O filho do meu Ex (Imagine Hwang Hyunjin/Stray kids)

Adeus passageiro

Eu estava no meu quarto. Ouvi a porta da frente ser aberta quando já estava de noite. Levantei a minha cara devagar da cama com os meus olhos cheios de olheiras e inchados por conta do choro. Só conseguia sentir ódio daquele momento. Eu odiava tanto o Hyunjin naquele momento que eu podia cometer um assassinato. Ouvi ele chamando o meu nome como se nada tivesse acontecido. Me levantei com uma fúria de vida e fui até ele.

Ele age como se nada tivesse acontecido, então vou agir como se nada tivesse acontecido.

Saí do meu quarto e fui até ele "sorridente".

---- Oi, amor. ---- Fingir estar de bom grado.

---- Oi... amor? O que aconteceu com o seu rosto. ---- Ele perguntou fingindo-se preocupado vindo até mim segurando o meu rosto com as suas mãos imundas.

---- Eu errei a maquiagem e tive que tirar com papel. Acabou os produtos. ---- Menti.

---- Ah. ---- Sorriu. ---- Eu estou com fome. ---- Me virei para ir à cozinha.

---- Eu vou preparar algo para você. ---- Sorri falsa e fui à cozinha.

      Hyunjin sempre teve arlegia a pimenta, porém não era nada grave, mas mesmo assim causava coceira e pintas vermelhas no corpo. Resolvi fazer almôndegas para para ele, já que ele gostava muito. Fritei e coloquei Pimenta por cima mentindo que era molho. Chamei ele e ele veio comer. Fiquei parada segurando uma faca atrás dele o olhando feio. Esperei até ouvir ele tossir. Então ele começou a espirrar muito. Apareci por trás e dei uma gravata nele com a faca próximo ao seu pescoço.

---- O que você está fazendo?! ---- Ele tentava se desfazer do meu aperto.

---- POR QUE VOCÊ ME TRAIU?! ---- Perguntei alto.

---- O que?! Eu nunca te trai! ---- Mentiu. Larguei ele e ele se levantou me encarando todo vermelho feito pela pimenta.

---- Como não?! Eu segui você hoje de manhã e vi você com aquela mulher! E ainda admitiram pra mim que é verdade! ---- Ele me olhou de uma forma que se entregasse com apenas um comportamento, relaxando os seus músculos e se apoiando -se na cadeira que estava perto.

---- Então alguém disse pra você? ---- Debochou. ---- VOCÊ PODERIA TER ME MATADO! ---- Gritou.

---- Hyunjin, eu já desconfiava faz tempo de você. Não venha com mentira! ---- Gritei.

---- Tá! Eu te trai! Satisfeita?! ---- Gritou comigo de volta.

Ele confessou. Era incrível como ele era. Todo esse tempo eu achando que ele prestava, mas acabei vendo que ele não prestava em nada.

---- Hyunjin, sai da minha casa! Agora! ---- Apontei para fora.

---- Tudo bem! Já tô indo! Vou pegar as minhas coisas e cair fora! ---- Ele andou furioso até o nosso ex-quarto pegando as suas coisas e caindo fora.

   Eu não conseguia nem chorar. Aquilo seria o pior dia que eu tive.

HYUNJIN ON

Saí da casa daquela mulher doida. Ela quase me mata! Se não fosse pela a doida da mulher que eu me envolvi, eu nem taria mais falando com ela. Mas ela engravidou, e dizia que eu deveria assumir. Achei que ela tomaria os remédios para não engravidar, mas adivinha, ela fez isso achando que eu ficaria com ela se uma criança nascesse. Ela disse, que por conta disso, ela iria deixar a criança viver e deixá-la em um orfanato. Eu não tinha idade ainda para ser pai e nem queria. É bom que essa criança nunca me conheça. Aquela doida quase aborta, e eu tive que brigar com ela para ela não fazer isso.

SN já não me fará falta, já havia cansado dela. Ela é certinha demais e nunca havia feito sexo comigo na vida por conta das frescuras dela. "Somos novos", "só depois que nos casarmos", "só quando formos ter filhos". Aquilo me dava enjoo. Se eu soubesse disso eu nem me envolveria com ela. Ela tem outras frescuras também, mas chega, não queria mais.

Eu andava até a casa da minha mãe onde sempre eu ficava e ela me recebia de bom grado. Não contarei nada sobre a SN, ainda porque nunca quis que as duas se conhecessem.

Mais uma frescura da SN: ela sismava em conhecer a minha mãe por contando jeito de fresquinha que ela tinha. Passarei a minha vida por aqui, porém estava fazendo um teste para ser modelo. E parece que eu estava conseguindo. Logo serei e terei a vida que eu sempre tive, mas, rico.

Mas... Sobre o meu filho... Eu tinha curiosidades para saber se ele estaria com uma família boa, e se a doida da Lucy não abortar. Espero que não. Senão eu iria até o inferno para fazer ela sofrer por isso. Um dia, quando eu tiver condições, eu irei atrás do meu filho ou filha e trazer para eu cuidar. Não importa o que os pais adotivos pensem, a criança é minha cria e sou eu que vou ter a guarda dela. Não importa quem fosse.

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