𝐀𝐋𝐄́𝐌 𝐃𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 | ❝Estava escrito nas estrelas; eles se amariam nessa ou em qualquer outra vida❞
Jasmine Sanders é uma escritora e amante de artes marciais nas horas vagas, em busca de inspiração para o seu novo romance ela faz uma viagem pa...
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QUANDO ESTAVA CHEGANDO PERTO do Rosseau's Jasmine pôde ver Sophie, a chefe do estabelecimento, fechando ele. Já estava de noite e havia uma neblina grossa que se estendia por toda a rua, Jass se encolheu em seu sobretudo.
— Estamos fechando! — ela avisou sem ao menos olhar para Jass.
— Eu sei, mas eu só preciso daquela garrafa! — apontou para uma garrafa velha de whisky através da janela.
Sophie Anne a observou atentamente. Ela parecia estar triste e, como bruxa, Sophie sentiu boas vibrações vindo dela. A morena se sentiu mal por ter tratado a loira com indiferença, já que elas não eram totalmente desconhecidas. Haviam se esbarrado algumas vezes, muitas delas no restaurante.
— Que tal trocar a garrafa de whisky por uma xícara de chá e uma boa conversa? — ela perguntou sorrindo gentilmente.
— Isso seria ótimo! — a loira aceitou e depois entrou no restaurante quando Sophie deu passagem.
Jasmine se sentou em uma das mesas enquanto Sophie ia para dentro da cozinha colocar a água no fogo pra fazer o chá. Alguns minutos depois e ela já estava de volta.
— E então o que houve? — ela questionou.
Jass pensou seriamente se deveria ou não jogar toda a sua insatisfação na mulher morena. Ela deveria contar que estava decepcionada por não ter encontrado o homem que havia a inspirado, mesmo que sem querer, e que agora ela não conseguia escrever um capítulo sequer? Ela sentia que todo o seu pregresso com o livro tinha ido para o ralo. Cinco páginas. Era isso o que ela tinha. Tudo isso graças a ele. Um homem que mal sabe da sua existência, um homem com quem ela nem sequer falou. Já havia se passado dois dias desde que ela resolveu encontrá-lo, mas nada dele.
Era ridículo!
Mas ela precisava falar com alguém sobre isso ou iria enlouquecer. Pensou em falar com sua irmã, mas ela provavelmente diria que ela estava exagerando ou iria usar aquela coisa do sexto sentido. E, honestamente, ela não estava nem um pouco afim de ouvir aquelas baboseiras.
— Eu estou escrevendo um livro, pelo menos tentando, mas parece que me falta algo! — ela suspirou e apoiou os cotovelos na mesa.
— Inspiração? — a morena questionou recebendo um aceno da loira.
— Eu até encontrei uma inspiração para o livro, mas eu o perdi de vista! — a loira deu de ombros e se acomodou melhor na cadeira.
— O perdeu? É um homem? — a bruxa questionou interessada.
