Ainda falta você experimentar algo - Cap 5

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Chegamos ao bar naquele dia quase atrasados e seu Carlos já me deu uma cópia da chave alegando que ele não ficava no bar pela manhã, já que era mais pra limpeza ou organização e quase não tinha clientes. Falou ainda pra eu ficar de olho em André e não fazer o trabalho de meu irmão, meu trabalho ali era um só e não incluía passar a mão na cabeça de André.

Assim que seu Carlos saiu, André abaixou a porta do bar novamente, me agarrou e disse:

- Passa a mão na cabeça do meu pau. (Passei mesmo, passei e apertei).

- Não me provoca. Nem parece que gozou litros mais cedo.

- E já quero gozar novamente. Me chupa aqui rapidão. Sempre quis fazer isso no trabalho e ficou faltando uma bela chupada sua em mim hoje. (Eu gostei da ideia de fazer algo ainda mais arriscado e proibido. Não estava me reconhecendo, mas estava adorando).

Não tinha como negar. Então chupei, chupei muito, me dediquei no boquete, dei meu nome como dizem. Comecei com movimentos lentos, pequenas lambidas e fui aumentando a intensidade, também chupei as bolas, já que sabia que ele tinha gostado antes, até que ele gozou na minha boca. Engoli tudo e recebi um copo de André.

- Bebe pra não ficar com o gosto na boca. (Nem pensei e virei tudo).

- TÁ LOUCO ANDRÉ? (Eu disse puto me recuperando da ardência na garganta devido a cachaça que tinha descido rasgando tudo.).

- Kkkkkkkkk era pra beber devagar, só pra limpar a boca. (Ele se divertia com minhas caretas).

- Eu nunca tinha bebido antes seu idiota, nem sei como isso vai reagir no meu corpo.

- Desculpa Mi. Tu trabalha em bar caralho, como ia saber que tu vê tanta bebida e nunca provou nenhuma? Eu só faço merda mesmo. Te prometi ser um bom irmão e já falhei no primeiro dia que fiquei mais tempo perto de você. BURRO, BURRO, BURRO. (Dava até pena de ver ele falando e batendo na própria cabeça).

- Calma, eu também não sou de areia e tenho que aprender a lidar com você.

Enfim, depois disso o tempo voou. Fiquei admirado com a organização de painho com aquela cozinha apertada do bar, tudo muito bem marcado e com a letra dele mesmo. Isso facilitou meu trabalho ali. Nem cheguei a ver mais seu Carlos naquele dia. André toda hora dava um tapa na minha bunda ou uma sarrada, parecia um animal no cio, mas era muito bom.

O dia passou rapidamente, trabalhamos como nunca. Meu patrão não gostou nada de saber que eu estava trabalhando em outro bar, já que eram meus caldos, principalmente o de sururu, que atraia as famílias para o bar e fazia não ter só bêbado fedorentos. Mas apesar dele ser emocionalmente instável, não poderia nem reclamar, pois sabia que eu não estava nem aí pra nada e qualquer pressão, por menor que fosse, eu nem pediria as contas, simplesmente abandonaria o trabalho como já tinha feito antes.

Cheguei em casa e meu irmão já estava lá, estranhei, pois o bar de seu Carlos era sempre mais difícil de fechar do que o meu, por causa dos fregueses que ficavam pedindo a saideira e nunca saiam.

- O que aconteceu André que você já está em casa?

- Seu Carlos está gripado, nem foi trabalhar. Aí fechei o bar mais cedo. (Ele tinha uma expressão de menino travesso no rosto).

- Oxe. Ele estava lá pela manhã. VOCÊ NÃO TEM UM PINGO DE JUÍZO? Todo mundo se conhece nessa merda de cidade. (Eu já estava levantando a voz pra ele nesse momento.).

- EU NÃO ME FODO NAQUELE LUGAR O DIA TODO PRA TE OUVIR FALAR MERDA DEPOIS.

- FALAR MERDA ANDRÉ? POR UM ACASO VOCÊ TEVE JUÍZO?

Irmão também serve pra issoOnde histórias criam vida. Descubra agora