Cap. 2

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Megan

-É, e eu sou a Megan Fox - cruzo os braços - você é no máximo o filho do diretor.

-Você sabe que o antigo diretor morreu né? - ele pergunta.

-Sim - não - eu fiquei sabendo - eu não fazia ideia.

-Pois então, eu sou o filho dele. E agora sou seu diretor.

Me sento na cadeira de frente pra ele e coloco minhas duas mãos embaixo do queixo.

-Então... Senhor diretor - sorrio cínica - quantos anos o senhor tem?

Ele me olha e lança um sorriso. E é O SORRISO.

-Bom... Cara aluna - ele entra no meu joguinho - minha idade aqui não é relevante. O importante é o porquê que você está na minha sala - ele fala e eu me encosto na cadeira de braços cruzados.

O porquê de eu estar aqui também é relevante.

-Eu encontrei uma vacaranha no meu caminho e tentei matar - dou de ombros.

-E como se chama essa vacaranha? - ele me olha.

-Bryanna - penso um pouco - a, e senhor diretor. Cuidado com a vacaranha, ela vai avançar em você igual um leão atrás de uma presa - sorrio.

-E por que ela faria isso?

-Hmmmmm - coloco a mão embaixo do queixo - prefiro não responder.

É porquê tu é um gato gostoso, que SE não fosse meu diretor até eu ia querer te usar como banco.

-Senhor diretor, se você não se importa, já bateu o sinal e agora é a minha aula preferida. Se você me liberar você não vai mais me ver aqui tão cedo - sorrio sem mostrar os dentes.

-Primeiro: meu nome não é senhor diretor - interrompo ele.

-Agora é.

-E segundo: eu vou te liberar, mais se você aparecer aqui de novo, vai ter que limpar a escola.

-Tá tá - me levanto - até nunca mais, senhor diretor.

(...)

-Eu achei que você não ia aparecer aqui de novo - o diretor fala me olhando.

-Pessoas mentem - dou de ombros e ele balança a cabeça em negação.

-Como prometido, você vai limpar o pátio e a minha sala.

-Mas é folgado né - cochicho pra mim mesma.

-O que disse? - ele me olha.

-Eu disse que tá te faltando buceta - cruzo os braços.

-E com esse seu comportamento deve tá te faltando pika.

-Pra um diretor, você é muito sem noção - olho feio pra ele.

-E para uma aluna você é muito atrevida - ele me encara da mesma forma.

-Esse é o meu charme - faço charminho com o cabelo.

-Depois da aula eu vou te buscar na sua sala - ele fala e eu me levanto.

-Passar bem, senhor diretor - saio andando.

(...)

-Se você continuar esfregando desse jeito não vai sair nunca - o diretor fala sentado em cima de uma das mesas do refeitório.

Ele já estava com os cabelos todo bagunçados, estava sem seu paletó com 4 botões da sua camisa social abertos. Um pedacinho de mal caminho.

-Se eu tô fazendo errado, faça você - olho pra ele e mostro a língua.

-A educação mandou comprimentos - ele fala.

-E eu mandei ela tomar no cu - esfrego o chão mais forte - CARALHO QUE QUE ESSES ANIMAIS COMEM? NÃO SAI ESSE CACETE - chuto um banco do refeitório.

-Opa, calma aí - o diretor fala - isso aí custou caro.

-Caro vai ficar sua rinoplastia quando eu der um soco nesse teu narigão - olho feio pra ele e volto esfregar.

-Eu até te ajudaria... - ele começa a falar.

-Não quero sua ajuda - completo.

-Mas esse é o seu castigo - ele deita na mesa do refeitório.

-Como se o senhor diretor certinho soubesse limpar alguma coisa, aposto que você paga as pessoas pra limparem as coisas pra você - jogo o esfregão no chão - terminei esse negócio.
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Continua...

O Diretor Onde histórias criam vida. Descubra agora