Almas destinadas ( revisando)

Temos um acordo ?

Acordo e olho em volta confusa, eu conheço esse lugar, é meu quarto no castelo, me agito na cama e tento me levantar, sou impedida por algo, olho para baixo e minhas pernas estão presa na cama, tento puxar meus braços e eles também estão presos.

-Nem tente-uma voz que eu conheço bem fala- não vai conseguir se soltar.

Olho para ele com raiva e ele me sorri arrogante, tento usar meus poderes mais uma dor alucinante atravessa meu corpo, Visão solta uma gargalhada e fala:

-Você não consegue usar seus poderes-ele diz se aproximando e sentando na cama- está vendo isso aqui?-ele aponta para uma espécie de pulseira em meu tornozelo-enquanto você brincava de se esconder eu e seu pai damos atrás de cientistas, em busca de algo que retardasse seu poder, e essa pulseira faz isso, então toda vez que você tentar usar seus poderes uma carga considerada de choque atravessará seu corpo.

Ele vem mais para perto, suas mãos seguram meu rosto e aperta.

-Senti sua falta Wanda querida-ele diz se inclinando para a frente, sua boca a centímetros da minha-eu estava disposto a te fazer feliz, a deixar Natasha livre, mas você fugiu, me irritou, então vou fazer de sua vida um inferno Wanda, todos os dias.

-Vai se fuder, eu nunca vou voltar a ser sua-digo tentando fazê-lo soltar meu rosto-e se algum dia eu voltar farei questão de encerrar minha própria vida, seu merda.

Ele ri com amargura e aperta ainda mais meu rosto, me esforço para não fazer uma careta de dor.

-Então é melhor já pensar em como vai se matar-sua mão solta meu rosto e escorrega por meu pescoço até parar na minha clavícula, me remexo para escapar de seu toque-Vamos nos diverti muito enquanto tivermos casados.

Abro a boca para falar algo mas a porta de meu quarto é aberta e por ela entra meu pai e mãe, Visão se afasta de mim e faz uma reverência para os dois, eu faço uma careta e desvio o olhar.

-Nos deixe-ouço meu pai pedir a Visão-queremos conversar a sós lcom ela.

Visão murmura alguma coisa e sai, sinto meu pai e minha mãe se aproximarem, meu pai senta na cama perto de mim e minha mãe continua em pé.

-Cadê Natasha?-pergunto voltando minha cabeça para os encarar-cade ela?

-Ela está bem, por enquanto-ele diz sério-faremos o julgamento dela no final da tarde.

-Deixem-na em paz-digo com lágrimas nos olhos-eu faço qualquer coisa, só não a machuquem, por favor.

-Sabemos que fará minha filha-ele põe uma mãe em minha bochecha e limpa as lágrimas que caíram-só por esse motivo a manteremos viva, erramos em matar Evangeline, mas não vamos errar dessa vez, se mantermos nossas armas apontada para cabeça de Natasha você fará tudo o que mandarmos para que a cabeça dela não role, então assim será.

-FIQUE LONGE DELA-grito enquanto tento me soltar-se algum de vocês encostar uma mão nela eu matarei, não me importa quem seja.

Meu pai solta uma gargalhada e fala:

-A manteremos viva, porém longe de você-ele acaricia minha bochecha-te amamos Wanda e queremos o melhor para você.

-Mentira, se quisessem o melhor para mim não estariam tirando Natasha de mim-digo cuspindo em seu rosto-não estariam me devolvendo para o desgraçado do Visão, vocês são patéticos, ridículos e tenham minha palavra, quando eu puder, eu os matarei, sem dó ou piedade.

Meu pai solta um suspiro pesado e se levanta, da um beijo na minha testa e se vira para sair do quarto, minha mãe o segue, ele abre a porta e antes de sair diz: