¡Leiam as notas!
#CriaturaParruda
🥊📷
Eu amava a Sunnie, ela era a garota mais linda da escola, a mais inteligente e popular também, parecia ser a mais bondosa mas as aparências se enganam e muito como eu já aprendi.
Ela nem me dava bola, foi só eu vencer a feira de ciências com um trabalho que eu e o Jimin fizemos sobre a biodiversidade é que ela se aproximou para que eu ajudasse em seus trabalhos já que ela era péssima na matéria, para se aproximar ela usou o poder que sabia que tinha sob mim, foi graças a isso que tivemos nosso primeiro beijo e depois a primeira foda, mesmo com toda a inexperiência ela gostou e muito, quando fui perceber comecei a ser usado como seu objeto sexual que ela batizou de namorado e, bom, está óbvio o desenrolar dessa merda.
Meu deus, que tolo.
Eu fui tão burrinho que nem dá dó, acho que mereci sim a humilhação que eu passava na mão dela desde a escola até depois que começamos a morar juntos. Lembro que a ideia surgiu quando eu consegui o meu primeiro emprego como balconista em um bar, não tínhamos privacidade alguma na minha casa e, na sua, o pai dela estava começando a baixar a lei de que não podíamos ficar sozinhos em um cômodo. Demorou mas ela conseguiu fazer a minha cabeça dizendo que morarmos juntos só melhoraria nosso relacionamento e eu, manipulável do jeito que era, enfim aceitei mas... É, as humilhações e maus tratos não pararam e eu não sabia o que fazer para acabar com isso já que até conversar não adiantava.
E o pior é que eu não podia nem conversar sobre isso com alguém, pois seria chamado de mariquinha por ser maltratado por uma mulher. Sunnie tinha algum problema que eu acabei por batizar como "crise de estresse", lembro de uma vez que eu cheguei a ir a delegacia quando ela atacou o garfo em minha coxa ao ficar brava só porque demorei quinze minutos para chegar em casa depois do trabalho e o motivo da demora foi porque eu ajudei a nossa vizinha de uns sessenta anos a carregar suas compras, sangrou que só o cacete e tive que levar três pontos por conta da profundidade mas os policiais riram de mim quando eu mostrei as pequenas feridas e disse quem tinha as feito: "olha o seu tamanho, sofrendo maus tratos por uma mulher? Me poupe, vai".
E foi nisso que guardei tudo para mim, só dizia coisa ou outra para a minha mãe que sempre falava para eu sair fora dessa e voltar para ela e o meu pai, mas Sunnie engravidou quando eu tentei me afastar; esse foi outro momento que fui muito burro, bem na hora que eu disse que não dava mais e que voltaria a morar com os meus pais ela soltou seus encantos e eu cedi, acordei todo arrependido no dia seguinte mas... era tarde, ela não quis tomar a pílula do dia seguinte (e olha que eu comprei e implorei para que ela tomasse). Ela quis transar comigo justo para ter um filho e me prender a ela, coisa que conseguiu. Não seria por muito tempo, só até o dia que ele nascesse pois quando descobrimos a gravidez eu disse um "ok, eu prometo de ajudar a cuidar dele mas não quero mais nada com você" mas a sua reação foi a pior, ela começou a gritar como se eu tivesse batendo nela e disse que se eu podia ir embora a vontade, saindo pela porta ela abortaria a criança, Jaemin foi praticamente um objeto nas mãos dela.
Então eu tive que ser forte pelo meu filho, mesmo com tudo isso ele nunca teve culpa e merecia o melhor que a vida poderia lhe dá porém... Bom, é vergonhoso confessar mas quando a Sunnie teve outra dessas crises raivosas e pegou uma faca para me matar, eu segurei sua mão e dei um soco forte em sua cara, provocando um corte em seus lábios e até mesmo a sua bolsa estourada, foi nesse momento que Jaemin veio ao mundo, uma semana a menos do previsto. Primeiro de dezembro.

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Cicatrizes - Pjm + Jjk
Fanfiction[CONCLUÍDA] Nossas vidas podem ser comparadas com o nosso próprio corpo, mesmo com os momentos bons que vivemos sempre há aquele machucadinho que cutuca, porém que se cuidarmos, mais tarde, pode se tornar apenas uma cicatriz. Mas Jeon Jungkook tem t...