O preço da Nobreza - Nozel Silva [CONCLUÍDO]

Capítulo 13

Kira

Depois do "aviso" de Nozel, fomos até uma sala,  lá nos serviram um jantar simples e muito delicioso. Nozel, primeiro deu uma olhada com nojo e depois que provou ficou com uma carinha feliz. O que já era de se esperar.

Eu me sinto nervosa, nunca me senti assim. Meu corpo está arrepiado. Não sei de verdade o que acontece com esse homem, em uma hora ele está distante e na outra ele tenta me seduzir.

- O que tanto pensa? - Ele pergunta ao meu lado.

- Nada Não.

Ele me encara fixamente, seus olhos parecem querer ler minha alma.

- Você mente muito mal. - Seus olhos não desviam por nada. - Quando você mente desvia rapidamente os olhos, sem contar que começa a mexer as mãos.

Eu fico literalmente de boca aberta, ele tem me observado mesmo?

- Como?

- Eu percebi, simples assim. Toda vez que você ta feliz começa a rir, seus olhos adquirem um brilho incrível. Quando fica brava no seu rosto se forma uma caranca, seus olhos escurecem e aquela luz que irradia some. E quando você mente... Desvia por um segundo os olhos, mexe as mãos nervosamente. Parece quase um tique nervoso.

O encaro sem saber que falar, nunca na minha vida eu pensaria que ele repara tanto em mim.

Ficamos parados apenas nos encarando, o silêncio que se instaura é confortável e um pouco estranho, nenhum dos dois sabe o que falar.

- Com licença senhorita Kira... - A senhora chega nos tirando do transe em que estávamos. - O quarto de vocês já está pronto.

- Obrigada!

A agradeço e ela se retira rapido do local.

- Podemos ir? - Nozel pergunta já em pé. Ele parece até com pressa.

É então que eu lembro do que ele disse antes. Um nervoso começa a passar pelo meu corpo outra vez.

Que droga.

O corredor até o quarto parece não ter fim, não lembrava que ele poderia ser tão longo.

- Você pensa demais. - Nozel ri parando em frente a uma porta.

É ele tem razão, estou pensando demais e começando a ficar maluca.

O quarto é grande, no centro tem uma cama de casal com lençóis brancos, ao lado uma cômoda pequena e no canto uma porta que acredito sem um banheiro.

É um ambiente simples e aconchegante. Entro olhando cada detalhe. Acho que deveria tomar um banho.

Quando começo a caminhar em direção ao banheiro, uma mão segura meu braço.

Com a força usada eu acabo colidindo contra um peito forte e cheiroso. Nozel me segura firme, com um sorrisinho de canto.

Uma das suas mãos segura minha cintura, me mantendo grudada nele. Enquanto a outra mão segura minha nuca, me obrigando a encará-lo. Seu rosto se aproxima devagar, seus lábios são quente e convidativos, quanto tocam os meus me deixando perdida na luxúria do momento.

Ele puxa meu cabelo, me obrigando a corresponder o beijo com a mesma violencia que possuiu, nossas línguas duelam por espaço, nosso corpo implora por mais.

Com uma gentileza estranha, ele me empurra contra a parede, e em um único impulso me levanta no colo, deixando minhas pernas cruzadas em sua cintura.

Ele alisa minhas coxas, sobe para minha bunda e quando ali apertam solta uma risadinha.

O platinado sabe o que faz, e me deixa louca.

- Inesquecível, lembra? - Sua voz rouca no meu ouvido é um pecado.

Ele todo é um pecado.

- Eu... Preciso... De... Você... - Digo com a voz entrecortada, entre gemidos e sussurros.

O homem ri enquanto sua língua quente e molhada explora a pele do meu pescoço, deixando pequenas mordidas no local.

Meu corpo implora por liberação, implora por ele.

- Sem pressa... - Eu juro que tento, mas é impossível.

Ainda me segurando no colo ele me carrega até a cama, me deita ali e começa a remover minha roupa.

A camiseta é a primeira peça a sumir do meu corpo. Ele tira devagar, olhando cada detalhe sem desviar os olhos do meu corpo. Sua boca deixa beijos e mordidas por cada canto de pele exposta.

- Nozel...

- A noite apenas começou... Ruivinha.