Estômago soturno,
Tristezas silenciosas,
Reticências fugazes em
Afazeres covardes,
Julgo bisturis,
Mutilando.[ estômago cancerígeno
por engolir borboletas.]Palavras que descem garganta abaixo,
Borboletas que nascem póstumas,
E dores agudas que corroem
Por debaixo da pétrea persona,
De boca amarga.Persona descente,
Que sente o que desce
Subir-lhe em rubor.[borboletas escapando
por entre os dentes.]Maldita língua inchada
Volumada por covardia,
Maldecidas borboletas,
Que tentam escapar
A qualquer custo
Da prisão moldada,
em incertezas do jantar.
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Poesia: Medusa.
Poetry"Entre as milhares de cartas que redijo na mente todos os dias, de todas aquelas palavras que nunca direi por covardia, ou por simplesmente não saber a quem endereçar. De todas as manias e questionamentos da natureza humana que não consigo aceita...