Megan, uma garota de 18 anos que ama arrumar uma confusão e mexer com quem tá quieto, Deus perdoa, mas ela não. Não importa o que você fez, ela vai jogar na sua cara até quando você estiver a sete palmos da terra.
Iam Barone, um homem de 26 anos que...
-Já pensou a gasolina do carro acabar, e o carro começar a descer - falei com a cabeça escorada no vidro do carro.
-Larga mão de ser pessimista menina - Iam deu um tapa na minha cabeça.
-Tô só falando - dei de ombros - essa subida é quase reta. Já pensou se você engata a marcha errada?
-Cala boca vai Megan - ele acelerou.
-Aí caralho, sinto que vou morrer hoje - falei segunda do forte na porta do carro.
-Fica tranquila, que se você morrer vai ser porquê eu te matei.
-Não exagera, eu sei que você não vive sem mim.
-Quem disse?
-Isso é nítido, meu amor. Quem é que vai te incomodar? Ir na sua sala no meio das aulas?
-Tem várias alunas que podem fazer isso - ele deu de ombros.
-Então para o carro que eu vou descer, daí você volta pra pegar qualquer aluna - coloquei a mão no botão que apertava pra liberar que as portas fossem abertas.
-Sem chance, agora a gente já chegou - ele estacionou o carro.
Olhei para a vista na minha frente, ele tinha levado a gente pra uma cachoeira, só que na parte de cima dela.
Onde o rio descia pela grande e alta cachoeira em uma velocidade alucinante. Em volta do rio tinha várias flores.
Pra ser mais específica, vários girassóis e rosas vermelhas, de todos os tamanhos, e bem na beira do rio, pequenas pedras davam um enfeite a ele.
Dando uma aparência de que alguém passou horas colocando aquelas pedras em volta do rio.
Desci do carro e um vento forte fez os meus cabelos voarem, o cheiro de terra molhada, e o aroma de flores era incrível.
Me aproximei do rio e coloquei minha mão sobre a água, sentido a força com que ela ia em direção a cachoeira.
A água era gelada, mas refrescante ao mesmo tempo, sentei no chão e fiquei brincando com a água do rio, jogando pra frente e pra trás.
-Você tá parecendo minha sobrinha quando veio aqui. - Iam falou chegando do meu lado.
-A única diferença era que ela tentou pular no rio e quase morreu afogada - ele completou fazendo uma careta e eu ri.
-Talvez seja uma coisa que eu tente fazer - joguei água na sua direção.
-Você poderia, mas eu não te trouxe aqui pra você tentar pular de uma cachoeira. - olhei na sua direção com uma sobrancelha erguida.
Então, em uma velocidade e tanto, ele se aproximou colocando uma de seus mãos no meu rosto e me beijou.
Seu beijo era lento e calmo, mas ao mesmo tempo, urgente. Sua língua pediu passagem e eu deixei, então ele liberou um pouco do seu peso, me deitando sobre o lençol de flores e ficando sobre mim.
Ele me beijou de uma forma intensa, como se fosse o nosso primeiro beijo, então, na velocidade que ele me beijou, ele parou de me beijar.
Olhei pra ele com a sobrancelha erguida em protesto, ele sorriu cínico e se sentou ao meu lado.
-Piquenique? - ele apontou para a cesta que eu nem reparei que estava do seu lado.
-Tem morango? - perguntei ainda deitada no chão.
-Sim senhora.
-Então sim - me sentei animada.
Iam se levantou e arrumou a toalha no chão, onde tinha menos flores, me levantei e fui em direção a toalha, sentado nela.
Ele colocou as coisas na toalha e nós comemos enquanto conversávamos sobre assuntos leves.
(...)
-Eu voto pra gente pra aquele chalé - falei cruzando os braços.
-Você não tem que querer nada - Iam deu um peteleco na minha testa.
-Tenho sim. - abri a porta do carro e sentei no banco ainda emburrada.
-Larga mão de ser mimada - ele entrou no carro.
-Eu não sou mimada, só gosto que façam o que eu quero - resmunguei.
-Imagina se fosse então né - ele murmurou e ligou o carro.
Eu não sei em que momento, mas eu apaguei completamente. Acordei com uma cutucada na costela forte o suficiente pra tirar alguém do estado vegetativo de 20 anos.
-Chegamos - Iam falou.
Abri os olhos preguiçosamente e olhei em volta.
Ele realmente veio no chalé.
Desci do carro e corri em direção a porta, tentei abrir mas ela tava trancada, Iam apareceu atrás de mim, passando o braço direito do meu lado, perto do meu ouvido, e colocando a chave no trinco da porta.
Ele abriu-a e antes que eu entrasse, ele segurou a minha cintura e depositou um beijo na minha nuca, em seguida, levou seus lábios ao meu ouvido e sussurrou:
-Bem-vinda a minha humilde segunda residência, aonde eu irei te fazer cada vez mais minha, em cada cômodo dessa casa. _________________________________________________
Continua...
Amorzinhos, primeiro eu quero me desculpar por demorar tanto pra postar o capítulo, tô enrolada aqui com várias coisas da escola, trabalho e fudida na minha vida amorosa, então tive um bloqueio de criatividade.
E segundo: andei observando a fic e tô muito feliz com o desenvolvimento dela, e percebi que já enjoei da capa dela, então decidi trocar por essa:
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