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↳ colagem feita por mim
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Após encaixar o colar de perolas caríssimas e brilhantes ao redor do meu pescoço e ajustar o aparelho de comunicação atrás da minha orelha eu soltei um longo e cansado suspiro, analisando cautelosamente as minhas vestes no grande espelho de corpo inteiro à minha frente.
Mais uma vez eu precisaria sujar a minha ficha em nome de uma causa maior: tentar impedir os Apátridas, o grupo revoltoso que estava causando uma dor de cabeça danada no governo. E, é claro, Sam e Bucky, meus velhos amigos Vingadores de longa data, estavam metidos nessa confusão.
— Não gosto disso.— resmunguei para mim mesma enquanto os três homens adentravam a grande sala da casa na qual estávamos temporariamente alojados.
— Do Zemo?— Bucky perguntou-me, sentando-se no pequeno sofá do cômodo.— Ele não é uma ameaça. Não mais.
— Do vestido.— eu o corrigi, pegando minha jaqueta jeans de cima da penteadeira enquanto a colocava sobre meus ombros na esperança de cobri-los um pouco.— E de Zemo também.
O Barão ergueu suas mãos em rendição acima da cabeça de modo brincalhão enquanto caminhava até o pequeno bar da grande e extensa sala, abaixando-se na altura da bancada enquanto procurava por algo nas prateleiras inferiores.
— Entendo o porquê não confia em mim, mas estamos juntos nessa agora.— Zemo falou calmamente enquanto colocava uma garrafa de whisky em cima da bancada, logo começando a revirar as gavetas da mesma a procura de um copo.
— Não estou aqui por você. Estou aqui pelo Steve.
— Todos estão.— ele deu de ombros, tomando um longo e generoso gole do whisky que ele havia despejado no seu copo.— A honra de um homem morto. Que cara honesto ele, não?
Olhei de soslaio para Bucky, que mantinha seu olhar fulminante e mortífero sobre o Barão. Não me surpreenderia nem um pouco se ele resolvesse pular em cima de Zemo e cortar a sua garganta naquele exato momento.
— Continuo não confiando em você.— revidei bruscamente, começando a caminhar rapidamente pela sala até a porta, saindo logo em seguida.
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— Não acredito que aceitei vestir isso.— Sam resmungou indignado pela décima vez ao meu lado, passando suas mãos por toda a extensão do seu terno com uma estampa ridícula.— Sou o único que pareço um cafetão.
— Calado, Tigre Sorridente.— respondi, tentando falar mais alto do que a música eletrônica da balada agitada.
— E qual seria o seu disfarce, engraçadinha?— Sam revidou, tentando inutilmente abrir caminho entre meio as pessoas alteradas que dançavam freneticamente na pista de dança.
