Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}

Capítulo 51

Cinco anos depois...

Hoje era um daqueles dias em que não queria fazer absolutamente nada além de aproveitar o final de semana em família. Depois de brincar com as meninas por mais de duas horas ininterruptas precisava sentar um pouco, recuperar o fôlego.

─ Vem mamãe. Zoe me puxa pela mão enquanto caminho até o sofá balanço um pouco mais à frente.

─ A mamãe vai descansar só um pouco filha vai lá brincar com o Teddy e sua irmã.

─ Está bem. Zoe corre entre as folhas secas até a irmã que alisava a pelagem branca e preta do cachorro. Encosto no espaldar do sofá tendo uma visão panorâmica de todo o vasto quintal com árvores e flores de diversas espécies e cores no jardim mais ao fundo mas nada se comparava a visão do Thomas sem camisa o suor escorrendo pelos músculos definidos do seu peitoral, seus bíceps se movendo firmemente enquanto ele martela com força a madeira pintada de rosa que será oficialmente a porta da casa na árvore. Um calor subindo entre as minhas pernas indo para todo o corpo, mesmo depois de tantos anos ainda sinto aquela mesma atração sexual que sentia por ele quando o conheci. Meus devaneios são interrompidos com a aproximação de um dos seguranças. Elias.

─ Com licença senhora Marangoni desculpa atrapalhar mas tem um senhor e uma moça do lado de fora da casa pedindo para falar com o patrão. Elias diz cheio de cerimônia com um olhar apreensivo no rosto.

─ Eles se identificaram do contrário pode pedir que vão embora Elias.

O homem alto e de terno preto toca o ponto dentro da orelha.

─ Eles se identificaram Morris? Ele diz aguardando respostas. ─ Okay obrigado. Ele finaliza alguns segundos depois. ─ Ele disse que o senhor se identificou como sendo pai do senhor Marangoni e a moça irmã. Elias diz tão surpreso quanto eu fiquei. Mas o que esse homem poderia querer depois de tantos anos?

Olhei para o Thomas ali tão empenhado dando um de empreiteiro fazendo a casa das filhas, elas correndo e sorrindo que me senti na obrigação de não estragar esse momento tão precioso em família com a presença nada agradável de alguém que trouxe tanta dor ao homem que amo.

─ Eu mesma irei Elias obrigada.

─ Imagina senhora. Ele diz fazendo uma mesura e sai em seguida.

Levanto do sofá e sigo em direção a entrada da casa.

─ Algum problema Liz? Thomas pergunta preocupado.

─ Não amor o Elias só veio fazer uma pergunta e estou indo ao banheiro. Murmurei dando a primeira desculpa que me veio a cabeça. Thomas me olhou por alguns segundos desconfiado mas não questionou mais nada apenas assentiu.

─ Não demora já, já vamos estreiar a casa das garotas.

─ Eba papai! Dispararam as duas animadíssimas.

─ O senhor é o melhor pai do mundo. A maladrinha da Maribel diz agarrando a cintura do pai.

─ Papai podemos colocar o Teddy? Zoe pergunta com aquele ar doce e gentil que ela tem.

─ Sim meu amor pode. Thomas concorda.

─ Eba. Ela comemora dando giros.

─ Zoe pare com isso vai ficar tonta. Murmuro e ela para na mesma hora.

─ Sim mamãe.

─ E você senhor Marangoni tenha pulso firme com elas já volto.

─ Eu tenho pulso firme. Ele retruca.

─ É sabemos que tem. Falo ironicamente enquanto entro.

Caminhei até a porta a abrindo em seguida. Havia uma pequena movimentação na frente da mansão e sigo até lá. Morris olha para mim aguardando meu sinal para liberar a entrada dos dois.