𝐔𝐦𝐚 𝐥𝐮𝐭𝐚 𝐦𝐨𝐫𝐭𝐚𝐥 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐯𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐞𝐜̧𝐚𝐫 envolvendo os experiêntes soldados de Jadeíta, e o até então dado como mago mais forte - após o falecimento de seu pai - Santiago Vylachrus. Os soldados estavam convencidos de sua vitória, já que julgaram pelo número, a covarde conta: uma tropa de soldados contra um único feiticeiro. Antes de atacarem, eles tentaram levar Santiago tranquilamente em um diálogo, mas não foi muito conveniente.
Desmaiar o primeiro grupo de soldados com um feitiço de gás alucinógeno foi simples, todos foram caíndo um por um, enquanto inalavam uma estranha fumaça roxa, que faziam eles terem alucinações e acabarem lutando entre si - os mais fracos desmaiavam - a primeira parte executada com sucesso. Santiago corria no meio dos imensos corredores de granito do castelo de Jadeíta, mas não imaginava o que estava por vir.
Passou a sair soldados de todos os lugares, grupos de artilharia e até feiticeiros atrás dele. A missão secreta se tornou pública, é como se alguém soubesse que ele estava no castelo o tempo todo e esperava esse momento, até as rotas que ele seguia coincidia com as do soldados. Santiago encontrou uma porta e a abriu bruscamente com o ombro, a abertura dava para um salão imenso, estava vazio sem mobília, menos pessoas. Tinha grandes janelas de vidro sem grades, uma ótima oportunidade. Ao chegar próximo da janela, Santiago se deparou com uma altura supreendente, impossível pular dalí, a morte estava escrita. Quando menos esperava um grupo de soldados liderado pelo próprio Chris, entrou na sala.
- Renda-se, moleque. - A voz rouca do comandante de olhos verdes e cabelos loiros ecoou no salão. Ele fez um gesto e alguns de seus homens apontaram suas armas.
Santiago deu um passo a frente e um sorriso de canto, respirando fundo como se estivesse entediado, como se aquilo não fosse nada para ele. - Se não, o que vai acontecer?
O comandante cerrou os punhos e os olhos, imapaciente. Mas algo o impedia de agir. - Precisamos da sua carcaça viva, então obedeça se não quiser levar um tiro.
Para facilitar seus movimentos, Santiago retirou seu sobretudo e puxou sua gravata, jogou no chão de modo despresível e logo falou - Estou na sua frente, o que te impede de atirar? - cruzou os braço - ah, já sei. Acontece que ela me quer vivo, sou valioso demais para morrer. - lançou um sorriso sínico - diferente de você que se morresse, ninguém daria falta.
O coronel arrelagou os olhos e levantou sua postura, uma mistura de raiva e medo se fez em sua expressão. O fim de alguém está próximo.
- Tsc. Posso atirar em você e dizer que foi um acidente, não se ache rapaz. - O coronel rebate no mesmo tom.
Uma estranha áurea roxas com falhas brancas passou a emanar do corpo de Santiago, passeava entre suas mãos, seus olhos cor de ametista estavam mais claros que o normal, refletiam poder, transpareciam ódio. Os soldados ficaram um pouco receosos, e trocaram olhares uns com os outros. Santiago deu leves passos que ecoavam no salão, quando ficou a três metros de Chris, ergueu sua mão, com a palma da mão aberta e os dedos em espiral, o feitiço parecia brotar no meio do nada, agressivo e vilento, o poder girando como um furacão avançou até o coronel, o perfurando bem ao meio do peito como uma lança que se desfez ápos o ato. Chris colocou a mão sob o ferimento e logo tossiu, levando a mão a boca que respingava sangue. Seu uniforme não ficou diferente, o restante da tropa, observava o coronel cair de joelhos aos pés do mago, que encarava Chris com desdenho.
Santiago deu de ombros - Foi um acidente. - Ao finalizar da fala, Chris termina de decair, manchando o chão com seu sangue, deixando para trás o que forá em outras épocas um legado. O mago levou as mãos ao bolso. Encarando a tropa de soldados que suava frio, mas não desfazia sua pose defensiva. Santiago olhou para o corpo de Chris ao chão e pegou a espada do coronel. Uma espada fina, de um material diferente, leve mas afiada como os dentes de um dragão. Ele apontou a espada para o grupo de homens.
- Lutem como homens, para honrar a morte de vocês.
Os outros, sem opções largaram as armas e empunharam suas espadas, todos prontos foram avançando aos poucos. Não parecia um problema para Santiago lutar cotra dezenas de homens a mais que ele, o barulho do metal batendo entre espadas ecoava no salão, cada hora um soldado deixava apenas lembranças a sua famílía, ele atacava como as notas de uma canção de ópera, deslizava pelo salão como uma valsa. Sua camisa branca agora está manchada do sangue que respinga dos soldados que cruzaram seu caminho, até etão ele saia vitorioso, jogando a espada no chão e correndo pelos corredores sem se preocupar com os corpos no chão do salão.
Mais uma vez tentando fugir do castelo, finalmente encontra uma saída, antes de passar pelas colunas da entrada principal, uma forte dor ataca o peito de Santiago, ele continua a correr, segurando camisa firmemente - como se pressionando o local infermo - talvez, finalmente a barreira tenha feito algum efeito.
Lutar contra pessoas comuns não se iguala nada a lutar contra feiticeiros ainda mais reais - os que são escolhidos a dedo pela rainha para protege-lá, sua guarda pessoal - que agora avança contra o filho de Damian.As pessoas corriam ao ver o show de luzes que os feitiços causavam na faixada do castelo, Santiago desviava de algumas rajadas, mas era facilmente afetado por outras, em uma das suas tentativas de atacar, acabou levando um golpe que o jogou contra uma das colunas do palácio. muitos feiticeiros lutando em um lugar só, com diversas funcionalidades. O céu de Jadeíta escurecia, e pingava gotas fortes de água, a chuva causa vantagem á Santiago, que anula o poder dos feiticeiros de fogo, e lhe dá força para usar seu trunfo, mas apenas no final. Ele levanta aos trapos no meio da coluna destruída, e abaixa no chão, coloca a palma inteira da sua mão no chão e fala algumas palavras, em menos de segundos o chão de Jadeíta racha a quilômetros, fazendo os feiticeiros despercebidos caírem dentro da rachadura que ninguém sabia o fim. A chuva firmou e sobraram poucos deles, a guarda pessoal da rainha não é tão forte assim. Os últimos foram presos em barreiras, sugando o poder deles e passando para Santiago.
Correr com tantos ferimentos causados por feitiços fica pior, ele já está mais fraco que o normal devido a barreira de absorção de Jadeíta. Ele se esforça um pouco, dá passos pesados porém rápidos, mas não corre, segurando um ferimento na região lateral da barriga. Uma tropa de homens o cerca, ele encara todos tentando achar uma saída mas sem chance. Em seu pior estado, agora sim uma simples bala acabaria com a vida dele. Seus olhos já não possuem o brilho do início da luta e fazer um feitiço agora lhe custaria muito. Ele se ajoelha no chão e a dor no peito ainda o persegue. Os soldados esperam algo para prendê-lo: Nadja, em pessoa indo encher seu ego com a imagem de um inimigo forte sendo reduzido a pó no chão. Ela segura as barras do vestido branco para não sujar na lama, olha com supeioridade com seus olhos azuis profundos para Santiago, que em toda sua fraqueza não deixa de a encarar de volta.
- O que estão esperando? Acabem com ele! - Ela ordena
Um golpe a nuca de Santiago com um objeto não compreendido é o suficiente; acabou tudo. O plano da rainha foi de vento a pompa, enquanto o dele falhou a metade, os soldados prendem suas mãos com correntes grossas enquanto a chuva caí sobre seu corpo frio, sem forças. Ele fechava os olhos aos poucos, inconsiente, sua visão estava turva e a única coisa que ouvia era o barulho das botas de ferro da armadura dos soldados se enxarcarem na lama, talvez para o futuro que o esperava, ele concluíu bem sua missão.
" 𝑴𝒆 𝒅𝒆𝒔𝒄𝒖𝒍𝒑𝒆, 𝑨𝒗𝒊𝒍𝒍𝒂."
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Last Woman
Ficção Geral- Um simples achado te faz viver uma nova vida, repleta de aventuras, perdas, ações inesperadas e de brinde, um romance. Como que Ávilla vai se sair passando por tantas coisas nunca vividas em tão pouco tempo? E qual o seu real objetivo? ━─━────༺༻─...