Capítulo 7

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Dara

-Não acredito nisso, Victor - falo quando vejo ele dar seta pra direita entrando em um motel - vamos pra casa, pode ser a sua. A vista da tua janela deve ser incrível. - falo exasperada tentando fazer com que ele mude de ideia mas não funciona.

- Relaxa, só tô querendo entrar na hidromassagem, doutora.

- Podia ter falado antes, tem uma lá em casa - falo e então percebo que fui um pouco grossa com ele - desculpa, é que...

- Se não quiser, tudo bem - ele engata a ré - a gente vai pra casa.

- Não - coloco minha mão sobre a sua - vamos entrar. Pelo pouco que te conheço sei que deve ter planejado isso antes e que provavelmente tem algo especial lá dentro.

Então ele continua o caminho sem nem parar na portaria. Esse safado já tinha tudo planejado mesmo. Estacionou na vaga da última suíte.

- Tô nervosão - ele fala saindo do carro e indo fechar o portão.

- Por quê?

- Fico assim perto de você - da de ombros e pega na minha cintura me conduzindo até a escadaria.

- Mas sou apenas eu.

- Exatamente isso, é você.

Ele passa na minha frente abrindo a porta e eu entro vendo um quarto enorme e com a cama cheia de pétalas de rosa.

- Tu não vai me pedir em namoro, né? - falo brincando enquanto entro no quarto e ele fecha a porta atrás de nós.

- Ainda não, doutora - da risada - Ainda não.

Largo a pequena bolsa em uma bancada e me apoio na parede tirando os saltos vendo ele ligar a hidromassagem e pegar uma garrafa de whisky e servir com gelo e energético pra nós dois.

- Eu amo isso - bebo um gole quando ele me entrega o copo.

- É gostoso demais - me beija - só não ganha de você.

Passo por Victor indo em direção a hidro, largo o meu copo na borda e jogo alguns sais de banho na água.

Começo a tirar o meu vestido e percebo que
ele está mais próximo, deixo a peça cair no chão ficando somente de calcinha e me viro.

- Cê não queria entrar?

Tiro a calcinha e entro sentindo a água quentinha em contato com o meu corpo.

- Vem logo, tá bom demais. - digo me ajeitando.

Ele nega com a cabeça e sorri.

- Na moral, acho que tô no paraíso. - tira o celular do bolso e conecta na caixa de som colocando alguma música pra tocar.

- O show vai ter até trilha sonora - tomo um gole do whisky e o observo.

Ele joga o boné no chão e começa tirando o corta vento e os tênis, depois a camisa de time deixando à mostra todas as suas tatuagens e eu sentia uma imensa vontade de tocar em todas elas. Volto a prestar atenção nos seus movimentos quanto ele desabotoa a calça e puxa pra baixo tirando também as meias, quando penso que ele vai entrar me surpreendo com ele tirando a cueca da Calvin Klein, ficando completamente nú.

DoutoraOnde histórias criam vida. Descubra agora