Penúltimo Capítulo

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As palavras da Liz ainda ecoavam forte dentro de mim enquanto dirigia até o apartamento do meu pai no centro. Resolvi levar as meninas para conhecerem o avô e talvez começar esse processo de perdoá-lo.

─ Quando chegarmos na casa do avô de vocês não quero que corram e nem mexam nas coisas ouviram. Digo olhando essas duas pimentinhas pelo retrovisor.

─ Sim papai. Elas falam juntas.

─ Fico feliz que minhas palavras surtiram efeito. Liz murmura no banco ao meu lado.

─ Eu ainda não prometo nada mas acho que posso tentar.

─ É o que importa. Ela diz e segura minha mão. ─ Eu te amo.

─ Também te amo.

Assim que paramos em mais um farol seguro sua mão trazendo até meus lábios, beijando o dorso. Mesmo depois de quatro anos ainda éramos como no começo.

─ Me dá um beijinho. Liz sorri e me dá um selinho demorado.

─ Eca! Escutamos as duas e começamos a rir.

─ Isso ai garotas continuem achando nojento até os 30 anos. Falo.

─ Thomas! Liz me lança um olhar de reprovação.

─ Amor quanto mais tempo elas acharem isso nojento melhor pra mim.

─ Você que pensa. Liz diz e pronto meu extinto de pai protetor é ativado.

Já bolei todo o meu projeto " Fora Garotos com seus pintos e seus hormônios." Quando elas chegarem a fase que todo pai teme. Primeiro escola só para garotas, depois faculdade perto de casa de forma que consiga acompanhá-las para que nenhum engraçadinho tente levar meus bebês de mim.

[...]

Quando chegamos no prédio onde meu pai estava morando com a Meredith estaciono entre uma das sete vagas e descemos do carro. O bairro era de classe média e não tinha muitas pessoas na rua. Subimos os degraus que davam acesso a porta de entrada e aperto a campainha. Logo Meredith autoriza nossa subida e entramos. Seguimos até o elevador e em menos de quatro minutos já estávamos sendo recebidos por ela.

─ Cadê o vovô? Maribel pergunta.

─ Ele está bem cansadinho hoje meu bem está deitado.

─ Podemos ir lá? Zoe pergunta.

─ Pode vai lá. Autorizo e elas correm para dentro da casa.

─ O que eu disse sobre correr. Falo.

Elas nem prestam a atenção em mim e entram no quarto.

─ Bom eu não sabia o que trazer então trouxe torta de maçã. Liz diz se dirigindo a minha irmã.

─ Não precisava Liz mas obrigada. Venham entrem.

─ Com licença. Digo enquanto entramos.

─ Já volto mas fiquem a vontade.

─ Uhum. Liz murmura e sentamos no sofá.

A casa não era muito grande mas era bem limpa não pude deixar de notar na velha cristaleira uma prateleira composta por medicações, eram mais de dez.

─ Quer ir lá ver seu pai? Liz sussurra e nego com a cabeça.

─ Voltei. Meredith diz enquanto segue até nos com uma bandeja e alguns copos.

─ Bom fiz suco de maracujá vocês gostam?

─ A sim. Liz diz e pega um copo.

─ Obrigado Meredith.

Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora