Um Ceo para chamar de meu {Obra concluída}

Capítulo 46

Se alguém tivesse me dito há alguns dias atrás que estaria sentada em uma clínica de obstetrícia aguardado minha primeira ultrassonografia eu provavelmente teria rido mas a vida é uma caixinha de surpresas e quando menos esperamos ela nos surpreende.

─ Lizzy Silver Bennett. Uma enfermeira alta com um longo rabo de cavalo cor de rosa anuncia na sala de espera e Thomas e eu levantamos indo até ela.

─ Bom dia. Murmurei ainda sonolenta.

─ Bom dia.Você é a paciente do doutor Harris ou do doutor Menendez ? Ela pergunta olhando para sua prancheta.

─ Doutor Menendez.

─ Certo você trouxe os exames? Ela pergunta agora olhando pra mim.

─ Sim. Pego a relação de exames na pasta e entrego para ela.

─ Certo podem vir comigo. Ela murmura e a seguimos até uma sala no final do corredor.

Ela abre a porta e entramos.

─ Senhorita Bennett pode vestir esse avental o doutor Menendez já vem.

─ Obrigada. Agradeço pegando o avental verde horrendo da sua mão indo para detrás do biombo de tecido.

Depois de vestir esse avental horrível saio detrás do biombo. Thomas me examinou pressionando os lábios tentando esconder um sorriso.

─ Você está rindo de mim? Pergunto cruzando os braços.

─ Não amor não estou. Ele diz ainda com aquele ar irônico que me irrita.

─ Está sim. Ajunto os olhos.

─ Você está linda amor mesmo parecendo um abacate. Ele diz rindo e por mais que estivesse com raiva ele tinha razão esse avental é feio. Começo a rir também. A enfermeira olha para nós dois sem entender nada. Com certeza ela deve estar pensando coitada dessa criança vai ter pais loucos.

─ Bom dia papais. Abigail. O doutor Joseph entra na sala já animado.

─ Bom dia. Thomas e eu falamos juntos.

─ Bom dia doutor. Disse a enfermeira com um sorriso simpático.

─ Lizzy quanto tempo é sempre bom revê-la e seus pais como estão?

O doutor Joseph é um grande amigo do meu pai e a filha dele é minha ginecologista há anos. Eu optei fazer meu pré natal com ele porque a Geórgia não era obstetra.

─ Estão bem e o senhor?

─ Bom na minha idade a gente vai levando mas então preparados para a diversão?

─ Digamos que sim. Thomas diz coçando a nuca provavelmente ansioso. Já conheço suas manias e coçar a nuca é uma delas quando ele está nervoso ou ansioso isso sem mencionar a mania de contrair os lábios e de ergue uma das sobrancelhas quando alguém pergunta ou fala alguma coisa que ele não entendeu.

─ É estamos. Falo não muito motivada.

Mesmo que tenha passado alguns dias desde que descobri a gravidez eu ainda me sentia confusa. Deitei na maca enquanto Thomas ocupou a cadeira ao lado segurando minha mão bem firme. Logo a enfermeira apagou a luz ficando apenas as do monitor do aparelho de ultrassom e do monitor em cima da mesinha onde ela estava sentada. A cabecinha branca do doutor Menendez revela os anos de experiência e o sorriso largo no rosto era de quem estava feliz por ver o milagre da vida sendo gerado em outro ventre. Ele espalhou o gel gelado pela minha barriga fazendo os pelos do meu corpo eriçar. Depois ele pega o transdutor deslizando por ela e olhamos para a pequena tela em preto e branco. Não conseguia enxergar nada além de borrões.