meant to be ➤ peter parker

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Ideia concebida a mim pela raquelbennet21.

Quem for de exatas que me perdoe, mas eu precisei fazer uma sn de humanas pq se eu fizesse uma de exatas estaria traindo o meu clã. #matemáticanãoédedeus

Como namorado e companheiro diário de S/N, Peter logo percebeu que a nítida preocupação e exaustão da garota perante o último dia da sua semana de provas na escola

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Como namorado e companheiro diário de S/N, Peter logo percebeu que a nítida preocupação e exaustão da garota perante o último dia da sua semana de provas na escola. S/N havia se esforçado ao extremo para conseguir passar nas matérias de mais dificuldade e, mesmo nas que ela lembrava-se os conceitos de cor e salteado, a garota havia dado o seu máximo para gabaritar nos testes. Esse era o último trimestre do ano e, infelizmente, S/N havia desleixado um pouco nos seis primeiros meses no quesito de notas exorbitantes nas suas matérias de mais dificuldade — seu desempenho era bom e tudo mais, mas ela sempre ouvia de uma pessoa diferente que ela poderia ser um pouquinho melhor.

Ademais, semanas de provas sempre deixavam-na ansiosa e estressada, estando ela estudando ou não. A pressão era tanta que, nos casos mais extremos, ela chorava e chorava ao não conseguir resolver uma mísera conta. E eram nesses momentos que a presença de Peter fazia-se presente. O garoto sempre fora bom com números e cálculos e, consequentemente, ele tentava incansavelmente ensinar os conceitos básicos para S/N, o que sempre terminava ou em choro ou em frases do tipo "por que caralhos eu preciso resolver um problema que nem o desgraçado do Joãozinho sabe resolver?".

Hoje era quinta-feira, o típico dia que indicava sexta-feira vindoura e, consequentemente, a liberdade prazerosa dessa semana de provas conturbada e ridícula. Segurando um lápis já apontado cerca de cinco vezes e uma folha de cálculos que dali cinco minutos estaria banhada pelas suas lágrimas de ódio, S/N mordia involuntariamente a ponta do material com certa ansiedade, perdendo os seus últimos resquícios de sanidade a cada número aleatório e símbolo sem nexo que aparecia no seu campo de visão.

S/N ajustou os óculos de grau que ameaçavam deslizar sobre o seu nariz e olhou para o canto esquerdo da sua folha de cálculos. Duas de vinte e sete questões feitas. Ela nunca quis tanto que um raio a acertasse na cabeça como naquele momento.

Suspirando, S/N largou o lápis sobre o papel e, antes que pudesse soltar alguns palavrões vindos do fundo do seu âmago, o ruído inconfundível da porta do quarto de Peter sendo aberta chamou a sua atenção no mesmo instante. A garota virou-se para trás a tempo de visualizar a figura tímida de Peter entrando no cômodo, carregando uma bandeja metálica cheia em mãos. Ele vestia uma camiseta larga mais parecida com um pijama, assim como calças de moletom confortáveis e, em contraste com o seu look despojado, seus cabelos castanhos estavam bagunçados graciosamente no topo da sua cabeça. O garoto logo tratou de fechar a porta com o calcanhar e, sorrindo involuntariamente na direção de S/N, ele aproximou-se lentamente da mesma enquanto a sua bandeja revelava duas xícaras de algum líquido fumegante, um copo de leite e alguns cubinhos de açúcar em uma pequena tigela de porcelana.

.ೃ࿐ whatever it takes .ೃ࿐  𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒𝑠 𝑀𝑎𝑟𝑣𝑒𝑙Onde histórias criam vida. Descubra agora