O amor está em jogo (CAMREN)

Cap 23

volteiii meus lindx, esse cap vai ser um pov somente da lauren, é cap curto só para saciar um pouco a sede de vcs. Prometo que voltarei em breve com os pov's da camz

boa leituraaaa❤️

________

                  Point of view - Lauren Jauregui

Um, dois, três meses após o episódio no prédio dos Mny's. Três longos e dolorosos meses sem nenhuma notícia de Camila, tentei ligar algumas vezes mas sempre caia na caixa postal então resolvi desistir de vez dessa ideia de tentar uma reconciliação, o que fiz foi tão errado quanto a quando judas traiu jesus. Eu nunca mais teria de volta a confiança da minha latina.

- Toma. - Drake jogou um envelope marrom e eu o peguei.

- O que é isso? - Abri o envelope e haviam algumas notas de cem dólares dentro.

- Nós estamos faturando o triplo do que faturávamos antes, esse é seu salário. - Sorriu.

- Vai se fuder, Drake. - Guardei o dinheiro e joguei o envelope de volta para ele.

- Se não fosse por você, nós ainda estaríamos lá embaixo. Vamos aceite. - Deslizou novamente o pacote sobre sua mesa.

- Sabe que eu nunca quis dinheiro sujo. - Revirei os olhos.

- Então porque continua trabalhando comigo? - Acendeu um charuto.

- Por consideração, sabe que nunca lhe deixei na mão. - Levantei e caminhei em direção a grande janela de vidro encarando a vista a minha frente.

- E é exatamente por isso que você merece parte do nosso patrimônio.

- Eu posso até merecer, mas não quero. - Massageei minhas têmporas.

- Tudo bem então, madame. - Riu. - No fim terá milhões na sua conta depositados.

- Acho que vou para casa. - Peguei minha jaqueta. - Qualquer coisa me ligue.

- Pode deixar. - Assentiu.

Havia comprado um carro novo, aquele me trazia lembranças não muito agradáveis sem contar que estava velho e após a fuga ficou pior. Chegando ao meu apartamento percebi que havia um par de tênis desconhecidos por mim no carpete ao lado da porta, fechei a porta sem fazer muito barulho e saquei a pistola que estava em minha cintura, tirei meus sapatos e caminhei devagar até a sala apontando a arma, avistei Taylor sentada no sofá com uma expressão não muito agradável em seu rosto.

- Que susto, garota! - Coloquei a mão sobre o seio, desarmei a pistola e a coloquei de volta na cintura.

- Foi você, não foi? - Minha irmã levantou e cruzou os braços.

- Também estava com saudades, irmãzinha. - Sorri sem mostrar os dentes e caminhei em direção ao cofre que havia embaixo do balcão da cozinha onde eu guardava minha pistola, Taylor veio atrás de mim.

- Lauren não desvia do assunto, porra! - Aumentou o tom de voz.

- O que você quer Taylor? E o que eu fiz? - Revirei os olhos.

- Essa droga que aconteceu em uma máfia rival. Está em todos os sites de notícias. - Ela apontou para uma notícia que tomava conta da tela de seu celular. - Por que ainda pergunto? Claro que foi você.

- Merda. - Li a manchete onde estava escrito sobre. - Como encontrou isso?

- Não interessa Lauren. A que ponto você chegou, inferno. - Taylor tinha seu tom de voz trêmulo. - Você tirou vidas, Lauren. Vidas!