Nosso Destino

2° Capitulo

Holmes Wynter

Suspiro observando a confusão que está formada na cozinha, levanto da mesa seguindo para o quarto da minha Rosa. Eu entendo que ela ama meu irmão mas não é assim que ela vai conseguir.

— Bebê... — Minha mulher se aproxima tocando meu rosto e fecho os olhos apreciando o carinho — Não pegue tão pesado com ela meu amor.

— Eu entendo sua preocupação meu querida, mas nem sempre irá poder protege-la, um dia ela irá ter que lidar com a conseguia de seus atos. — Astrid fecha os olhos suspiro — Preciso ir — Beijo seus lábios subindo as escadas.

Respiro fundo abrindo o quarto vendo minha filha sentada na cama abraçando o travesseiro.

— Desculpe papai, eu não devia...

— Não é a mim que deve desculpa Rosa, é a moça que está quase morrendo lá na cozinha. — A interrompo.

— Eu sei... mas não me arrependo do que eu fiz. — Respiro fundo e sendo ao seu ao seu lado tocando o seu rosto

— Não é assim que você vai conseguir Rosa, vai chegar o momento que sua possessão vai faze-lo se afastar de você, e você não quer isso não é?

— Não...

— Pense antes de fazer, irá chegar o momento em que você deverá escolher entre ir e ficar escolher seu coração ou ele.

— O que o senhor quer dizer com isso? — Seus olhos brilhantes de lagrimas me olham

— Você irá saber quando chegar a hora querida. — Limpo a lagrima que cai sobre sua face — Durma minha doce flor — Beijo sua testa saindo do quarto.

Rosa sempre amou meu irmão e sempre notei isso não só eu como toda a família, mas ela precisa entender que não é agindo com uma criança que irá conseguir tê-lo, ela tem vinte e um anos e adulta precisa agir como tal.

— Estou com medo do que o futuro reserva bebê — Minha mulher suspira me abraçando.

— Não se preocupe meu floco de neve, tudo irá ficar bem. — Beijo seus cabelos no mesmo momento que uma maçã vermelha cai da mesa e rola no chão.

Espero mesmo que tudo fique bem...

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Rosa Aria Wynter

Vejo um pequeno pássaro no meio das flores e me aproximo devagar me sentando perto dele, tento o pegar mas ele se agida.

— Está tudo bem pequenino. — Acaricio sua cabecinha pegando o mesmo — Vai ficar tudo pequeno — Toco sua asa quebrada e rapidamente volta ao normal.

Com um sorriso no rosto observo ele estica a asa e voar.

— Rosa...

— O que faz aqui? Eu preciso ir... — Me esquivo do seu toque saindo de perto dele.

— Por que fez aquilo com ela? Ela não fez nada contra você Rosa, por que não percebe que gosto dela?

Raiva toma meu corpo, gostar? Por que ele não percebe que eu o amo? Porra eu sei que é culpa minha mas por que ele nunca percebe?

— E você é burro ou o que? — Bravejo e seu olhar muda para surpreso — Por que não percebe em? Por que você não vê?

— Do que você está falando?

— Eu te amo porra! — Gritei o deixando sem reação. — Eu te amo desde de criança. Sempre que você aparecia com uma mulher dizendo que a amava eu sofria sentia meu coração se despedaçar em milhares mas você nunca me olhou como queria que me olhasse! — Já não ligava para as lagrimas que caia no meu rosto — Você sempre me viu como uma criança mas eu não sou a porra de uma criança eu sou uma mulher adulta de vinte e um anos e só você não vê isso!

— Você deve está se confundindo Rosa, eu nunca demonstrei amar você — Ele anda em minha direção.

— E acha que não sei disso? Mas aconteceu! E eu não podia fazer nada, quando vi já estava amando você. —Me aproximo tocando seu rosto — Você não sente? Não sente nada quando te toco? Não sente algo chamando um pelo outro? — Sussurro.

— Rosa... Nos não podemos...

— Por que?

Me aproximo mais tocando seus rosto com as duas mãos e finalmente depois tanto sonhar beijo sua boca sentindo algo diferente tomar meu corpo. No começo ele resiste mas cedi agarrando minha cintura com forço aprofundando o beijo enquanto tento acompanhar.

— Rosa... — Ele me afasta brutalmente — Não, nós não podemos.

— Você foi meu primeiro beijo, e você vai ser meu primeiro em tudo...

— Isso não vai acontecer Rosa, sinto muito.

Ele vai embora me deixando sozinha com borboletas na barriga e tentando digerir o que ele falou.

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