𝐀𝐋𝐄́𝐌 𝐃𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 | ❝Estava escrito nas estrelas; eles se amariam nessa ou em qualquer outra vida❞
Jasmine Sanders é uma escritora e amante de artes marciais nas horas vagas, em busca de inspiração para o seu novo romance ela faz uma viagem pa...
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JASMINE SE JOGOU NO SOFÁ assim que passou pela porta e a trancou. Ela adorou o baile, mas passar tanto tempo em pé e de salto alto era torturante. Os lábios dela se contorceu em um sorriso malicioso quando ela se lembrou do loiro, Klaus, e em como ele tava super gostoso de terno. E ele tinha aquela aura misteriosa que fazia Jass querer agarra-lo e beija-lo de novo. Como se soubesse que os pensamentos da mulher estavam nele, o telefone em cima da mesa começou a tocar e no visor estava escrito desconhecido. Ela o pegou e o atendeu na mesma hora.
— Alô! — saudou.
— Oi amor! — a voz aveludada e o sotaque britânico fez Jass se ajeitar no sofá e sorrir.
— Klaus!
— Fiquei com saudades! — ele flertou fazendo a mulher sorrir ainda mais.
— É claro que sentiu, quem não sentiria? — ela falou arrogante.
— Quem tem ego grande agora? — ele brincou fazendo ela rir.
— Acho que o seu ego gigantesco me contaminou!
— Não me culpe pelo seu ego, amor! — ele se defendeu brincalhão — Ele já estava aí quando eu cheguei!
Jass riu. Klaus amava aquele som.
Uma ideia passou pela mente de Jasmine. Ideia essa deliciosa.
— Acabei de me lembrar que você me deve uma dança, Klaus! — ela mordeu um sorriso.
— Verdade! — por mais que ela não pudesse ver ele sorria maliciosamente — Que tal cobra-la agora?
— Agora? — o espanto era evidente em sua voz. Ela tinha um plano mas ela não achou que ele fosse executado naquele momento.
— Sim, por que não?
Ela não via problema nenhum, quanto antes melhor, certo?
— Ok! — ela concordou sorridente — Mas onde você está?
— Mais perto do que você imagina!
— Como assim? — a mulher franziu as sobrancelhas em confusão.
— Vem aqui pra varanda!
Ela levantou rapidamente do sofá e descalça e com o celular ainda na orelha caminhou até a varanda. Quando ela se apoiou no parapeito ela o viu. Ele tinha um sorriso brilhante nos lábios, seu rosto sendo iluminado apenas pelas luzes da rua de Nova Orleans. Ele ainda vestia aquele terno que o deixa extremamente gostoso. Klaus era lindo, era divino. Tanto que o coração dela chegou a errar uma batida quando ela o viu.
— O que faz aí? — ela falou no telefone mas olhando diretamente nos olhos azuis dele — Ficou com tanta saudade que resolveu me seguir até a minha casa?
