[2 anos depois...]
Eu já trabalhava como médica em um consultório e às vezes em hospitais. Hoje foi mais um dia de trabalho. Toda vez que eu chegava em casa reparava que eu estava sozinha e me sentia sozinha... Necessitava de companhia...
Queria muito ser mãe e ter uma família, mas eu não estava conseguindo ter sucesso para namorar. Os homens interessantes já eram casados ou já namoravam com outras, e eu estava sozinha. Eu não me importava muito na questão de ter um marido, um filho ou filha já está bom. Apenas quero uma companhia animada aqui em casa.
Eu estava em uma lanchonete com a minha mãe. Eu estava debruçada na mesa enquanto a minha mãe falava várias coisas, mas eu não prestava atenção, eu estava pensando...
---- Filha? ---- Minha mãe inclinou a cabeça preocupada. ---- Está tudo bem? ---- Franziu o cenho.
---- Hã? Comigo? ---- Apontei para mim mesma me despertando dos meus pensamentos.
---- No que está pensando? Está tudo bem? ---- Ela passou a mão no meu cabelo.
---- Apenas... pensando, mãe. Ainda tenho vontade de ser mãe. ---- Suspirei.
---- Olha. ---- Ela levantou o meu rosto com sua mão. ---- Se quiser, aqui tem um orfanato. O que acha em adotar uma criança? ---- Ela sugeriu.
---- Sério? Será que posso? Eu não sei, mãe... ---- Cocei o meu braço direito por conta do nervosismo.
---- Aposto que você seria uma ótima irmã. Você já cuidou do Seungmin! ---- Indagou.
Ri curto lembrando do meu irmão mais novo. Agora ele é professor de informática e de robótica. Meu maninho trabalha muito! Sou três anos mais velha que ele: ele tem 20 e eu tenho tenho 23. Nos damos muito bem, sempre com ciúmes um com o outro. Quando ele completou dezoito a minha mãe permitiu ele de se relacionar, porém eu não estava segura com isso. Imaginar que o ser que criou por anos crescendo, se tornando adulto, doía e não era costume de aquilo estar acontecendo. Mas superei aos pouco. Ele tá solteiro agora, não quer namorar no momento. Já os ciúmes dele... ele não sabe disfarçar, não. Sempre que um garoto se aproximava de mim com outras intenções, Seungmin sempre se colocava no meio dos dois ou puxava a minha mão para ir em outro lugar. Admito que era fofo, mas incomodava quando ele passava dos limites, fazendo perguntas e desconfiando das coisas. Ele já não confiava no Hyunjin, porém eu não podia acreditar nele porque ele era desfiado com todos. Quando ele voltar, tenho certeza que ele irá querer argumentar sobre o meu término com Hyunjin e dizer o quanto eu estava errada e ele certo, mas não vai ser na brincadeira, Seungmin pode muito bem querer perseguir Hyunjin pelo o que ele fez comigo. Seungmin já sabe sobre isso, e só faltava ele voltar depois de seis anos afastado por conta do emprego.
Eu ainda estava com a minha mãe ali e apenas estava pensando sobre o passado.
---- É, posso ter cuidado dele, mas é porque ele é meu irmão! Não é responsabilidade total minha! E era só por algumas horas! ---- Me expliquei.
---- Filha você já é responsável, madura. Acho que você já deve seguir no que você quer fazer. Não quer ter um filho adotivo? Tudo bem, espere. Um dia, filha, você pode encontrar alguém e ter filhos com essa pessoa. Até lá, você pode escolher. ---- Fiquei olhando para a mesa enquanto ela falava. Ela se levantou pegando a sua bolsa preta no seu lado.
---- Já vai, mãe? ---- Me levantei junto.
---- Já, tenho que fazer o jantar. Seu pai fica uma fera quando não tem nada. Você entende, né? ---- Ela riu e dei um sorriso mínimo.
---- Claro! ---- Balancei a cabeça pondo as mãos no bolso do meu jaleco.
---- Então deixe eu ir. ---- Ela veio sorrindo em minha direção me dando um abraço e foi embora.
Resolvi ir embora também, tinha que agendar mais horários para os meus pacientes. E meus pacientes favoritos eram crianças, eram corajosas e sabia que elas se sentiam seguras quando eu estou fazendo os checapes nelas. São lindas.
Saí da lanchonete e peguei o meu iPhone 11 de duas câmeras traseiras cor branca e abri o whatsapp para ver a mensagem que era do meu irmão. Sorri ao saber que ele tinha mandado mensagens.
---- E aí, maninha? Tudo bem? Eu estou voltando pra casa amanhã, vou estar de férias por algumas semanas. Ah, e vou levar um amigo, posso? Ele é um colega de trabalho meu e queria trazê-lo para conhecer a cidade. Você vai gostar dele, ele é legal e divertido. Pode fazer um favor para mim? Dá pra você organizar um quarto para ele ficar? Tô pensando em levar ele em casa. Please? ---- Ele mandou emoji de expressão "cachorrinho sem dono".
Seungmin, o App de chat de relacionamentos em modo humano. Parecia que ele tava arranjando um namorado pra mim.
---- Claro que sim, maninho! Pode trazer esse seu amigo. Eu vou preparar um quarto pra ele. Te amo! ---- Enviei a mensagem.
Guardei o celular no bolso e fui andando mais rápido para a minha casa. Entrei e fechei a porta. Minha casa era branca e grande, organizada por dentro e tinha uma grande garagem do meu carro preto e alto. Tinha até piscina e hidromassagem. Não que seu seja rica, digamos, bem sucedida. Entrei em casa e fui para o meu quarto me jogar na cama. Tinha muitas coisas para pensar, sobre a minha dúvida de adotar uma criança ou não e o suposto amigo do Seungmin, pois pelo o que ele diz, "ele é legal e divertido".
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O filho do meu Ex (Imagine Hwang Hyunjin/Stray kids)
FanfictieSN descobriu que Hyunjin havia lhe traído, então continuou sua vida depois de ter terminado tudo. Porém, durante o namoro, SN sempre quis ser mãe, e esse término não impediria o seu sonho. Ela adotou um menino de dois anos, JoonHee. Mas só depois q...