Duologia Conto de Fadas Livro 2
Rosa era somente uma criança quando uma ligação de amor e carinho se formou por seu tio Zangado, com o passar dos anos o sentimento cresceu e floresceu se transformando em um amor forte. Mas diferente dela, seu tio, n...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Respiro fundo tocando a coxa do pequeno cervo tentando achar onde está machucado, sua mãe me observa ao lado do seu filhote que está ofegante e assustado.
— Não se preocupe, seu filhote irá ficar bem. — Sorrio tentando acalma a mãe do pequeno certo. Quando toco perno do osso o cervo solta um gemido de dor, acho que deve ter quebrado. Seguro sua perna com as duas mãos e fecho os olhos me concentrando em cicatrizar a dor, quando abro os olhos uma magia da cor escura com tons claros sai das minhas mãos indo diretamente para a perna do filhote curando o osso quebrado — Viu está tudo bem pequenino.
Observo o filhote se levantar indo rápido para perto da mãe, viro rosto e vejo um cervo macho alto forte com grandes chifres se aproximando, ele para ao meu lado dobrando uma das patas da frente baixando a cabeça.
— Não precisa agradecer, seu bebê está ficar bem agora. — Acaricio seu focinho e ele se afasta indo embora com sua família.
Diferente de mamãe eu não consigo chamar os animais, somente os curo eles vem até procurando ajuda ou as vezes mamãe acha algum doente e trás para mim. Também herdei os poderes do meu pai, no começo foi difícil controlar tida aquela fumaça negra saindo das minhas mãos mas ele me ajudou com muito treinamento, e sozinha consegui juntos o minha magia de cura que herdei da minha mãe com o magia do meu pai transformando em somente um, assim posso usar para achar os animais doentes.
— Mamãe? — Entro dentro de casa colocando a cesta de flores em cima da mesa.
— Estou aqui querida! — Sua voz vem do porão onde ela só usa para fazer ou criar alguma coisa. Abro a porta pesada descendo as escadas — Como foi hoje? — Sorri e beija minha testa quando me aproximo.
— O mesmo de sempre e papai onde está? — Toco em uma das maçãs.
— Está na mina com seus tios. — Apenas aceno. A vejo jogar algumas maçãs dentro de um liquido verde.
— Vou subir. — Beijo seu rosto indo em direção ao meu quarto.
Sento na cama com o quadro dos meus pais na mão. Sempre amei ouvi a historia de amor deles e nunca me cansei de ouvir, os anos passaram e e o amor ia crescendo ficando cada vez mais forte, mamãe continua a mesma de antes as vezes acho que ela toma alguma poção da juventude já papai ele amadureceu, tanto no seu físico como internamente. Sempre sonhei em viver um amor como os deles, menos da parte em que minha mãe quase morre.
Eu tenho alguém que quero passar o resto do meus dias mas essa pessoa talvez não queira o mesmo, mas meu tio Zangado me vê com uma criança um menina, mas não sou a mesma menina que corria para procurar o vestido mais lindo para quando ele vier.
— Querida? Estou entrando espero que esteja vestida! — Meu pai invade o meu quarto com a mão nos olhos.
— Estou vestida papai. — Solto uma risada baixa — Precisa de algo?
— Só passei para avisar que seus tios vão vir aqui. — Ele fica serio de repente — Baruc também virá com sua namora.
Namora...
Aquela vaca somente se interessa nos diamantes e ouro que a mina tem.
— Não quero que cause confusão da ultima vez Rosa. — Talvez, sem querer um sapo tenha magicamente aparecido na sua comida e pulado no seu rosto.
— Já disse que eu não tive culpa papai. — Resmungo e ele me olha serio — Talvez um pouquinho...
— Está avisada Rosa, se acontecer algo não irá ser sua mãe que virá conversa com você, e nem ela conseguirá te defender. — Ele cruza os braços.
— Irá me bater?
— Jamais irei bater em você, mas você não gostará da consequência. — Finaliza saindo do quarto.
Suspiro me jogando na cama, por que é tão difícil?
°•°•°•°•°•°
A noite chegou e meus tios já chegaram, menos a bruxa da namorada do meu tio.
— Você está linda hoje florzinha. — Ele sorri me abraçando entregando uma rosa. Sempre foi assim, ele me visita e me trás uma rosa nunca me canso é como uma pequena rotina. — Como a minha princesinha está hoje?
Princesinha?
— Eu não sou mais uma criança, o senhor já devia saber disso — Resmungo me afastando.
— Você sempre vai ser uma princesinha. — Sorri.
Resmungo cruzando os braços acima dos seios me recostar no sofá, ele olha para meus seios engole a seco e desvia olhando para frente, sorri percebendo mais uma vantagem para conquistar ele.
Quando vou falar algo a porta é aberta atraindo o olhar de todo mundo. Sandra, a vadia da namorada do meu tio, ela olha na direção dele e sorri correndo para perto, ela me empurra se sentando ao lado dele.
Me levanto indo em direção da cozinha onde encontro minha mae e minha avó.
— Ela já chegou? — Coloca alguns pratos na mesa.
— Infelizmente — Resmungo.
— Não faça nada hoje querida por favor... — Mamãe acaricia meu rosto e se vai para a sala.
— Discordo, coloque isso na comida dela meu anjinho. — Vovó entrega me um frasco com pozinho.
— O que é isso vovó?
— Pimenta e pó de mico misturado, coloque na comida a pimenta vai fazer efeito que nem água é capaz de parar e o pó de mico você já sabe — Da de ombros — Dois coelho em paulada só.
— A senhora é perfeita vovó! — Beijo seu rosto ouvindo ela reclamar.
As horas passam e todos se sentam para comer, eu já havia colocado o pozinho na comida dela então ninguém percebeu nada. Eu sei que estou muito encrencada com meu pai mas não vou deixar de lutar pelo homem que amo.
Em risadas e conversas Sandra chama a atenção de todo mundo com seu grito.
— Está ardendo! Arde muito, queima. — Ela bebê um copo de água — O-oque? Está coçando... — Choraminga — Foi você sua vadia!
— Não chame minha neta de vadia sua vadia interesseira! — Vovó brada
— Mamãe! Pare com isso ajude. — Minha mãe exclama mas vovó somente cruza os braços se sentando na cadeira novamente.
Minha mãe corre para ajudar assim como Baruc, minha avó ri ainda sentada na cadeira e os outros tentam não ri, já meu pai...
— Direto para o quarto Rosa!
E assim faço subindo as escadas com pressa sendo seguida com o olhar raivoso do meu pai.
