Chapitre 14

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R.P

- Rosa, venha aqui, venha!- Minha mãe me chama, sorrindo e correndo em meio ao nosso jardim

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- Rosa, venha aqui, venha!- Minha mãe me chama, sorrindo e correndo em meio ao nosso jardim.

Seu vestido branco e rodado balança por conta do vento e seus cabelos loiros voam cada vez que o vento forte bate em seu rosto.

Meu sorriso se abre no mesmo instante e eu corro até ela, com meus bracinhos abertos e cabelos atrapalhando minha visão.

Quando chego perto o suficiente, ela me pega nos braços e me roda no ar, me fazendo soltar uma gargalhada gostosa.

- Eu te amo muito, fille. - Confessa olhando nos meus olhos, e depois disso ela simplesmente desaparece, me deixando sozinha e totalmente desesperada.

Olho ao redor e não consigo ver absolutamente ninguém, o sol que estava deixando o dia bonito vai sumindo aos poucos, e uma neblina escura se faz presente, com nuvens negras e pequenos pingos de chuva.

- Mãe? - Choramingo ainda á procurando. - Maman! - Grito desesperada e no mesmo instante lágrimas grossas caem descontroladamente dos meus olhos.

Rodo e rodo a sua procura, grito por seu nome, mas de nada adianta, até que vejo tudo rodar, e a única visão que tenho antes de apagar é uma figura masculina apontando uma arma em minha cabeça.

Acordo assustada e um longo suspiro saí da minha boca. Meu coração bate acelerado e meus pulmões parecem não saber o ritmo da minha respiração, mexo minhas mãos em uma tentativa falha de me soltar.

Respiro fundo e tento me acalmar. Eu nunca tive esse tipo de sonho antes, o que há de errado comigo?

Fecho meus olhos, mas abro-os novamente quando ouço o barulho de passos no lugar.

Uma mulher muito elegante caminha até mim.

Franzo o cenho.

Seus cabelos são longos e escuros, sua pele pálida se destaca no seu corpo magro e seu rosto típico de boneca está com uma maquiagem magnífica.

Ainda longe, ela me observa minusiosamente e depois da sua pequena avaliação uma gargalhada irritante saí da sua boca. 

- Aishh... - Resmungo já sentindo meus ouvidos doerem por conta da sua risada.

- Então é você? - Ela pergunta limpando algumas lágrimas divertidas que caem dos seus olhos e eu arqueio uma sobrancelha sem entender sua pergunta. - É você a garotinha que dizem que o Jiminnie está com uma paixonite?

Entre abro a boca meio chocada com essa informação e ela sorri de lado se aproximando.

- Ele não tem uma paixonite por mim. - Respondo revirando os olhos.

- Eu sei que não. Até porque ele me ama. - Ela diz convencida.

- Até parece. - Debocho e a mesma se coloca em minha frente.

- O que te faz pensar que ele não me ama? - Ela pergunta segurando em meu rosto. - Por acaso você acha que ele ama você?

- Você é burra? Se ele me amasse eu não estaria aqui! - Explico ignorante.

- Nunca se sabe Rosé. - Ela sorri de lado e eu faço uma careta.

- Quem é você? - Pergunto e ela retorna a sorrir.

De repente sinto o impacto da mão dela no meu rosto, me fazendo vira-lo para o outro lado e logo depois a encarar com os olhos arregalados.

- Chienne! - Esbravejo e no mesmo instante sinto outro tapa.

- Eu tive aulas básicas de francês garota, cuidado com o que você fala.

- Chienne! - Provoco. - Chienne! Chienne! - Grito em seu rosto e logo sinto mais um tapa, seguido de mais um, e mais um.

Sinto o gosto adocicado de sangue em minha boca, juntamente com o líquido descendo no canto dos meus lábios e o cuspo no chão.

Ela pega em meu rosto, me fazendo encara-la de novo e quando levanta a mão para me dar outro tapa escutamos um grito no local.

- Que porra é essa aqui Seulgi? - Jimin pergunta já se aproximando de nós duas e quando olha para o meu rosto a puxa com raiva. - Quem permitiu sua entrada aqui? - Ele pergunta a encarando.

- Eu estava com tanta saudade Jiminnie. - Ela diz praticamente pulando em seus braços e ele rapidamente a afasta.

Sinto o gosto adocicado novamente e rapidamente o cuspo vendo a quantidade de sangue absurda que saiu.

Jimin vem até mim e me solta, ele praticamente me arrasta até o quarto ignorando totalmente a terceira presença que temos conosco e me coloca sentada na cama.

- Você tem vinte minutos para sair daqui Seulgi. - Ele diz sem encara-la.

- Mas porque Jimin-sshi? - Ela pergunta fazendo um beicinho ridículo e na mesma hora eu sinto uma ânsia enorme.

Com um pouco de dificuldade corro para o banheiro e coloco tudo que não comi hoje para fora, junto com o sangue que parece não ter fim, sinto mãos segurarem meus cabelos e quando dou a descarga Jimin me olha parecendo preocupado.

- Você precisa tomar um banho. - Ele diz. - Vou pegar algumas roupas para você. - Fico em silêncio e ele se retira do banheiro.

Me levanto me sentindo um pouco fraca e começo a tomar um banho demorado, vejo alguns giletes e mesmo sem ter muitos pelos no corpo decido me depilar, lavo também meus cabelos e quando visto a roupa que estava em cima da pia saio do banheiro.

Vejo Jimin sentado em cima da cama mexendo nos cabelos e fico longe. Ele percebe minha presença e coça a nuca.

- Me desculpe por ela. - Assinto.

- Não tem problema. - Respondo desconfortável.

Essa tensão que existe entre nós é intrigavel e é exatamente por isso que eu preferia que ele saísse do quarto ao invés de ficar me olhando de cima a baixo.

Ele se aproxima de mim lentamente e eu vou me afastando aos poucos, tomo um susto quando minha bunda bate na pequena cômoda que tem no quarto e Jimin agarra minha cintura.

Olho pra ele petrificada e ele sorri.

- Você é bonita, sabia? - Ele pergunta alisando meu rosto e eu assinto. - Convencida. - Sussurra.

- Jimin, me solta. - Peço com a voz fraca e ele me aperta ainda mais. - Isso é errado, você tem namorada.

- Ela não é minha namorada. Não precisa ter ciúmes. - Reviro os olhos.

Sem aviso ele toma minha boca em um beijo quente e mesmo com os pequenos protestos de dor dos meus lábios um pouco cortados eu lhe dou passagem. Ele me coloca sentada em cima da cômoda e eu levo minhas mãos até seus cabelos macios, os apertando e acariciando de vez em quando. Sua mão desce para a minha bunda, a apertando e eu gemo baixinho no meio do beijo.

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