O fruto
seco levita
sobre o ventomais uma vez,
aquele que há muito caiu das árvores,
ouve o rugir do céu que eletriza a tristeza.E o vento forte levita-me.
O tempo não curou as feridas,
O tempo não reverteu as escolhas.O temporal,
afaga a alma cansada,
levita-me em seus braços,
e relâmpagos orquestram
a fúria silenciosa.O som e a fúria,
desgrenha os meus cabelos,
e grita mais alto do que eu
jamais poderia gritar.A chuva lava a alma
e o vento empurra o corpo cansado,
em um gargalhar de céu boquiaberto,
que festeja engolindo melancolia.O temporal,
me incita ao festejo.O temporal
me incita a dança.Mas o temporal que sou,
não sabe dançar.
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Poesia: Medusa.
Poetry"Entre as milhares de cartas que redijo na mente todos os dias, de todas aquelas palavras que nunca direi por covardia, ou por simplesmente não saber a quem endereçar. De todas as manias e questionamentos da natureza humana que não consigo aceita...