𝐅𝐑𝐈𝐄𝐍𝐃𝐒 | 𝘛𝘢𝘬𝘢𝘴𝘩𝘪 𝘔𝘪𝘵𝘴𝘶𝘺𝘢.

12.

[Nome]

[...]

Acordo meio zonza e olho envolta percebendo que eu estava atrás da casa de Hakkai. Mas como caralhos eu vim parar aqui?.

Tento levantar e vejo a silhueta de um garoto alto com as mãos tatuadas.

- Oi? Quem é você...? -Olho para cima e o garoto se vira para mim com um sorriso malicioso.

- Caralho, pensei que você já tinha morrido antes mesmo de eu começar a te bater docinho. -Ele se agacha ficando cara a cara comigo. - Você é a irmãzinha daquele fracote do Takemichi não é?

- Primeiro, quem você acha que é para falar do meu irmão assim?! Dois, sou Sim irmã do Takemichi e o que você fez comigo enquanto eu estava dormindo? -Falo quase metendo o soco na cara daquele garoto.

- Sou o Hanma, mas pode me chamar de seu namorado, eu acabei de transar com você. - Ele tenta me beijar e eu empurro ele.

- O que?! Como assim? Eu não me lembro de nada, só de uma escuridão...- Tento gritar quando percebo o que ele tinha feito comigo e ele tampa minha boca com força fazendo eu bater a cabeça na parede.

- Não tente gritar gatinha, só tem eu e você aqui atrás dessa casa. Seu irmãozinho nem os amiguinhos dele vão vir salvar você.

-Mordo a mão dele quase arrancando um pedaço e levanto rápido pegando uma arma que estava na minha perna embaixo do meu vestido. - Eu sei me defender sozinha, não preciso deles e nem de ninguém

- Ei ei gatinha, eu não quero ter que te apagar de novo. -Ele levanta as mãos.

-Aponto a arma na cabeça dele quando o vejo levantando lentamente. - Fica parado ou eu atiro em você e acabo com essa merda aqui e agora.

Em menos de segundos ele dá um chute na minha mão fazendo a arma escapar da minha mão e cair no chão.

Ele pega rápido a arma e aponta para mim.

- Acho que o jogo virou não? -Ele me puxa e me coloca contra a parede.

- Se você gritar ou tentar dar algum golpe, você morre aqui mesmo.

Ele estava com a arma no meu estômago... A esse ponto eu já não consigo fazer mais nada. Se eu tentar dar qualquer movimento, ele vai me matar.

- Se solta vai, não fica se fazendo de durona. - Deixa alguns beijos no meu pescoço.

- O que você quer comigo Hanma?! -Respiro fundo tentando conter a raiva.

- Não tá claro? Eu quero transar mais uma vez com você agora acordada e depois te enforcar até não poder mais respirar e acabar morrendo. -O garoto disse enquanto começava a colocar sua mão em meu corpo.

- Porque você quer fazer isso comigo? -Olho para os lados.

- Para me vingar do seu irmão, ele tentou matar meu melhor amigo, Tetta Kisaki.

- Mas ele não matou! Me solta seu idiota. -Acabo dando um chute em seu estômago e ele atira na minha perna.

Ok isso é bem ruim... mas eu consigo continuar se eu fizer ele se cansar.

- Ah sua vadia, não pense que vai ser tão fácil assim escapar de mim. -Ele dá um soco no meu rosto e caio no chão com o impacto.

Começo a sentir muita dor na minha perna mas ignoro e dou uma rasteira nele fazendo ele cair no chão também, fico encima do Garoto e começo a dar vários socos no rosto dele. Quando vejo que ele tinha apagado, tento levantar e escuto ele se levantando e indo até mim.

- Você não desiste mesmo em garoto? Ponha-se no seu lugar, ou terei que te dar uma lição.

- Você vai pagar por isso sua puta. -Ele vem em minha direção com raiva e pego a arma atirando no braço dele.

- Quer continuar isso benzinho? Você já tá todo fudido. -Vejo que minha boca não parava de sangrar e percebo que tinha cortado a mesma quando cai no chão.

- Você também está, e eu não vou perder para uma garota como você. -Ele dá um chute em meu estômago junto com um soco no meu queixo.

- Droga...não vai ter jeito, você não me dá escolhas. -Levanto minha cabeça sorrindo e vou até ele, e tento dar um chute com força em seu rosto.

- Você vai morrer aqui seu merda. -Começo a enforcar Hanma quando ele cai no chão. Ele segura minhas mãos na tentativa de me parar mas é falho.

- Ok então, vou fazer você ter uma morte mais rápida. -Olho para a perna dele onde tinha uma faca, pego e enfio na garganta do mesmo, arrastando para baixo fazendo abrir e o sangue jorrar no meu rosto.

Saio de cima dele ofegante e passo a língua no sangue dele que tinha caído na minha boca.

Rasgo a camisa do garoto e amarro em minha perna machucada.