𝑞𝑢𝑎𝑟𝑡𝑜𝑧ᵉ

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Caos

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Caos.

Essa simples palavra de quatro letras resumiria bem a minha última semana. Os meus últimos sete dias. Não que eu estivesse morto no final dela, mas foi por pouco.

Por onde, exatamente eu começo? Ok, hm... Precisei de um tempo para compreender em que situação eu estava. Tudo virou de cabeça para baixo, de repente, a Bratva não podia mais me ajudar com a minha missão e o peso chegou; eu não podia sair dela. Eu estava preso em uma máfia russa que provavelmente me mataria decapitado se soubesse o que realmente eu estou fazendo.

Um teste para entrar na máfia canadense, é o que eu estou fazendo. Bom... pensando mais sobre esse ponto, eu realmente decidi tirar dois dias para me focar nisso. Foi quando eu achei Misha Yurievich, um contrabandista no mercado negro com uma especialidade: jovens garotas. E não foi de nenhuma surpresa quando eu descobri que Konstantin Khabenky era o seu principal cliente.

Eu apenas precisava derrubar esse tal de Yurievich para que Khabenky perdesse a sua receita. Então só foi uma questão de tempo para eu me preparar e saber onde o cara estaria naquela noite. Fui até lá. Matei todos os seus seguranças e o próximo foi ele, o último. Foi quase ridículo ele me implorando para o poupar, insinuando que ele poderia me dar tudo o que eu quisesse. Otário.

Um dia e meio depois eu voltei até o bar onde a Bratva fica e questionei sobre Collin. Um dos capitães me avisou — com hesitação e raiva, por eu ter sumido todo esse tempo — que Collin estava no hospital. Eu não demorei para ligar os pontos e saber de quem era a culpa. Logo depois disso, eu fui até o hospital e vi o homem remuido em cima de uma cama de hospital e tive a confirmação: Gregor havia o atacado, logo depois de ele questionar sobre a sua decisão de se aliar ao Konstantin.

Precisei de vinte minutos naquele hospital para saber que estavam o vigiando e se preparando para um ataque. Eu sabia o que ele queria e não ia permitir, não naquele momento pelo menos. Então ajudei Collin a sair daquele estado horrível e tentamos fugir do hospital. Como eu disse, tentamos. Eu estava certo, tinha homens naquele hospital e não demorou para reagirem ao compreender o que eu pretendia fazer.

Um tiroteio foi executado com sucesso nos corredores do hospital caindo aos pedaços e não hesitei em levar Collin até o porão do hospital. Mas não adiantou. Gregor estava lá e pronto para matar Collin, comigo bem na frente.

No último segundo de nossas vidas, Collin puxou de sua mente uma regra da organização. Ele praticamente desafiou o Pakhan e como ele era o capitão, tinha poder para isso. Foi bom, ganhamos mais uma hora de vida. Sabe o que eu poderia fazer em uma hora? Roubar arquivos do computador de Gregor e tirar a liderança de suas mãos. E foi exatamente isso que eu fiz. Após os outros capitães descobrirem que o seu líder estava desviando milhões de rubros da Bratva para a sua conta privada, não demorou para a metade trocar de time.

Então outro tiroteio foi executado, agora no bar que Bratva frequentava com frequência. Quase todos os capitães morreram e os quais não, foram junto de Gregor. No fim, sobrou apenas eu, Collin e Viktor — o qual mesmo não feliz com a minha presença, decidiu ajudar.

𝘼 𝙂𝘼𝙈𝙀 𝙊𝙁 𝘾𝙃𝙊𝙄𝘾𝙀𝙎, 𝘯𝘰𝘴𝘩Onde histórias criam vida. Descubra agora