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-VIOLET VIENNA-

A sua mão ainda estava no meu rosto, e Payton me analisava novamente, mas de uma forma diferente. O seu polegar se moveu novamente, subindo do meu queixo até os meus lábios, e eu não sabia o que fazer.

Seus olhos finalmente pararam sob os meus, e mesmo a escuridão de sua íris parecia a cor mais quente eu já havia visto. Por que eu não o conheci antes?

─ Aqui também tá sujo. ─ ele murmura, passeando com o dedo sobre a minha boca.

A sua mão esquerda soltou o meu rosto e desceu até a minha cintura, apertando da maneira mais delicada possível; aprendam, homens!

Payton percebeu a minha reação positiva ao seu toque e se aproximou ainda mais. Nossas respirações se misturaram, mas eu sabia que a mais ofegante era a minha.

Sem mais enrolações, Payton colou a sua boca na minha, e o gosto da pasta de dente misturou com o resquício de whisky na sua língua.

Eu nunca fiquei tão rendida por um homem como estou agora.

Em um movimento extremamente rápido, Payton me coloca sob a pia, sem desgrudar nossos lábios por um segundo sequer. Ele é bom no que faz.

Minhas mãos sobem para o seu cabelo quase que automaticamente, e ele parece gostar disso, já que arfou contra a minha boca. Em contrapartida, a sua mão esquerda abandona a minha cintura, pousando na parte superior da minha coxa.

A ponta de seus dedos faziam círculos e linhas sob a pele desnuda da minha coxa, sempre ameaçando adentrar entre minhas pernas, mas nunca realmente o fazendo. Isso é tortura.

A melodia da música que tocava no andar de baixo, agora abafada pelas paredes, tornava o ambiente ainda mais promiscuo, e era exatamente isso que eu esperava. Eu estava extasiada, e tomando em base que, há menos de quinze minutos, eu disse que não estava bêbada o suficiente para transar com um desconhecido, tenho plena certeza de que eu sou uma baita hipócrita.

Senti todo o meu corpo arrepiar quando, finalmente, os seus dedos entraram em contato com a pele quente do interior das minhas coxas, traçando o caminho até a minha parte mais sensível de forma lenta, muito lenta.

Em um movimento automático, minhas pernas rodeiam o seu quadril, o puxando para ainda mais perto, se é que isso é possível. Aparentemente, ele entende o recado. O meu vestido é erguido até a altura do meu umbigo, deixando a parte de baixo da minha lingerie preta totalmente amostra.

Mais um suspiro deixa os seus lábios, agora extremamente avermelhados e brilhantes, depois que nossas bocas se separam. Payton não demora em descer seus beijos molhados por todo o meu pescoço, enquanto a sua mão direita estava presa na minha nuca, dando a ele o acesso a todo o meu busto.

Perco o ar quando a camisa preta escorrega por seus braços. Seus braços são fortes, como eu já podia ver antes; seu abdômen definido chama totalmente a minha atenção, e quando percebo, minhas unhas já estão passeando por ele.

─ Puta merda! ─ murmuro em um arfo, soltando todo o ar dos meus pulmões, quando a ponta de seus dedos adentram a peça íntima, entrando em contato com a minha área sensível.

Sinto seus dedos gelados contra mim e não posso evitar em arquear as costas, facilitando ainda mais o seu trabalho. É por isso que eu gosto de caras mais velhos: experiência. Payton é um daqueles caras que sabem exatamente o que fazer e como fazer, que não estão preocupados apenas com o próprio prazer, mas também em dar prazer à quem está com ele. Isso é maravilhoso.

✓┊𝗠𝗢𝗠'𝗦 𝗕𝗢𝗬𝗙𝗥𝗜𝗘𝗡𝗗 ↯ Payton MoormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora