008.

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Ela balbuciou quando o ritmo dos seus dedos se alteraram.

Em sua mente, só conseguia vislumbrar o corpo nu e perfeito de Payton sobre o seu, o toque aveludado da língua macia sobre sua carne, o roçar das peles, o calor que emanava dele. Era possível sentir seu cheiro. Ela lançou a língua sobre os lábios e foi possível também sentir seu gosto.

— Queria estar dentro de você, te fazendo minha, possuindo seu corpo, sua alma, com força, Molly, com intensidade e com carinho.

— Ai... Payton... eu...

Ela estremeceu diante do primeiro sinal do orgasmo que chegou quando ela ousou deslizar um dos dedos para dentro de si mesma.

Não conseguiu se conter, não mais. Aquela voz sexy e dominadora sussurrando delícias eróticas em seu ouvido e as lembranças do amor selvagem que ele lhe fazia quando estavam juntos fez seu corpo vibrar, uma dor aguda e viciante lhe transpassou todo o corpo concentrando-se na sua virilha. Molly aumentou o ritmo dos dedos dentro de si, enquanto imitava um gesto anterior de Payton em estimular o clitóris com o polegar enquanto ele ainda lhe sussurrava leves obscenidades no ouvido.

— Vou lhe manter presa na cama, Carter, e vou fazer repetir cada gesto usando minhas mãos, vou amar você sem te dar trégua e uma noite não vai ser o suficiente.

— Minha nossa... Payton!

Ele ouviu o gemido dela sair mais rápido e mais forte e também mais entrecortado e soube que estava chegando ao clímax.

— Continue, querida, mais rápido, mais forte. Vamos, eu quero ouvir você. Quero que goze pra mim, vamos, minha pequena, quero que grite por mim.

Ele aumentou a intensidade das palavras e os dedos de Molly pareciam obedecer ao incentivo e a velocidade que ele empregava.

Ela sentiu o ventre tremer e as mãos perderam o controle, ora fazendo os movimentos dos dedos serem mais frenéticos, ora fazendo apenas pressão. E então Molly sentiu o orgasmo arrebatar-lhe a sanidade.

O gozo veio profundo e estarrecedor e ela gritou, permitiu-se dar um longo, alto e delicioso gemido de prazer.

— Ah,... minha nossa...

Payton também estremeceu, deixou-se render pela mesma onda de prazer que ela, apoiado apenas na imaginação que tinha.

A imagem da mesma gritando de prazer sobre os próprios dedos chamando por ele era absurdamente erótica, ele não precisou mais de nada.

— Molly... — ele gemeu ofegante — Ah, Molly... — nos próximos segundos, tudo o que se pôde ouvir foi a respiração pesada e descompassada de ambos. — Molly... — ele chamou quando recuperou a voz.

Ela estava arriada na cama, olhos semi-cerrados, completamente mole.

— Hum... — gemeu em vez de responder.

— Você foi fantástica! O que achou, linda?

— Maravilhoso! — ela disse.

— Você foi perfeita. Céus, você é sexy até pelo telefone!

Ela riu alto.

— Nossa, Moormeier... — ela ofegou. — Eu estou com um sono absurdo.

Agora foi ele que gargalhou.

— Ah, linda, efeitos colaterais de um bom orgasmo.

— Gostaria que estivesse aqui — ela disse sincera.

— Também gostaria — ele disse. — Faria mais uma coisa se eu te pedir?

— O que seria?

𝐒𝐄𝐗 𝐂𝐋𝐀𝐒𝐒𝐄𝐒 ᥫ᭡ 𝗉𝖺𝗒𝗍𝗈𝗇 𝗆𝗈𝗈𝗋𝗆𝖾𝗂𝖾𝗋Onde histórias criam vida. Descubra agora