005.

1.5K 112 88
                                    

— O que significou aquela cena dentro do shopping?

— Pra você, eu não sei. Pra mim, eu estava acabando com aquele sorriso idiota na cara da Bree e deixando meu recado pro paspalho do Tyler.

Eles chegaram ao prédio dela, Payton dirigiu até um canto longe no estacionamento e subiu os vidros fumê.

— Como assim deixando recado para o Tyler?

Enquanto ela perguntava, o viu travar as portas do carro e soltar ambos os cintos de segurança. Ele afastou um pouco o banco do motorista para trás e a olhou.

— Deixando claro para ele que você é minha agora.

Ela o encarou incrédula.

— Como disse?

— Deixei bem claro pra você ao iniciarmos isso que durante este tempo que estivéssemos juntos, você seria minha assim como eu seria seu. Era este o recado que eu estava passando para ele.

— Payton...

— Cale a boca, Molly.

Ele disse isso e inclinou-se para beijá-la com ardor. O beijo foi furioso, efervescente e intenso.

Molly amoleceu os músculos rígidos em segundos depois que sentiu os lábios dele colando nos seus.

A boca quente dissipou qualquer questionamento que ela tivesse e a ânsia de ser tocada de novo por ele aflorou, dando vazão aos desejos reprimidos.

Ela agarrou-o, retribuindo a carícia com a mesma força e a mesma vontade.

Beijavam-se com fúria, tentando cada um aplacar sua próprias tensões nos lábios um do outro.

O ar faltou e eles se separaram. Com a distância, a consciência de Molly voltou.

Ofegante ela disse:

— O que pensa que está fazendo? Acha que pode falar comigo desta maneira?

Ele riu.

— Ouça-me, Carter, isto é algo que você deve aprender a respeito dos homens, é algo muito importante. Todo e qualquer homem é possessivo. Não importa o quão dócil ele pareça, no fundo, há um animal dominador. Existem homens que controlam isso e homens que não controlam. É instintivo.

— Suponho que você seja parte dos homens que não controlam. — ela disse com deboche.

— Errado. Controlo sim e controlo muito bem, porém é muito difícil fazê-lo com um imbecil babando em cima de sua mulher descaradamente.

Ela engoliu as palavras dele junto com um bolo que se formou em sua garganta.

— Não sou um objeto para ter dono.

— Não falo de possuir você como objeto. Falo de possuir sua atenção, seus desejos, seus sentimentos. Estou certo que me entende. Não é tão diferente assim com as mulheres.

— Isso pode ser até normal, mas não entre nós. Não sou sua mulher.

Ele a encarou com intensidade.

— Sim, você é e será minha mulher por dois meses. Será a mulher a quem eu possuirei com minha alma, a única mulher que levarei para minha cama, a única que dormirá nos meus braços. Mesmo que sejam apenas dois meses, você será minha mulher e será tratada como tal.

— Você está levando isso a sério demais, Moormeier. — ela disse trêmula pelo efeito das palavras dele.

— Sempre levo meus relacionamentos a sério, Molly, não sou um homem desonrado. Se é para ter você comigo, não importa por quanto tempo ou sob quais circunstâncias, será intenso e será pra valer. Também não creio que você seja dada a aventuras.

𝐒𝐄𝐗 𝐂𝐋𝐀𝐒𝐒𝐄𝐒 ᥫ᭡ 𝗉𝖺𝗒𝗍𝗈𝗇 𝗆𝗈𝗈𝗋𝗆𝖾𝗂𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora