Capítulo curto apenas pra não deixar vcs sem continuação do último imagine com o Bucky. Perdão por qualquer erro e espero que gostem!
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ᴄᴏɴᴛɪɴᴜᴀᴄ̧ᴀ̃ᴏ ᴅᴇ ᴡʜᴀᴛ ʏᴏᴜ ᴅᴏɪɴ'? ᴡʜᴇʀᴇ ʏᴏᴜ ᴀᴛ?
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— Onde ele está?
Bucky havia entrado tão rápido dentro da sala que eu nem tivera tempo de cumprimentá-lo ou fazer alguma coisa do tipo antes que ele começasse a andar freneticamente de um lado para o outro dentro do cômodo. Suas mãos estavam fechadas em punho e seus olhos ferozes vagavam entre mim e toda a extensão da sala, deixando-me com a total certeza de que Barnes iria socar a primeira pessoa suspeita que aparecesse na sua frente.
— Ele quem?— sentei-me em cima da bancada de mármore da cozinha e cruzei as pernas, dando de ombros quando Bucky lançou-me um olhar do tipo "você sabe exatamente quem".
— Zemo.— ele respondeu rapidamente, como se o simples nome do barão fosse um gosto amargo dentro da sua boca.
— Já saiu.— respondi simplesmente, pegando a taça de vinho ao meu lado enquanto terminava de beber o restante do líquido ali dentro.
— O que ele estava fazendo aqui?
— Foi uma distração, seu bobo.— falei, acabando por rir quando Bucky olhou-me de modo desacreditado.— Para que você viesse para casa.
— Nunca mais faça isso.— ele aproximou-se de mim em passos largos e decididos, tentando inutilmente soar de modo ameaçador enquanto apontava seu dedo indicador na minha direção.
Mas quando eu abri meus braços na sua direção e sorri Bucky obrigou-se a fazer o mesmo, claramente revoltado por estar se deixando levar pela minha aparente carência e pelos meus lábios contraídos em um sorriso inocente.
— Você anda muito ocupado ultimamente...— falei em um sussurro, gesticulando com as mãos para que ele se aproximasse mais.
— E Zemo não?
— Não.— pisquei na sua direção, enquanto Bucky revirava os olhos e se afastava de mim.— É brincadeira!
Eu agarrei seu braço de metal e puxei-o para mais perto, obrigando Barnes a parar de caminhar para longe de mim no mesmo instante.
— Bucky...— chamei-o.— Olhe para mim.
Ele ergueu seu olhar emburrado na minha direção, encarando-me com aquela sua típica expressão de cachorrinho abandonado que sempre recorria quando não havia gostado de algo que eu havia feito. Se isso fosse uma tentativa de demonstrar sua indignação perante meus atos, com certeza não havia funcionado.
— Foi divertido, não foi?— sorri na sua direção, não conseguindo evitar uma gargalhada alta quando Bucky negou lentamente com a cabeça e desviou seu olhar do meu com certa revolta.
— Sam vai ficar furioso comigo.— ele admitiu em sussurro, esfregando seu rosto com as mãos de modo cansado.
— Você trabalha para ele?
— Não trabalho para ninguém.
— Então por que está tão preocupado?
Bucky pensou em silêncio por longos segundos, enquanto eu aproveitava a oportunidade para levar meus braços até seus ombros e puxá-lo mais para perto.
— Porque...— ele começou, sendo imediatamente impedido de continuar a explicar os seus motivos quando eu entrelacei minhas mãos ao na base da sua nuca e o puxei para mais perto, obrigando-o a apoiar suas mãos na bancada abaixo de mim.
— Você não vai voltar lá, né?— perguntei de modo triste enquanto minhas mãos vagavam até o seu rosto, desenhando círculos com os meus dedões nas suas bochechas vermelhas.
— Não.— ele finalmente abriu um grande e admirado sorriso na minha direção, fazendo-me obter toda a confirmação que eu precisava para aproximar meus lábios do seu e os selar em um beijo calmo e necessitado, enquanto Bucky deslizava sua mão de metal por toda e extensão da minha cintura.
— Estou perdoada?— perguntei contra os seus lábios, afastando-os minimamente apenas para que pudéssemos recuperar o ar.
— Infelizmente sim.— Bucky respondeu com certa indignação na voz, mas sem conseguir evitar que um sorriso bobo escapasse dos seus lábios quando ele deitou sua cabeça contra o meu peito, permitindo que eu passasse minhas mãos por entre o emaranhado de fios do seu cabelo. Barnes entrelaçou seus braços atrás das minhas costas e puxou-me para mais perto, obrigando-me a soltar uma risada abafada perante aquele seu ato de repentina demonstração de carinho.
O toque de Bucky era, sem dúvida, umas das melhores coisas do mundo; calmo e necessitado mesmo tempo, e essa era uma das melhores características do homem. Era incrível como, mesmo com a distância e o fato que a vida de Bucky estava uma correria ultimamente— havia acabado de derrotar os Apátridas, Sam era o novo Capitão América...—, nós conseguíamos nos conectar um pouco mais cada vez que precisávamos ficar separados por certo tempo indeterminado.
Mas é isso que o amor verdadeiro faz, aparentemente. Ele nos une por meio da distância.
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.ೃ࿐ whatever it takes .ೃ࿐ 𝐼𝑚𝑎𝑔𝑖𝑛𝑒𝑠 𝑀𝑎𝑟𝑣𝑒𝑙
FanficOnde residem imagines aleatórios de diversos personagens da Marvel, porque a mente fanfiqueira de uma Marvete nunca tem descanso. Aceito pedidos!