Um Amor Inesquecível - Jenlisa (Lisa G!P!)

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Lisa POV

Depois de passar a manhã dormindo, acordei depois das onze, resolvi umas coisas da empresa pelo computador e fui buscar Rose e Jisoo na escola.

Esse tempo na Coréia está me servindo como descanso depois de tantos anos trabalhando e tá sendo ótimo.

Vejo os alunos começarem a sair da escola e quase dez minutos depois. Rosé revira os olhos ao me ver e fala alguma coisa a Jisoo que apenas ri.

- Boa tarde - Falo

- Boa - Jisoo fala, mas não parecia muito feliz

- Aconteceu alguma coisa?- pergunto

- É aniversário do meu padrasto, vou ter que passar o resto do dia arrumando uma festa pra ele com minha mãe - Ela fala

- Sinto muito - Falo e ela apenas nega com a cabeça e eu começo a dirigir

- Queria poder ir com você - Rosé fala e a abraça

Em poucos minutos eu paro na frente da casa de Jisoo que se despede sem ânimo nenhum e logo sai.

- Esse não é o caminho pra minha casa - Rosé finalmente dirige uma palavra a mim

- Nós vamos almoçar juntas - Falo sorrindo e ela revira os olhos - Quer ir a algum lugar específico?

- A minha casa - Ela fala

- Pode ser, mas daí a gente vai ter que cozinhar - Falo

- Eu não quero ter nenhuma relação com você, caso ainda não tenha entendido isso

- Você é minha filha e eu quero participar da sua vida e não vou desistir - Falo

- Deveria, eu nunca vou gostar de você - Fala

- Talvez, mas mesmo sem gostar de mim vai ter que me aturar - Falo e estaciono em um restaurante e saio do carro, mas ela não sai e eu respiro fundo abrindo a porta - Vem logo

- Eu não quero almoçar com você - Fala

- Você não acha que tá velha demais pra fazer birra?

- Eu quero ir pra casa - Fala

- Então vai andando - Falo e dou as costas entrando no restaurante

Eu estava aparentemente firme no que eu disse, mas por dentro rezando pra ela não ir sozinha mesmo, conhecendo ela, talvez fizesse, mas eu tô contando com o fato de ela estar com fome e isso a impedir.

Faço meu pedido normalmente e ele chega em 10 minutos, nada da Rosé, eu pensei em ir lá fora, mas decidi não ir. Mais 15 minutos se passaram e eu a vejo entrar no restaurante e me procurar com o olhar e logo se sentar comigo.

- 25 minutos, você é persistente - Falo colocando comida na boca

- Alguém poderia ter feito alguma coisa comigo, me machucado. Você é uma sem noção de me deixar sozinha lá por 25 minutos e não ir nem uma vez olhar como eu estava - Fala

- Eu te chamei pra entrar, e você não veio porque não quis, a escolha foi sua - Falo

- Minha mãe nunca faria isso

- Tá explicado porque você com 15 anos é tão birrenta, eu não ia ficar dando palco pro seu showzinho lá fora - Falo e chamo a garçonete

Rosé faz seu pedido enquanto a garçonete tentava flertar comigo.

- Se meu pedido vier errado você me paga - Fala quando a garçonete sai

- Eu nem fiz nada - Falo

- Nasceu

- Se eu não tivesse nascido, você também não teria - Falo

- Seria melhor do que ter você como mãe - Fala

- Não tem nada que possamos fazer - Falo terminando de comer

Demora mais 20 minutos pra finalmente sairmos daquele restaurante e eu começo a dirigir até a casa de Jennie, mas antes da metade do caminho meu celular toca.

Era Bambam, um dos meus únicos amigos e a pessoa que estava cuidando da empresa enquanto eu estava fora.

*Em tailandês*

- Eai - Falo

- Oi Lis, estamos com problemas - Fala e eu respiro fundo

- O que aconteceu?

- O maior sócio da empresa tá querendo romper o contrato

- Como é que é? Que porra é essa?

- A nossa equipe atrasou a entrega do projeto e eles são rígidos com isso, você sabe. Já tá tudo pronto, eu tentei fazer eles mudarem de ideia, mas eles querem acabar com o contrato ainda hoje - Fala e eu dou meia volta com o carro, Rosé fala alguma coisa em coreano, mas eu estava tão concentrada no tailandês que nem entendi

- Eu vou tentar fazê-los mudarem de ideia, mas Bambam isso não pode acontecer de novo, você sabe que as coisas não podem atrasar

- Eu sei, eu vou prestar mais atenção a partir de hoje - Fala e eu desligo

*Voltando ao coreano*

- Que merda - Falo batendo no volante

- Seja lá o que aconteceu, eu não me importo e quero ir pra casa agora - Rosé fala e eu respiro fundo pra não surtar

- Olha, eu tô com problemas na empresa e preciso resolver uma coisa urgentemente, a gente vai lá em casa, você nem precisa ficar no mesmo cômodo que eu e eu juro que em uma hora no máximo eu te levo pra casa ou peço pra alguém ir te deixar se eu não puder - Ela não diz nada, só cruza os braços e fica com uma expressão raivosa

Perder esse contrato significa perder milhões de dólares, um prejuízo enorme. Eu realmente falei rápido demais quando disse que tava tudo tranquilo e que tá sendo tudo um descanso por aqui.

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