𝑡𝑟𝑒𝑧ᵉ

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Palerma

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Palerma.

Esse foi o termo mais educado que eu encontrei para xingar o homem que me colocou na minha atuação atual. Em outras palavras? estúpido.

Konstantin Khabenky queria abrir um novo cassino aqui na cidade e como uma mensagem para o Bratva não atrapalhar seus planos, mandou seus capangas atirarem livremente no bar que o pessoal do Bratva constumavão passar o seu tempo quando não estava torturando e se divertindo vendo outras pessoas lutando.

Depois do tiroteio, não demorou para Collin chamar o tal de Pakhan. Era uma forma de eles dizerem "o chefe dos chefes" e bom, imagine a minha surpresa ao descobrir que esse Pakhan é mais burro que seus funcionários. Ele me mandou em uma missão, junto de outro cara, para se fingir de um mauricinho americano que estava afim de comprar o lugar. Isso tudo para colocar explosivos no lugar e estragar tudo o plano de Khabenky.

Eu estava pouco me lixando para Konstantin querer abrir mais um novo cassino, mas essa não era a mesma visão do Bratva. E essa seria a minha chance mais perto de chegar até o meu alvo, então não tive muita outra escolha.

Enfim, isso pouco importa por agora. E sim saber aonde eu estava e o mais importante, quem era o velho que não parava de falar desde que eu fui acordado por um soco.

— Quando eu era um menino, minha mãe me contou uma história sobre o avô dela.

Dizia o homem que estava atrás de um bar, se servindo de bebida e tinha em seu corpo um terno impecável. Ele era velho, sua pele e cabelos brancos mostravam isso. E bom, pelo sotaque carregado, era russo. Eu só queria saber quem era que eu havia irritado agora.

— Disse que plantou um nabo tão grande que não podia tirá-lo. Então pediu a sua esposa para ajudar, mas não conseguiram. Então eles pediram ao meu tio, minha tia, todos para ajudar. Mas ainda assim não podiam tirar o nabo do chão.

Deu uma pausa para levar a bebida — que eu suspeitava ser vodka — até a boca, junto com o cigarro que estava entre seus dedos. Meus olhos ainda continuavam a tentar se ajustar com a luz, mas eu não fiz nenhum movimento. Continuei amarrado na cadeira, com a cabeça baixa e apenas ouvindo.

— E assim eu disse: — tirou o seu blazer — "Nana, Nana, ele puxou o rabo para fora do chão alguma vez?" E ela disse que sim. Mas apenas... Só depois que eles chamaram todos na vila. Todo homem, mulher e criança — tirou a gravata borboleta. Ele iria fazer um striptease? — Cada fazendeiro, cada vagabundo. Cada animal, mesmo os cães e os gatos.

Ele saiu de trás do balcão e vem caminhando até a minha frente, calmamente.

— E finalmente, juntos... eles o arrancaram — se sentou a cadeira a minha frente.

Levanto o meu rosto pela primeira vez.

— Sua história tem um ponto? — eu podia ouvir minha voz sair calma. — Isso é claro, sem ser que todos eram uns fracos e não malhavam?!

𝘼 𝙂𝘼𝙈𝙀 𝙊𝙁 𝘾𝙃𝙊𝙄𝘾𝙀𝙎, 𝘯𝘰𝘴𝘩Onde histórias criam vida. Descubra agora