I Want To The Only One

Capítulo 12 - Caso Encerrado - Parte 2

Narrador ON

Cora estava sentada em sua cadeira de couro vermelha com seus óculos meia lua na ponta do nariz enquanto analisava os documentos que a assistente social de Zola havia lhe entregado.

A mulher de nariz arrebitado reprimiu um sorriso ao ver todos os vídeos que foram gravados com a pequena e o casal de cirurgiãs. Então, graças a isso, ela decidiu que era injusto que a guarda da menina fosse decidida na frente de todos.

Uma batida na porta foi ouvida e um dos guardas avisou que o casal já estava no corredor e se poderiam entrar. Cora apenas acenou positivamente e o rapaz deixou que elas passassem.
Meredith e Addison entraram meio acanhadas, mas admiradas com a beleza da sala da juíza. Zola estava no colo de Meredith, suas mãozinhas pequenas e gordinhas enrolando uma mecha do cabelo da loira, mas seu rosto estava recostado em seu ombro, e seu olhar infantil fixado em uma foto que tinha na parede.

Cora: Essa é minha família pequena Zola. - Cora se levantou de sua cadeira e se aproximou das mulheres. - Aquela é minha filha Regina, minha neta Lena e minha esposa Lilian. - Cora tinha a voz suave e apontava para as mulheres que estavam no grande quadro pendurado em sua parede. - Agora, porque você não fica com a tia Rô e me deixa conversar com suas mães? - A menina olhou, parecia que estava entendendo tudo o que a mais velha disse. Ela deu um pequeno sorriso e esticou os braços em direção de Cora, que a pegou meio sem jeito e recebeu um beijo da pequena, arrancando sorriso de todos da sala.

A assistente social entrou assim que foi chamada e em menos de dois minutos levou Zola para a sala ao lado.
Cora pediu que Addison e Meredith se sentassem, e assim foi feito. Elas ficaram alguns minutos sem falar nada até que Addison quebrasse o silêncio.

Addison: Algum problema meritíssima? - A ruiva pergunta aflita, pois estava com medo que algo tivesse acontecido.

Cora: Queria falar com vocês a sós. E por favor senhora Montgomery, não estamos no tribunal, pode me tratar por você. - Addison confirma e segura a mão de Meredith que ainda não entendia nada. - Antes quero saber se sua esposa está melhor?

Addison: Ela conseguiu se acalmar depois de ficar um pouco com nossa filha. - A ruiva aperta a mão de Meredith e recebe da mesma um sorriso tímido.

Cora: Sua filha. Era sobre ela que quero falar. - O casal imediatamente se colocam em uma postura tensionada. Milhares de pensamentos passaram por suas mentes, e o principal delas era se elas poderiam não conseguir a guarda da menina que já consideravam filha. - Estudei bem o caso de vocês... Obviamente que também levei em conta tudo o que vocês passaram nos últimos cinco dias, e cheguei a decisão de dar a guarda provisória da menina a vocês. - As duas mulheres abriram um sorriso que iluminava qualquer um que vissem. Seus olhos ficaram marejados e em seguida olharam uma para outra apertando suas mãos uma na outra em forma de apoio. - A assistente social irá visitar vocês de quinze em quinze dias, para verificar tudo, se a menina está bem e se recebe bom tratamento. Além claro de ver a rotina de vocês com ela, escola e etc.

Addison: E depois disso teremos a guarda definitiva? - A juíza concorda com um meio sorriso, ela via a felicidade de Addison e de Meredith, e sabia que a menina ficaria em ótimas mãos. - E quanto tempo mais ou menos?

Cora: Se tudo estiver dentro dos conformes, creio que em menos de dois meses. - A mesma se levanta e coloca seus óculos novamente. Cora assina os papéis que estava lendo antes que o casal entrasse e entrega para elas. - Aí dentro estão todos os documentos da menina, assim como certidão de nascimento e também a certidão de guardiãs legais dela. Parabéns, Zola é oficialmente filha de vocês. - O casal se levantou rapidamente, prendendo-se em um abraço enquanto as lágrimas escorriam sobre seus rostos. Os sentimentos a mil por hora de saber que vão poder ir para a casa com sua pequena garotinha.

As duas olharam para a Cora, que segurava as lágrimas para não chorar junto com as novas mamães do momento.

Ambas saíram ao mesmo tempo da sala e seguiram para o tribunal. Em menos de dez minutos a sessão voltou a total vapor, com o advogado de Derek se pondo de pé e chamando Addison para testemunhar.

Brad: Addison. - Ele fala em um tom de intimidade com a ruiva, afinal, eles se conheciam a anos. - Posso lhe tratar pelo nome? - A mulher concorda silenciosamente, não se importando em ouvir um colega lhe chamar pelo primeiro nome. - Vamos lá então. Você foi casada com Derek por exatos dez anos, correto? - Addison confirma. - Pode me relatar o porque do fim do relacionamento?

Addison: Eu trai ele com seu melhor amigo Mark. - Ela fala de uma forma tão tranquila que todos ficam admirados. - Logo depois ele jogou minhas coisas na rua no meio da chuva... Por algum motivo se arrependeu e saiu de casa no dia seguinte. - O advogado faz um sinal para que a mesma prosseguisse. - Fiquei dois meses em um relacionamento com Mark tentando me convencer que eu não tinha jogado meu casamento no lixo a toa, mas no final não deu certo. Eu vim para Seattle e o encontrei em um relacionamento com Meredith, minha esposa. - Ela olha para a loira que lhe devolveu um olhar de apoio. - Os dois terminaram no mesmo dia. Derek e eu nos divorciamos dois meses depois, nisso eu já estava grávida e chegando aos cinco meses de gestação. Infelizmente eu perdi o bebê, e quase entrei em depressão. Meredith me ajudou muito nessa época, e nós nos aproximamos muito, e de amigas fomos para namoradas. Namoramos por dois anos e foi então que eu conheci a Rô e a Zola. - E como se fosse alguma ironia, a menina que estava no colo de Cristina começou a bater palmas com suas mãozinhas, arrancando sorrisos de alguns, principalmente de Cora. - Nos casamos a cinco dias... E foi no dia do nosso casamento que Derek tentou abusar de Meredith.

Brad: Você disse que Derek tentou abusar de sua esposa? - A ruiva concordou. - Mas no passado, pelo que vocês duas me confirmaram, eles tiveram um relacionamento. Porque não acha que eles estavam realmente em um momento íntimo, e talvez sua esposa esteja se fazendo de vítima para prejudicar meu cliente por motivos passados do antigo relacionamento?

Addison: Você está insinuando que minha esposa está inventando um estupro?! - Addison alterou a voz assustando a Meredith, que ficou com medo do que a mulher poderia fazer. - Aquela mulher ficou quatro dias trancada dentro de um quarto sem falar nada, nem uma palavra se quer! Eu fiquei QUATRO dias acordando as duas da manhã porque a mulher que eu amo ficava se debatendo, tendo pesadelos e quando acordava não permitia que eu encostasse nela por pensar que as minhas mãos eram as mãos de Derek. Então não ouse insinuar que minha mulher está inventando, porque você não sofreu um terço do que eu sofri ao lado dela! - O desabafo de Addison pegou a todos de surpresa. Todos, sem exceção, olhavam abismados para a ruiva que tentava controlar sua vontade de pular no pescoço do advogado de seu ex-marido.

XXX: Até porque eu tenho provas que Derek é culpado! - A voz muito bem conhecida por Addison ecoou por todo o tribunal. Todos se viravam, dando de cara com a pessoa que elas menos esperavam naquele momento.

Cora: Ordem! O senhor se identifique! - Cora fez com que sua voz calasse a todos na sala.

XXX: Eu sou Mark Sloan, e aqui em minhas mãos eu tenha a prova de que Derek é culpado.

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Desculpa a demora gente, mas a internet caiu ontem e só voltou hj.

Podem falar, eu aceito o elogio de que essa foi a melhor fic que eu escrevi até hoje. Aí que orgulhoooooo. O que vocês estão achando da história? Façam minha diversão da madrugada nos comentários.

Parece que alguém ama a Addison não é meismo? E parece que alguém ama a Meredith.

Beijos, e até o próximo cap.