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HELENA

Definitivamente essa tinha sido a pior ideia que eu já tinha tido na minha vida.

Já cometi muitas coisas por impulso, confesso. Digamos que eu sou muito emocional, quando vejo, já estou fazendo. Mas essa, com certeza entratria pro ranking das maiores loucuras que eu já havia cometido. E eu espero que acabe bem.

Eu deveria sentir medo, mas eu só conseguia me sentir atraída, envolvida e com um fogo dentro de mim que eu desconhecia. Parecia que ele tinha uma espécie de magnetismo, que me atraiu pra ele e quando me dei conta, estava dando espaço pra Helena irresponsável assumir o controle.

Ele estacionou o carro na vaga ao lado da minha e saímos juntos dos carros. Ele mantinha seu sorriso sarcástico e o seu ego que quase ocupava essa garagem inteira.

— Vem, o elevador é logo ali. — eu disse ativando o alarme do carro e segui caminhando na direção do elevador.

Ele somente me seguiu e entramos no elevador. Eu apertei o botão do meu andar e um silêncio agoniante e esmagador reinava sobre nós. Talvez seria arrependimento de estar cometendo uma loucura desse porte. Ainda não sabíamos os nossos nomes e quer saber, eu achava melhor assim. Sentia a adrenalina correr pelas minhas veias e dominar meu corpo, fazendo subir um calor, que me fez mexer em meus cabelos e jogar meu cabelo para um lado só, deixando meu pescoço a mostra.

Quando dei por mim, ele havia avançado e me jogado contra a parede do elevador , iniciando um beijo.

Bastou um beijo pra eu notar o fogo existente entre nós. Sua língua me invadia de uma forma que me arrepiava, e me deixava encharcada só de imaginá-lo.

Chegamos em meu andar e não havia ninguém no corredor em direção ao meu apartamento,o que deixou as coisas mais interessantes durante o caminho até ele. Nós não conseguíamos parar de nos beijar e de nos tocar. Fomos assim até pararmos em frente à porta da minha casa.

— Espera, preciso achar a chave! — disse rindo e parando o beijo.

Fiquei de frente pra porta e de costas pra ele. Ele colou o seu corpo com o meu e apertou forte a minha cintura, roçando seu pau contra a minha bunda , sarrando devagar e sussurrou em meu ouvido.

— Seja rápida ou eu acabo com você aqui mesmo. — disse mordendo sutilmente minha orelha e puxando levemente meu cabelo. Eu pude sentir piscar de tesão e eu abri a porta mais do que depressa.

Só deu tempo de trancar a porta e quando me virei , ele me pegou em seu colo e eu travei minhas pernas em seu quadril.

Com uma mão ele segurava meu tronco e com a outra ele segurava em meu cabelo , me beijando com desejo e fogo. Ele me sentou na bancada da cozinha e abaixou as alças do meu vestido, me deixando apenas de calcinha. Ele parou em minha frente, apertou forte meus seios e chupou um deles com força.

— Lindos , como eu imaginava... — disse sorrindo safado.

Ele não era nem um pingo delicado, mas eu gostava da forma que ele agia.

— Meu quarto é a primeira porta á direita naquele corredor — disse entre gemidos.

Eu estava maluca pra o sentir me fodendo por inteira. Ele me pegou no colo e caminhou comigo entrelaçada em seu quadril até o meu quarto, me deitando na cama e ficando entre minhas pernas. Ele me beijava , beijava toda a extensão do meu pescoço e roçava em mim por cima da roupa que separava nossos corpos de se sentirem.

Ele parou de me beijar e ficou em pé, perto da cama. Ele foi tirando sua camisa e em seguida, sua calça e cueca. Seu pau saltou para fora da cueca e puts, era lindo e extremamente desejável. Eu não pude deixar de observá-lo por inteiro. Ele era delicioso, não consegui conter minha expressão.

ANATOMIA DO AMOR - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora