O universo num verso,
desse tolo contramão,
nesse verso do inverso,
de tudo que se pode tocar,
com a sua mão.Nesse universo,
imerso do concreto,
inverso esse verso.Tentando achar sentido
nesse breve e incerto,
que é essa existência
que pede paciência,
até para a morte.Morte, universo sem
termo, sem reverso,
inverso ou verso.Que por sua vez,
irreversível,
mas que não responde
a nenhuma pergunta.Morte muda,
morte surda,
morte absurda.Esse universo,
está precisando de uma correção.Morte muda-surda,
a coitada está precisando,
de um inverso,
essa deficiente,
está precisando de uma operação.Universo;
reverta essa realidade,
será que ninguém percebe,
que a pobre morte,
precisa de atenção?
Daria para alguém,
dar um jeito nessa situação?Na verdade acho que não,
mas o que eu faço é isso,
crio verso.O universo que se vire,
vire verso, reverso, inverso,
imerso, e ache uma solução.Né não?
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Poesia: Medusa.
Poetry"Entre as milhares de cartas que redijo na mente todos os dias, de todas aquelas palavras que nunca direi por covardia, ou por simplesmente não saber a quem endereçar. De todas as manias e questionamentos da natureza humana que não consigo aceita...