Roseanne Park é uma menina quebrada, que não conseguia expressar seus sentimentos a algum tempo, devido ao trauma que sofreu quando criança ao ver toda a sua família ser morta diante de seus olhos.
Jimin Lee é um homem amendotrador, que gosta de ver...
Resolvi que já estava mais que na hora de tirar Roseanne da minha cabeça, e saí do quarto, voltando para o meu escritório em seguida.
Peguei todos os papéis que estavam pendentes e comecei a verifica-los de um em um, tentando acupar minha cabeça de alguma forma.
Fiquei alguns minutos, ou horas arrumando tudo aquilo. Quando olhei em meu relógio de pulso já se passavam das onze da noite.
Guardei os papéis que já estavam prontos em uma gaveta e os que ficaram em branco deixei em cima da minha mesa, já estava indo para o quarto quando o toque do meu celular me interrompeu.
Franzi o cenho quando vi o nome do Henry, um dos meus seguranças mais confiáveis na tela e sem receio atendo.
- Como vão as coisas por aí? - Pergunto sem enrolação. Ele e Draco estão em uma viagem importante de negócios em Los Angeles, como são os mais confiáveis não vi problema nenhum em manda-los, e afinal de contas, eu não pude viajar por conta do descobrimento de Roseanne.
- Por enquanto está tudo indo muito bem, estamos quase conseguindo. - Ouvi um suspiro. - Porém não foi para isso que te liguei.
- O que houve? Precisam de mais dinheiro? - Indaguei.
- Também não é isso, eu descobri algumas coisas sobre Draco, coisas que são extremamentes graves e que você não vai ficar nem um pouco feliz de saber.
Apertei o celular com força e tentei me acalmar.
Ele não seria capaz...
- É ele, lembra dos seus sonhos? Ele está por trás de tudo e desde então estava comunicando-os sobre todos os nossos esquemas, por isso que estávamos sempre á um passo atrás.
- Como você soube? Ele está aí com você? - Perguntei, quando ouvi barulho de passos.
- Eu descobri recentemente, ele esqueceu o celular no quarto, as provas estão nele, posso mandar se quiser. Não, ele ainda não chegou Sr.
- Ok Henry, de agora em diante preciso que Draco não saiba mais de nenhuma das nossas reais decisões, por isso, passe todas as informações contrárias que nós tomarmos e não o deixe ir em nenhuma das reuniões importantes que tiver. Diga também que eu o quero aqui na Coréia em três dias, invente alguma coisa, você é bom nisso. - Desliguei a chamada sem esperar uma resposta e senti meu sangue ferver.
Eu sei que nunca falho, ou tomo decisões erradas, mas descobrir que Draco é um traidor não é uma das melhores sensações que já senti, e, porra, eu esperava isso de qualquer pessoa, menos dele.
Saí do escritório e fui para o meu quarto, quando adentrei avistei Rosé em um sono profundo, sua respiração estava calma mas seu rosto tinha uma expressão estranha.
Por fim, tomei um banho rápido e me deitei no pequeno sofá.
Peguei no sono em alguns minutos.
(...)
Acordei com o barulho do meu celular tocando e quando vi o nome de Henry na tela rapidamente atendi.
- Senhor, Draco irá ainda hoje para a Coreia. - Avisou.
- Ok. Você poderia ter mandado uma mensagem. - Respondi.
- Perdão, senhor. - Desliguei a chamada e levei um susto quando vi Roseanne me olhando atentamente da cama. - O que faz acordada?
- Fica difícil dormir quando se tem um "companheiro" de quarto barulhento. - Rebateu.
Silêncio.
- Você deveria me agradecer apenas por estar dormindo em uma cama. - Falei depois de alguns minutos, já começando a me estressar e ela riu debochada.
- Eu não pedi para estar aqui, muito pelo contrário. - Respondeu raivosa. - Eu preferiria muito mais estar naquele muquifo que você me aprisionava.
- Cala a boca Roseanne, eu já estou perdendo minha paciência. - Avisei.
- Não calo! - Gritou. - Nenhum homem nunca mandou em mim, e não é você que vai mandar.
- Roseanne... Cale a merda da sua boca! - Grunhi.
- Não calo! - Gritou novamente. - Viens me faire taire si tu es un homme, merde. (Venha me calar se for homem, seu merda.)
Me aproximei da cama e puxei seu braço com força, a fazendo ficar de pé no mesmo instante. Ficamos nos encarando por longos minutos e eu disse:
- Me obedeça, você não quer voltar a ser torturada de novo.
- E quem disse isso? - Perguntou levantando o queixo, me enfrentando.
Trinquei o maxilar.
Minha paciência está uma merda hoje e Roseanne já está abusando demais dela.
A peguei no colo e coloquei-a no meu ombro, de cabeça para baixo.
- Eu mandei você me obedecer, Rosa. - Debochei.
- Não me chama de Rosa seu filho da puta. - Gritou, estapeando minhas costas e eu sorri enquanto a carregava para o seu cativeiro.
Passamos pelo hall da casa, com ela ainda esperneando e quando chegamos no seu novo quarto eu a coloquei de pé novamente.
Prendi suas mãos nas algemas que ainda estavam penduradas no teto, e observei seu rostinho bonito avermelhado.
- Eu espero que sua noite seja mais confortável aqui. - Sorri.
- Com certeza será.
Coloquei minhas mãos nos bolsos fronteiros da minha calça moletom e a encarei de cima a baixo.
Tão bonita, mas tão selvagem.
- Boa noite então, anjo! - Falei dando meia volta e saindo do lugar.
- Eu não sou um anjo, seu merda. - Ouvi ela gritar e gargalhei.
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Parece que voltamos á estaca 0 :(
Me desculpem se o capítulo estiver ruim, eu estava sem idéias mas tentarei recompensa-las em breve ;)
