Cap. 6

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Megan

-Ah não, me recuso a lavar o banheiro - cruzo os braços - aí você já tá fazendo trabalho escravo.

-Me acompanhe, e você vai entender o porquê de você limpar o banheiro.

Ele vai em direção ao banheiro e eu vou atrás dele, assim que paramos em frente ao banheiro feminino ele abre a porta revelando muitas coisas escritas a batom no espelho.

"Megan, a piranha que pega professores" "A Megan Fox falsificada" "A puta dos professores"

Ah para, o professor de ciências me deu um beijo CONTRA A MINHA VONTADE e agora eu sou a mais nova puta, cuzinho dos professores?

-E por que eu tenho que limpar o que eu nem escrevi? - pergunto olhando pra ele irritada.

-Você pegou o professor, tá aí sua punição - ele fala e me entrega um pano e um álcool.

-Eu vou cortar seu pinto fora e dar pro meu coelho - cochicho pra mim mesma.

(...)

-Você sabe que não precisa ficar me dando carona né? Você é meu diretor, não meu Uber - digo.

Depois de passar 2hrs limpando o batom do espelho, o Iam me ofereceu uma carona, pela qual eu neguei lógico, mas ele me forçou a ir, já que tava nevando pra caralho.

-Eu meio que me sinto obrigado - ele fala sem olhar pra mim - eu te deixei até mais tarde, eu que tenho que te levar pra casa.

-Tá tanto faz - pego meu celular.

Olha, eu tenho muito alto-controle pra não pular nesse machu e beijar ele, ok ele é a cópia barata do Ian Somerhalder, mas ainda sim, melhor que nada né.

-Eita - ele fala e para o carro.

-Ah cara, qual é! - paramos na rua que dava caminho pra minha casa.

Ele estava interditado por conta da neve, não tinha o menor jeito de algum ser vivo passar por ali sem morrer congelado.

-E agora? - pergunto.

-O jeito é te levar pra minha casa - Iam fala.

-Ah mais nem fudendo, me deixa aqui que eu vou pra casa de vassoura - falo e ele ri.

-Calma louca, eu não vou fazer nada com você.

-Sabia que eu tenho birra de você? - digo e ele me olha surpreso - é! Você se faz de bonzinho, mas é um diretor insuportável que coloca seus alunos pra limpar o pátio da escola - cruzo os braços e me afundo no banco do carro.

-Se você não aprontasse tanto, não iria ter necessidade disso - ele fala.

-Seu irmão é bem mais legal - cochicho pra mim mesma.

-O que disse? - ele pergunta.

-Nada não coroa.

-Da pra parar de me chamar de coroa? - ele fala entrando em uma garagem.

Eu nem percebi que ele já tava indo pra casa dele.

-Não, coroa, você é velho.

-Você nem sabe a minha idade - ele fala e eu dou de ombros.

-Foda-se

-Tenta acertar - ele estaciona o carro.

Olho pro rosto dele admirando o mesmo, como pode Deus fazer uns meninos tão feios, e outros tão magníficos?

-29 - digo.

-Errou. 26 - ele fala e o meu queixo cai.

-Se tu não fosse meu diretor, eu daria uns pegas em você - olhei pra ele e sorri.

-Digo o mesmo - ele me olha e me lança uma piscadela.
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Continua...

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