𝑞𝑢𝑎𝑡𝑟ᵒ

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Fazer o certo

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Fazer o certo.

Muitas das vezes é difícil fazer o certo. Fazer o certo não é o caminho fácil, pelo contrário, muitas das vezes você se fecha para muitas outras coisas para fazer o certo. Você perde muitas coisas. Talvez seja por isso que a maioria das pessoas preferem fazer o errado. É mais fácil.  

— O que eu estou fazendo aqui mesmo? — questiona Noah.

Estávamos na mansão oficial dos Beauchamp, eu estava a espera do vereador Daniel e queria fazer uma proposta para ele. Mas isso teria que incluir Noah, tudo teria que incluir Noah a partir de agora. Eu precisava preparar o público, para que ninguém desconfiasse. E bom, eu não poderia apenas chegar em um jantar e soltar a bomba que eu iria me casar com Noah Urrea. Precisavam de preparo. Todos precisavam. Inclusive eu.

Estávamos no meu escritório nessa mansão. Ele tinha menos coisas que o oficial na mansão escondida, mas pelo menos dava para fingir que era um escritório que eu usava todos os dias.

Noah estava sentado no sofá, seu braço direito estava estendido nos encosto do sofá enquanto ele tinha um copo de whisky na sua outra mão. Eu me perguntava se ele ingeria outra coisa além de álcool em seu organismo. Decido que eu não ligo o bastante para o perguntar.

— Eu já respondi isso, Urrea — reviro os olhos. — Eu acho melhor você se acostumar, vai ter que se visto muitas vezes ao meu lado.

— Vou fingir que isso não saiu como uma ordem.

— Não é uma ordem, acredite. Eu não queria você aqui também.

Sina entra.

— O Vereador Daniel chegou — ela diz. — Embora eu não saiba bem por que convidou ele pra nossa casa.

— Porque preciso resolver essa situação e não tem câmeras... — respondo me levantando — nem pessoas atirando coisas em mim.

— Essa cena foi épica — murmura Noah e eu fuzilo ele com o olhar.

Suspiro.

— Vereador — chamo a sua atenção e ele entra no escritório, vou até ele. — Obrigada por ter vindo.

Estendo o mão.

— Sr. Beauchamp — ele me ignora e vai em direção as grandes janelas de vidros ali. — Mas que vista. Imagino que todos devemos parecer bem pequenos daqui.

— Você não imagina o quanto — Noah sussurra e eu suspiro aliviado percebendo que o Vereador não ouviu.

— Sina? — chamo.

— Sim?

— Poderia nos trazer um café?

— Olha, eu traria, Josh, mas alguém quebrou a nossa cafeteira — mente indo até a porta. — Violentamente — sussurra.

𝘼 𝙂𝘼𝙈𝙀 𝙊𝙁 𝘾𝙃𝙊𝙄𝘾𝙀𝙎, 𝘯𝘰𝘴𝘩Onde histórias criam vida. Descubra agora