Capítulo 25 - Eu Quero Você Para Sempre

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Narrador ON

Addison: Estou indo. - A ruiva dá um selinho na esposa. Meredith se encontrava na cama, já era o dia seguinte e ela havia sido liberado do hospital antes das nove da manhã. - Cristina vem ficar com você já que o plantão dela é só a noite. Vou ter uma consulta com Emma hoje para ela e Regina saberem o sexo do bebê, e logo venho para casa ficar com você.

Meredith: Espero que dê tudo certo. Emma está nervosa ultimamente, com todo aquele assunto da avó da Kara. - A loira toca no assunto, sabendo que Addison provavelmente sabia mais do que ela. - Como ficou a custódia da pequena?

Addison: Regina disse que a guarda ainda é de Emma, mas que Gothel tem o direito a visitas e finais de semana. - Addison se recorda do almoçou que teve com a amiga onde ela lê explicava toda aquela burocracia. - Aparentemente Kara está se adaptando muito bem com avó, mas anda tendo atitudes estranhas desde que Emma e Regina contaram do novo irmão. É como se ela rejeitasse a criança por que vai deixar de ser o centro das atenções.

Meredith: Você acha que aquela bruxa pode estar influenciando Kara a isso? - Meredith pergunta preocupada. Ultimamente, Kara tem passado muito tempo na casa das médicas nos dias de semana, já que Lena fazia suas aulas de piano na parte da tarde, e Emma e Regina estavam se dedicando a deixar tudo pronto para o bebê. - Lembra aquele dia que ela falou que o bebê seria um incômodo? Ou a vez que disse que não queria ter mais ar para ter atenção.

Addison: Eu já falei com Regina para que a levasse em um psicólogo, mas ela não me escuta! Fala que é coisa de criança com ciúmes. - Addison se senta na cama e entrelaça sua mão a da esposa. - Kara vem ficar aqui hoje? - Meredith nega. - Então na próxima semana que ela ficar aqui, converse com ela. Mas não sei porque, eu tô sentindo que hoje o dia não vai ser legal.

Meredith: Eu espero que seja só um pressentimento. - Meredith deposita um selinho rápido nos lábios de Addison. Ambas queriam prolongar aquele momento, mas o pager da ruiva tocou logo em seguida. - Vá logo ou vai se atrasar. Mande um beijo para  elas na consulta. - Ela se referiu a Regina e Emma. - Eu te amo.

Addison: Eu te amo.

[...]

Callie: Addison, se você olhar mais uma vez para esse telefone eu juro que jogo ele no poço do elevador! - Callie se pronúncia ao ver a ruiva olhar pela vigésima vez para o celular. - Cristina te passa mensagens a cada uma hora, não precisa de todo esse desespero.

Addison: Desculpa, é que... - A ruiva não deixa transparecer o medo que ainda lhe rondava de Meredith perder aquele bebê depois de tudo o que passaram. O trauma pela morte do filho nunca foi superado, apenas guardado em um lugar muito profundo de sua mente. - Eu tenho medo. - Sua voz sai com pesar e tristeza.

Callie: Ei... Seu filho vai nascer saudável e forte. - A ortopedista tentava colocar o ânimo de sua amiga para cima. - Esquece esse assunto um pouco. Me conta, já decidiram algum nome?

Addison: Meredith queria colocar Mark ou George. - Nomes tão significativos em suas vidas de dois homens que morreram como heróis, e não puderam ver tudo o que estava se passando. - Mas ainda não decidimos entre os dois, e também não gostamos de nenhum outro que vimos. - O elevador se abre e as duas adentram apertando o botão da ala onde tinham seus respectivos exames. - Eu confesso que estou ansiosa. Já estamos quase no quinto mês, e não consigo segurar a vontade de ter meu filho em meus braços. - Um sorriso brota em seus lábios. Sua mente lhe recordando os vários sonhos em que seu pequeno Connor aparecia e falava que no momento certo voltaria para seus braços, e realmente sua promessa foi cumprida. Quando o elevador chega ao seu andar, ambas se despedem e vai para lados opostos.

I Want To The Only OneOnde histórias criam vida. Descubra agora