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*Observação: os diálogos em itálico são os falados em tailandês e os com a letra normal em coreano*

Lisa POV

O vôo estava tranquilo, Rosé estava com a cabeça deitada no meu ombro e está dormindo desde que o avião decolou e já estamos quase pousando.

Quase perdemos o vôo, mais dois minutos e já era, mas deu tudo certo no final.

Ainda não entendi muito bem o porquê da minha filha ter mudado de ideia, mas o mais importante agora é que ela confio em mim o suficiente pra passar uma semana em outro país, mesmo estando longe da Jennie.

Quando finalmente chegamos na Tailândia fico feliz de estar em casa novamente.

Senhora Manoban, seja bem vinda de volta — O motorista da minha casa fala

— Obrigada Klamon, acredito que Bambam já tenha explicado a todos que trabalham na mansão sobre a minha filha — Falo

Sim senhora, ele nos explicou a situação, é um prazer conhecê-la — Fala e estende a mão pra Rosé, que sorrio e apertou sua mão, mas estava totalmente confusa, abro a porta pra ela que entra no carro e esperamos ele guardar as malas e ir pra casa.

Estou com fome — Rose fala e eu sorrio

— Seria uma surpresa se não estivesse, já está na hora do almoço, eu pedi pra que as cozinheiras preparassem tudo — Falo e ela me encara

— Você tem um motorista, cozinheiras, no plural, o quão rica você é?

— Bastante, a herança da minha família vem de muitas gerações, te explico mais sobre isso depois — Falo

— Desde que seja depois que eu comer — Fala e eu rio

— Você é muito irritante, mas eu te amo — Falo e ela me encara com um leve sorriso

— Quem não me ama? Eu sou perfeita — Fala sorrindo

— Tá vendo? Irritante pra caralho — Falo rindo

O caminho pra casa demorou cerca de 20 minutos, mas me senti feliz quando cheguei estava com saudades, saio do carro e estendo a mão ajudando Rosé a fazer o mesmo.

— Puta merda, você cresceu aqui? — Pergunta e eu sorrio afirmando — Você deve se sentir em um cubículo na sua casa em Seul — Ela fala e eu rio

— É diferente do que eu estava acostumada, uma casa pequena e ter que arrumar a própria casa, mas eu tô me virando bem — Falo

— Sua casa não é pequena, só não é uma mansão — Fala e eu rio

— Eu não sabia se ia ficar muito tempo na Coréia então aquela casa é provisória, talvez depois eu compre uma maior, mas eu gosto daquela

Senhorita, o que devo fazer com o cachorro?

— Roseanne cuidará dele, Klamon — Falo sorrindo — Vá pegar o Hank ele deve estar cansada de ficar preso — Falo e ela o pega e fica com ele no colo — Vamos entrar — a chamo e subimos a escada que leva até a porta de entrada

Quando abro a porta todos que trabalham aqui estavam ali nos esperando se curvam ao nos ver, sempre achei essas coisas exageradas, mas são costumes.

Eles dão as boas vinda e eu agradeço enquanto Rose apenas se curvava levemente sem entender.

Vou até Bambam que também se encontrava ali e o abraço vendo os funcionários saindo da sala.

— Senti saudades — Fala e eu sorrio — Olha se não é minha sobrinha — Ele diz indo até ela e a abraçando — Só você mesmo pra fazer a Lisa ter um cachorro, pode colocá-lo no chão se quiser

— É um prazer conhecê-lo — Ela fala o fazendo rir

— Não precisa ser formal, vamos subir? — Ele pergunta e nós afirmamos, eu peço pra que alguém coloque água e comida pro Hank e subo logo atrás deles — Esse é o quarto da sua mãe — Ele fala abrindo meu quarto de repente

— Por que isso seria relevante?— Pergunto

— Porque provavelmente ela foi feita aqui, ou na cozinha, banheiro, escola, carro, biblioteca, cinema — Fala rindo — A lista é imensa, elas eram bem criativas

— Cala a boca — Falo dando um soco em seu braço

— Eu definitivamente não precisava saber disso — Rose fala com cara de nojo e eu passo meu braço ao redor do seu pescoço

— Apenas ignore ele — Falo e caminho com ela até a porta ao lado — Seu quarto

— Esse quarto é do tamanho da sala da minha casa — Fala e eu rio e tiro o braço dali

— Melhor a gente ir comer antes que você desmaie — Falo e caminho de volta até a escada e logo ela segura meu braço.

Não teria nenhum problema nesse ato e eu até acharia fofo se não fosse pelo fato de eu estar com uma blusa sem mangas e por mais que não desse pra ver a cicatriz do local, dava pra senti-la.

Olho pra Rosé assim que ela toca meu braço, ela parecia confusa e ia virar meu braço pra olhar mais eu o puxei de volta rapidamente e continuo andando.

Ela acabou de sentir a cicatriz no meu braço — Falo a Bambam e ele me encara

— Ela não sabe?

— O que você acha?

— Eu acho que ela vai te perguntar uma hora ou outra e você não pode simplesmente fingir que a tentativa de suicídio nunca aconteceu, um ano atrás você saiu do hospital e agiu como se só tivesse ficado doente, mas não pode ser assim pra sempre — Fala

— É, eu sei

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Um Amor Inesquecível - Jenlisa (Lisa G!P!)Onde histórias criam vida. Descubra agora