar para algum lugar, conhecer novas pessoas, isso já estava ficando chato, então decidi acabar com todo aquele falatório.

— Tudo bem Hina, eu vou. – Disse entediada batendo as mãos nos braços da poltrona, minha amiga sorriu largo.

— Eu sabia. – Sorriu vitoriosa. — Agora é só você escolher o local e eu programo tudo. – Eu assenti e ela olhou para o relógio em seu pulso. — Eu tenho que ir agora, mas não tente me enganar... – Apontou o dedo pra mim. — Você viaja amanhã pela manhã.

Hina não me deixou falar mais nada, saiu da minha sala e me deixou sozinha. Eu realmente não queria viajar, mas não poderia ir contra Hina, aquela ali quando colocava alguma coisa na cabeça só Jesus pra tirar. Na última vez que ela decidiu que eu precisava viajar, eu tentei engana-la, entrei no jatinho e pedi para o piloto apenas dar uma sobrevoada pela cidade e depois voltar, teria dado tudo certo se Hina não fosse algum tipo de médium e tivesse no portão da minha casa assim que eu cheguei. Claro que algum dos meus funcionários tinha dado a informação de que eu não tinha realmente viajado, mas eu preferia acreditar que ela tinha poderes, do que acreditar que meus funcionários me trairiam.

Bufei e me levantei da minha poltrona, caminhando até a parede de vidro e observando a cidade aos meus pés. Beverly Hills, cidade do luxo, do poder. Eu odiava morar ali, as pessoas matavam para ter status, comem uns aos outros para serem os melhores em qualquer coisa. De todos os lugares da Califórnia, meu pai não poderia ter escolhido lugar pior, a meu ver, para ter a sede dos hotéis.

Após alguns minutos pensando sobre onde eu iria ficar, decidi que o melhor seria ir para minha casa em Green Bay, localizada em Winsconsin. Eu amava aquela casa, sempre que eu estava de férias da escola meus pais me levavam para lá, meus avos moravam lá antes de morrerem e eu tinha lembranças ótimas daquele lugar... As vezes que eu sentava na varanda e minha avó me trazia uma xícara de chocolate quente, quando eu caí no lago e meu avô virou uma espécie de flash e no segundo seguinte estava me tirando da água, quando nós ficávamos sentados em frente à lareira e eles me contavam história.

Suspirei e olhei em meu relógio, já passava das 20h, eu não tinha mais o que fazer ali então achei melhor ir para casa. Peguei minha bolsa que estava em cima do sofá de couro marrom e peguei a chave do carro, coloquei a bolsa no ombro e saí da sala, caminhei lentamente até o elevador ouvindo o barulho dos meus saltos contra o piso, apertei o botão chamando o elevador, não demorando muito para entrar na caixa metálica e descer direto para o estacionamento.

Caminhei até meu Jaguar C-X16, destravei o alarme e entrei jogando a bolsa no banco do carona, dando partida e saindo do estacionamento para as ruas que ainda estavam movimentadas. Depois de 20 minutos eu estava entrando em meu prédio, literalmente meu. Eu morava na cobertura, tinha sido presente do meu pai, quando fiz 18 anos.

Entrei em casa já retirando meus saltos e jogando as chaves e a bolsa em cima da mesinha de centro da sala. Joguei-me no sofá e decidi mandar uma mensagem para Hina.

Me: "Vou para a casa de Green Bay, peça para arrumarem tudo."

Hina: "Tudo bem, amanhã às 8 horas Alessio vai lhe buscar. Boa noite e não beba."

Sorri para sua mensagem e bloqueei a tela do celular, fechando os olhos e suspirando. Aquele silêncio estava me deixando louca, levantei e fui até o pequeno aparelho de som e pluguei o celular, logo uma música começou a tocar e eu caminhei até a cozinha, abrindo a geladeira e pegando uma garrafinha com água. Não estava com fome, Hina me fez jantar com ela, pois segunda a mesma, se ela não ficar em cima eu morro de fome e talvez ela tenha razão. Bebi toda a água da garrafa e joguei a mesma no lixo, voltando para a sala e pegando o aparelho de som e meu celular, levando para o quarto e deixando-os no criado mudo.

Tirei minha roupa e joguei no balde de roupa suja no canto da porta do banheiro, liguei a torneira e deixei que a banheira enchesse enquanto eu escovava os dentes. Quando a banheira já estava com a quantidade de água desejada, fiz um coque nos cabelos e entrei, relaxando automaticamente, banho de banheira era uma das melhores coisas da vida.

O banho foi longo, quando saí da banheira, a água já estava gelada, vesti o grosso roupão que estava pendurado atrás da porta e saí do quarto, me jogando na cama e pensando em como seria minha viagem, minutos depois eu já estava em um sono tranquilo, o que era coisa rara nos últimos anos.

Roiii, Fanfic da Autora cabello8

É de Infantilismo! Quem não gosta desse tipo de conteúdo é melhor que nem comente sobre sua opinião. Eu trouxe essa fanfic pq muitas leitores estavam querendo 😏😏😏 e eu como sou muito legal com vcs... trouxe né! Cá estamos nós.

Comentem MUITOOO, isso emotiva qualquer autora. Hehehehe

Até o primeiro capítulo

Bjjs no Bumbum😘