Capítulo 23

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Thomas

Lizzy e eu permanecemos em um silêncio confortável por alguns minutos apenas olhando as colinas pontilhadas. Minha expiração se transforma em uma fina fumaça esbranquiçada sumindo em questão de segundos. O vento se deslocava facilmente passando por entre meu corpo quente deixando minha pele arrepiada. Liz pelo contrário não parecia ser atingida com a mesma intensidade já que seus olhos castanhos-claros brilhavam em direção ao céu. Ela olha para mim agora. Brevemente enfeitiçada com o brilho das estrelas e da lua presa nas árvores. Ela sorri fazendo automaticamente meu coração disparar. Desde de que meu olhar cruzou com o seu uma parte de mim não queria mais ficar sozinho. Não sem ela. Entre tantos outros ela me escolheu. Me escolheu para ser o seu companheiro, seu amigo, o homem da sua vida e eu tenho tanta sorte de ter sido escolhido por ela e quero fazer valer a pena cada minuto, cada segundo disso. Quero deixar qualquer vestígio do velho Thomas ir e dar espaço para essa nova parte de mim que não tem medo do que sente.

─ Eu passaria à noite aqui olhando para elas e ainda assim seria pouco. ─ A voz meiga e suave da Liz sai mais baixa do que o natural.

─ Seria ótimo senão fosse esse frio de lascar.

─ É realmente acho que está mais frio do que quando chegamos acho que é melhor irmos. ─ Ela murmura desencostando do capô do carro e faço o mesmo.

Seguimos para dentro do carro. A primeira coisa que fiz assim que ocupei o lado do carona foi ligar o ar condicionado que logo começa a aquecer o interior. Liz se inclina para frente ligando o rádio. Ela muda as estações copiosamente e sem êxito. Ela o desliga.

─ Quer ir agora? ─ Ela pergunta enquanto olha seu reflexo pelo retrovisor ajeitando as sobrancelhas.

─ Não.

─ Okay e você quer fazer o quê?
─ Ela pergunta ainda compenetrada na sua própria imagem.

─ Sexo. Respondi chamando sua atenção. Um sorriso travesso nascendo no seu rosto.

─ Acho uma boa ideia. Então vamos. Ela sussurra passando pelo divisor do carro indo para o banco detrás.

Com certa dificuldade também passo pelo divisor sentando ao seu lado. Rapidamente seus lábios tocam os meus e nos beijamos de forma lenta e interrupta. Minhas mãos deslizam por todas suas curvas ouvindo lamentos prazerosos saindo dos seus lábios. Meu membro ganhando a robustez que tanto a satisfaz. Ela muda o ângulo do nosso beijo agora mais avassalador, chupando minha língua dominando a situação como ninguém. Entre tantas bocas que já beijei finalmente encontrei a que me satisfaz. Que é a única a partir de agora. Ela sobe no meu colo esfregando sua intimidade contra minha protuberância fortemente dura pulsando. Nossos lábios se separam e ela desliza sua boca tocando meu pescoço. Beijando e chupando a pele sensível. Meu corpo recebendo seus toques com uma eletricidade fora de série. Meu subconsciente me fazendo lembrar que estava sem preservativo e esse não era meu carro por tanto não tinha reserva. Eu estava tão duro para parar agora.

─ Você toma algum anticoncepcional? ─ Sussurei me lamentando mentalmente por ter esquecido a droga da camisinha. Ela para de beijar meu pescoço e olha pra mim.

─ Sim? Agradeci mentalmente o criador das pílulas anticoncepcionais.

─ Era exatamente a resposta que queria. Digo e em seguida possuo seus lábios mais uma vez

Eu nunca transei sem camisinha. Por todos os motivos preventivos possíveis mas a Liz não me parecia uma garota que se descuidava. Toda as vezes que transamos ela me lembra mesmo sabendo que não esqueço nunca exceto hoje. Não seria hoje o dia do azar e logo na minha primeira vez engravidar a minha namorada de cinco dias.

Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora